Introdução: A insônia e os distúrbios de sono são condições que causam danos notáveis aos indivíduos. Tais danos incluem, possivelmente, um aumento da pressão arterial média, o que pode acarretar Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). O objetivo desta revisão é identificar como algumas variáveis qualitativas e quantitativas do sono podem alterar a pressão arterial, sobretudo, de pessoas com insônia. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, que inclui estudos com diferentes grupos populacionais ao longo do tempo. As bases de dados utilizadas para a coleta dos artigos foram PubMed, MEDLINE e LILACS, sendo que apenas trabalhos publicados entre 2002 e 2022 foram considerados. Resultados: 12 artigos analisados (75%) corroboram a influência da insônia sobre a pressão arterial. Nesse sentido, o sono curto, a irregularidade do sono, a dificuldade de iniciar e manter o sono, a baixa proporção do sono REM em relação ao sono NREM e alterações do sistema nervoso autônomo no ciclo sono-vigília são fatores associados à insônia que se mostraram como potenciais promotores da HAS. Conclusão: Embora outras variáveis fisiológicas e sociais impactem sobre a pressão arterial, é necessário, também, observar a influência do sono sobre a HAS. Isso porque, da totalidade dos artigos incluídos nesta revisão, apenas 25% não garantem haver associação entre insônia e hipertensão. A partir desses dados, é notável que aspectos quantitativos e qualitativos do sono devem ser foco de medidas de controle da hipertensão, doença crônica que se apresenta como fator de risco para uma série de distúrbios e eventos cardiovasculares.
Introdução: A privação de sono participa de diversos processos neuropatológicos, inclusive na fisiopatologia da Doença de Alzheimer, demência progressiva e multifatorial com morbimortalidade crescente. Ademais, figura como um importante fator de risco modificável da mesma. Portanto, buscou-se analisar a produção científica relevante ao tema e averiguar essa correlação. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura com artigos publicados entre os anos de 2017 e 2022 nas bases de dados PubMed e SCOPUS. Resultados: 13 artigos analisados, correspondentes a 87% da amostra, verificaram correlação entre a privação do sono e a algum elemento da fisiopatologia da Doença de Alzheimer, especialmente pelo acúmulo de placas extracelulares de β-amilóide e sua má depuração pelo sistema glinfático. Conclusão: A privação do sono possui forte papel nos processos neurodegenerativos, inclusive na Doença de Alzheimer. Estratégias de promoção de sono com boa duração e qualidade são necessárias e abrem novas perspectivas de medidas preventivas e efetivação de terapias modificadoras da doença, sendo necessários estudos com maiores populações e duração para a melhor compreensão dessa relação.
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