Ocorrência de um molusco invasor (Melanoides ceci_mdpa@hotmail.com, adriane_almvaz@hotmail.com, ariane_almvaz@hotmail.com, giselepelzbio@gmail.com, hmsr_@hotmail.com, tata_delunoGarcia@hotmail.com, danielyavelino@uol.com.br, gzacarin@yahoo.com.br RESUMONo Brasil e no estado de São Paulo existem poucos levantamentos sobre a presença do gastrópode Melanoides tuberculata (Müller, 1774). Os moluscos invasores representam uma importante ameaça às espécies nativas, em consequência da sua agressividade na competição pelo uso dos habitats e dos diferentes recursos. Melanoides tuberculata é originário da Ásia e África e a sua introdução no Brasil data da década de 60. Estudos recentes ressaltam a importância de realizar novas pesquisas sobre a distribuição espacial desta espécie e seu possível impacto à biodiversidade. O presente estudo documenta a ocorrência da espécie Melanoides tuberculata na bacia hidrográfica do rio Sorocaba, sua abundância e distribuição espacial em 5 sistemas aquáticos em diferentes estágios de conservação. As amostragens foram realizadas nos meses de junho de 2013 até agosto de 2014, onde foram registrados 522 indivíduos, dos quais 67% foram encontrados no Rio Verde, localizado na zona de amortecimento da Floresta Nacional de Ipanema. Os resultados mostraram que esta espécie pode estar amplamente distribuída na bacia principalmente em locais com substrato arenoso, mata ripária degradada e sujeito a lançamento de esgoto. Deve ser ressaltada ainda a correlação com valores de temperatura da água mais altos, o que pode estar ligado à ausência de sombreamento propiciado pela mata ripária. O controle na proliferação desta espécie, deve ser realizado pela melhoria da qualidade ambiental do ambiente aquáticos uma vez que a erradicação se torna inviável por remoção física. (Müller, 1774). Invasive mollusks pose a major threat to native species as a result of their aggressive competition for habitat use and various resources. Native to Asia and Africa, Melanoides tuberculata was introduced to Brazil in the 1960's. Recent studies have discussed the importance of conducting further research on the spatial distribution of this species and its possible impact on biodiversity. Sampling was conducted from June 2013 to August 2014, and a total of 522 individuals was recorded; 67% of these were found in the Rio Verde River, located in the buffer zone of the Ipanema National Forest. The results showed that this species may be widely distributed in the basin, especially in places with sandy soil, degraded riparian zones, and areas where sewage is discharged. It is important to note the correlation of the distribution with higher water temperatures, which may be related to the absence of shading of riparian forests. Control of the proliferation of this species, which has a high attack potential, must be accomplished by improving quality of the aquatic environment, since eradication by physical removal is unfeasible.
Aim We evaluated the leaf decomposition in a first order stream of the exotic Eucalyptus grandis and two native species Lithraea molleoides and Maytenus aquifolium common riparian trees in a tropical forest. Besides seasonal effects on leaf decomposition of the three species were evaluated. Methods The dried leaves were incubated in litter bags” of 20 x 20 cm with 10 mm of mesh opening in two different treatments and at two times of the year (dry and rainy): i) 48 “litter bags” containing 4 g of leaves, being 24 “litter bags” with leaves of L. molleoides and 24 with E. grandis and ii) 48 “litter bags” containing 4 g of leaves, being 24 “litter bags” with of M. aquifolium and 24 with leaves of E. grandis. After 2, 7, 14, 21, 28 and 60 days of immersion, randomly removed four “litter bags” of each species to carry out the analyzes. Results The weight loss in the first two days was between 20% and 40% in both experiments and in both seasons of the year. Leaf decomposition was higher in L. molleoides (k=0.0062 ± 0.0002 day-1) than in E. grandis (k=0.0039 ± 0.0005 day-1) in the dry season and higher in L. molleoides (k=0.0185 ± 0.0002 day-1) than E. grandis (k=0.0164 ± 0.0003 day-1) in the rainy season. In the second experiment the decomposition rates were higher in M. aquifolium (k=0.0151 ± 0.0009 day-1) than E. grandis (k=0.0149 ± 0.0006 day-1) in the dry season and higher in M. aquifolium (k=0.0174 ± 0.0001 day-1) than E. grandis (k=0.0164 ± 0.0002 day-1) in the rainy season. Besides, the results indicate that there is an effect of both the dry and rainy season and the native or exotic species on the decomposition rates. Conclusions Our findings indicate that, the seasons are likely to influence leaf decomposition, and future studies should consider seasonality. Furthermore, the exotic species had a lower decomposition rate compared to native species, which reinforces that the replacement of native riparian vegetation by exotic species such as eucalyptus can interfere on the quality of allochthonous resources and on the cycling of nutrients in neotropical streams.
O presente estudo objetivou verificar se há diferença na colonização de invertebrados aquáticos entre folhas de duas espécies nativas e uma não nativa considerando os períodos chuvoso e seco. Folhas senescentes foram coletadas da mata ripária do córrego e secas em uma estufa à temperatura de 60±5ºC por 48 h. Depois de seco, o material vegetal foi adicionado em “litter bags” disposto no riacho de maneira aleatória. Foram utilizados dois tratamentos experimentais: 1. Eucalyptus grandis (não nativa) e Lithraea molleoides (espécie nativa). 2. Eucalyptus grandis (não nativa) e Maytenus aquifolium (espécie nativa). Os resultados mostraram que o início da colonização foi principalmente no 14º dia, permanecendo até o 28º dia. As folhas nativas apresentaram maiores abundâncias de invertebrados na época seca, enquanto a não nativa na época chuvosa. Com relação à riqueza taxonômica, os maiores valores foram encontrados a partir do 21º dia, ocorrendo diferença no período chuvoso entre as espécies nativas e a não nativa, o que não ocorreu na época seca. De acordo com a Anova, foi observado que, na época chuvosa, a abundância de invertebrados foi maior na espécie não nativa em comparação com a nativa. Por outro lado, houve efeito negativo da época chuvosa sobre a riqueza. Para ambos os experimentos, o efeito principal dos dias não influenciou a riqueza. Ocorreu, contudo, um efeito de interação entre época do ano e dias de observação: na época chuvosa, espera-se que haja aumento linear significativo na abundância ao longo dos dias.
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