Este estudo empírico bibliográfico de cunho qualitativo objetivou investigar as contribuições da psicanálise para práxis do acompanhante especializado na inclusão escolar do autista. Recorremos ao relato de experiência para analisar a atuação de uma acompanhante. Investigamos as contribuições da psicanálise, através de uma revisão narrativa de literatura, nas bases de dados da Bireme, BDTD, BVS-PSI, CAPES, PEPSIC, Lilacs, SciELO e, em obras de autores psicanalistas. A contribuição fundamental dessa ciência, é chamar, ao primeiro plano de análise, as condições subjetivas relativas a inclusão do autista. A constituição subjetiva se dá à medida que o sujeito se relaciona com seu meio, seu desejo e com os objetos. Porém, no autista fracassa a dimensão de reconhecimento no outro. Para que isto aconteça, além dos obstáculos genéticos e neurológicos que possam entravar, necessário é que, com esforço, alguém se apresente como interessante e interessado, de modo que os traços e signos que este oferece sejam acessíveis ao autista. A atuação da acompanhante apontou para possibilidade do autista se reconhecer nela. Concluímos que a análise das condições subjetivas, foi o ponto chave para construção do vínculo e, posteriormente, para o desenvolvimento de uma prática educativa que fosse ao encontro da realidade do aluno autista em questão.
O artigo refere-se à pesquisa de mestrado em Educação, que teve como objetivo investigar as possíveis relações entre o mal-estar na adolescência contemporânea e o laço social. Diante do aumento do sofrimento dos adolescentes e das dificuldades referidas por pais e professores, em acessá-los, buscamos elucidar essa realidade sob a ótica Psicanalítica. Trata-se de uma Revisão Bibliográfica que, por meio do método do Materialismo Histórico Dialético, abordará os temas: adolescência, mal-estar, laço social, educação e psicanálise. A contemporaneidade produz novas formas de subjetivação e de mal estar no adolescente. O atual discurso capitalista, não favorece o estabelecimento do laço social; ao contrário, reforça o individualismo e empobrece as referências que outrora ordenavam a sociedade. Como consequência, os adolescentes encontram-se "desmapeados" e desamparados, situação que se reflete no ambiente escolar. A psicanálise defende que a escuta do educador, enquanto um "outro" do aluno, favorece a desafiadora travessia da adolescência, em direção ao laço social.
Este artigo refere-se a uma pesquisa inicial, de abordagem qualitativa, realizada por intermédio de revisão teórico-bibliográfica, sobre sexualidade e educação sexual nas instituições sociais - família, escola e igreja - com o objetivo de averiguar qual a concepção e o tratamento de cada instituição, relativos a tais temáticas. Nossa pesquisa buscou relacionar cinco conceitos básicos: o primeiro – a sexualidade; o segundo – a educação sexual; o terceiro – as instituições sociais; o quarto - a psicanálise. Tais conceitos são os nexos da pesquisa, em especial porque vêm sendo pouco desenvolvidos em nossa tradição acadêmica, institucional, ocidental. Convém salientar que, muito embora se pense que não estamos educando para a sexualidade, sempre há uma educação sexual. Mesmo na ausência da fala, de ensinamentos e de informações sobre a sexualidade e o sexo; a educação sexual está sendo promovida pelo silêncio. Isso é o que se chama de educação informal; aquela que acontece no dia a dia, sem que haja um planejamento. Atualmente, após diversos avanços e conquistas na história da sexualidade e da educação sexual, ainda se encontram presentes discursos reducionistas acerca das mesmas, principalmente frente ao atual cenário de retrocessos nas políticas sociais e o avanço do conservadorismo, que prolifera o entendimento sobre tais categorias de análise no nível do senso comum. É imprescindível que todas as instituições sociais, disponham de conhecimentos científicos sobre a sexualidade humana, na sua totalidade. Assim, poderão proporcionar uma educação sexual emancipatória, aquela que busca compreender a sexualidade, realizando intervenções informativas, subjetivas, qualitativas, éticas e que sirva de referência na vivência social e pessoal da sexualidade para os indivíduos de todas as gerações.
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