ResumoObjetivos: avaliar a Densidade Mineral Óssea (DMO) de sítios específicos na maxila, por meio da Tomografia Computadorizada (TC) Multi-Slice. Metodologia: foram realizadas 15 TC Multi-Slice da maxila para a avaliação da densidade mineral óssea de 30 regiões de interesse entre os segundos pré-molares e primeiros molares -15 do lado direito e 15 do lado esquerdo -de 15 indivíduos (7 homens e 8 mulheres, com idade média de 21 anos) a serem submetidos ao tratamento ortodôntico, com mini-implantes como unidades de ancoragem. Resultados: o resultado do teste t para observações pareadas revelou uma diferença estatisticamente significativa, quando os lados direito e esquerdo foram comparados (p < 0,05). Conclusão: a média dos valores obtidos para a DMO encontrou-se próxima ao valor máximo de uma escala considerada normal para a região posterior da maxila, podendo, assim, ser considerada essa uma área segura em termos de qualidade óssea para a inserção de mini-implantes. INTRODUÇÃODentre os vários sistemas desenvolvidos para permitir o movimento distal de caninos nos casos com extração de pré-molares 8,11,25,28,29 , os mini-implantes constituem um mecanismo de ancoragem temporária, com vantagens como a ausência da necessidade de cooperação por parte dos pacientes em relação aos demais sistemas de ancoragem convencionais, a redução do tempo do tratamento 5,15,16 , a capacidade de suportar uma variedade de forças ortodônticas envolvendo pacientes com dentição mutilada ou nos casos de extração que requerem uma ancoragem máxima 16 , fácil inserção e remoção, baixo custo e possibilidade de ativação imediata 6 . Apesar de estudos descreverem a eficácia e a estabilidade deste novo modelo de ancoragem nos tratamentos das más oclusões 15,18,20,22,[24][25][26][27] , o comportamento clínico dos mini-implantes sob ação de cargas ortodônticas ainda não está totalmente claro. A questão se eles se mantêm absolutamente estáveis como os implantes endósseos ou se podem sofrer deslocamento à medida que a força ortodôntica é aplicada permanece sem resposta 15 . Pesquisas demonstram a importância de se obter um conhecimento prévio da densidade óssea para um correto planejamento e execução de implantes dentários convencionais 1,3,4,19 , onde altas taxas de fracasso têm sido associadas a implantes realizados em osso de qualidade baixa.
Introdução: Do que é formada a Sutura Palatina Mediana (SPM)? Quais são suas funções? Em qual época da vida ocorre sua obliteração? Além destas questões, a literatura frequentemente entra em discordância a respeito de vários detalhes associados ao tratamento da deficiência maxilar transversal utilizando-se a expansão ortopédica. Pesquisas recentes têm fornecido resultados que ajudam a compreender a fisiologia e o comportamento da SPM durante e após a expansão maxilar, tanto no período pré quanto pós puberal, permitindo, em alguns casos, uma interpretação absolutamente diversa de aspectos apresentados por trabalhos de relevância publicados anteriormente. Novos conhecimentos sobre a SPM contrastam em vários pontos com antigos conceitos. Objetivo: Analisar, mediante revisão da literatura, dados e suposições existentes para elucidar a possibilidade da total obliteração da SPM após a puberdade, a influência da densidade mineral na região da SPM durante o processo de expansão maxilar e o papel da idade do paciente frente à mesma. Conclusão: A hipótese de que em determinada fase da vida ocorra total obliteração da SPM provavelmente pode ser abandonada, pois não condiz com os recentes dados literários e com o comportamento fisiológico demonstrado pela sutura. A densidade mineral da SPM, que varia de acordo com a idade do indivíduo, pode ser capaz de intervir na capacidade fisiológica de reparação óssea e na elasticidade sutural. O alto índice de densidade mineral da SPM, já descrito como normal nos indivíduos de meia idade, pode ser o responsável pela contraindicação da expansão maxilar na vida adulta.
Objetivo: Avaliar, in vitro, a resistência ao cisalhamento e o índice de adesivo remanescente (IAR) de bráquetes colados com o adesivo TransbondTM Plus Color Change. Desenho: Estudo laboratorial da resistência ao cisalhamento. Metodologia: Bráquetes ortodônticos foram colados em dentes bovinos e submetidos a teste de cisalhamento mecânico. Métodos: Quarenta e cinco dentes bovinos foram divididos aleatoriamente em três grupos para colagem de bráquetes ortodônticos com adesivo Transbond™ XT fotopolimerizado por 10 segundos (grupo XT10) e TransbondTM Plus Color Change fotopolimerizado por 5 segundos (grupo CC05) e 10 segundos (CC10 grupo). As amostras foram submetidas ao teste de cisalhamento mecânico e o esmalte foi examinado ao microscópio estereoscópico para determinação do IAR. Resultados: Não houve diferença significativa na resistência ao cisalhamento entre os grupos, considerando o tipo de adesivo (p = 0,137) e o tempo de polimerização (p = 0,958). De acordo com a escala IAR, 86,7% dos dentes dos grupos CC10 e CC05 apresentaram mais da metade do adesivo remanescente, enquanto no grupo XT10 73,3% dos dentes apresentaram menos da metade do adesivo remanescente, e essa diferença foi significativa. Conclusão: O uso do adesivo TransbondTM Plus Color Change resultou em redução não significativa da resistência de união ao cisalhamento e maior falha na interface adesivo/bráquete quando comparado ao TransbondTM XT.
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