A COVID-19 é uma doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 com manifestações leves a graves, como também levar à morte. Estudos têm demonstrado que pacientes que foram hospitalizados pela doença apresentam sintomas persistentes mesmo após longo período da alta, com impacto na qualidade de vida. Objetivo: Avaliar as características sociodemográficas, sintomas persistentes e a qualidade de vida de pacientes após hospitalização pela COVID-19 de um município do sudoeste do Paraná. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, de campo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado com pacientes que foram hospitalizados devido a COVID-19, após a alta hospitalar em um município do sudoeste do Paraná. Realizou-se um cálculo amostral, assim a pesquisa constituiu-se por cinquenta (50) pacientes. Foram utilizados um questionário semiestruturado para avaliar as variáveis demográficas e dados clínicos do internamento além do instrumento WHOQOL-BREF; a escala de dispneia do Medical Research Council e a Escala Visual Analógica de dor. Resultados: Observou-se que 66% dos pacientes avaliados são do sexo masculino, sendo a maioria jovens, com ensino fundamental completo, casados, portadores de doenças crônicas, destacando-se a hipertensão arterial e a obesidade. Verificou-se que grande parte apresenta sintomas persistentes, predominando memória prejudicada e artralgia, mesmo após longo tempo de alta hospitalar, gerando impacto negativo na qualidade de vida. Conclusão: Pacientes que foram hospitalizados por COVID-19, especialmente homens, jovens, com comorbidades apresentam sintomas persistentes, após longo período de alta hospitalar, com impacto negativo na qualidade de vida, realçando assim a necessidade de acompanhamento a longo prazo a tais pacientes.
Objective: To evaluate the patient safety culture from the perspective of professionals who work in Intensive Care Units. Method: This is a descriptive, exploratory, cross-sectional study of a quantitative character. The sample consisted of 72 professionals, 31 nurses, 21 nursing technicians, 12 (physiotherapists, speech therapists, occupational therapists), 5 doctors, 2 psychologists, 1 nursing assistant who work in intensive care units in the southwest and northwest regions of Paraná and west of Santa Catarina. The data collection carried out between August and October 2020, via online electronic form, through the Google platform, using the questionnaire adapted to Research on Patient Safety in Hospitals. The data were tabulated in the Excel program and, subsequently, a descriptive analysis of the data was performed by using the Statistical Package for the Social Sciences software (SPSS 25.0).Results: Only 2 categories achieved more than 75% positive responses in relation to the unit's safety culture, namely: when there is a lot of work to be done, professionals work as a team to complete it and they are actively doing things to improve the patient’s safety.Conclusion: From the perspective of professionals, patient safety is not effective yet, as in some aspects it needs to be improved as well as in other criteria, it is shown to be weakened. Objetivo: Evaluar la cultura de seguridad del paciente desde la perspectiva de los profesionales que trabajan en Unidades de Cuidados Intensivos.Método: Se trata de un estudio descriptivo, exploratorio, transversal de carácter cuantitativo. La muestra estuvo conformada por 72 profesionales, 31 enfermeros, 21 técnicos de enfermería, 12 (fisioterapeutas, logopedas, terapeutas ocupacionales), 5 médicos, 2 psicólogos, 1 auxiliar de enfermería trabajando en unidades de cuidados intensivos en el Suroeste y Noroeste de Paraná, y Oeste de Santa Catarina. La recogida de datos se realizó entre agosto y octubre de 2020, por medio de un formulario electrónico on-line, en la plataforma Google, utilizándose el cuestionario adaptado a Investigación en Seguridad del Paciente en Hospitales. Los datos se tabularon en el programa Excel y posteriormente se realizó un análisis descriptivo de los datos utilizándose el software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 25.0).Resultados: Sólo 2 categorías alcanzaron más del 75% de respuestas positivas con respecto a la cultura de seguridad de la unidad, a saber: cuando hay mucho trabajo por hacer, los profesionales trabajan en equipo para completarlo y están activamente haciendo cosas para mejorar la seguridad de la unidad paciente.Conclusión: Desde la perspectiva de los profesionales, la seguridad del paciente aún no es efectiva, ya que en algunos aspectos necesita mejorar, así como en otros criterios se muestra debilitada. Objetivo: Avaliar a cultura de segurança do paciente sob a ótica de profissionais atuantes em Unidades de Terapia Intensiva.Método: Estudo descritivo-exploratório, transversal, com caráter quantitativo. Amostra composta por 72 profissionais: 31 enfermeiros, 21 técnicos de enfermagem, 12 (fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional), 5 médicos, 2 psicólogos, 1 auxiliar de enfermagem, atuantes em Unidades de Terapia Intensiva do Sudoeste e Noroeste do Paraná e do Oeste de Santa Catarina. Coleta de dados realizada entre agosto e outubro de 2020, via formulário eletrônico on-line, por meio da plataforma do Google, utilizando-se do questionário adaptado Pesquisa sobre Segurança do Paciente em Hospitais. Os dados foram tabulados no programa Excel e, posteriormente, realizou-se a análise descritiva dos dados, por meio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 25.0).Resultados: Duas categorias atingiram mais de 75% de respostas positivas quanto à cultura de segurança nas unidades pesquisadas, sendo elas: quando há muito trabalho a ser feito, os profissionais trabalham em equipe para concluí-lo; e estar ativamente fazendo coisas para melhorar a segurança do paciente.Conclusão: Na perspectiva dos profissionais, a segurança do paciente ainda não é efetiva, pois, em alguns aspectos, precisa de melhorias, sendo, ainda, em outros critérios, considerada fragilizada.
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