INTRODUÇÃO: Em levantamentos feitos no Laboratório de Micobactérias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, em anos anteriores, constatou-se que cerca de 42% dos pacientes portadores de micobacterioses não haviam iniciado o tratamento por desconhecerem o diagnóstico. OBJETIVO: Avaliar o perfil dos pacientes portadores de micobacterioses do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Descrever o seguimento desses pacientes e sua inserção no sistema de saúde, comparando com a proposta do Programa Nacional de Controle da Tuberculose. MÉTODO: A partir dos registros do Laboratório Central do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais de janeiro a dezembro de 2002, os autores selecionaram os pacientes com diagnóstico bacteriológico de micobacterioses e efetuaram a busca ativa e o seguimento desses pacientes. RESULTADOS: De um total de 66 pacientes,62 (94%) tinham cepas do Mycobacterium tuberculosis e quatro (6%), micobactéria não tuberculosa; quatro desses 62 pacientes (6%) foram transferidos para outras instituições. Após a busca ativa, de um total de 58 pacientes, 37 (63%) estavam curados, 11 (19%) faleceram, sendo que destes, sete (64%) eram positivos para o vírus da imunodeficiência humana (HIV), um (2%) recusou tratamento e nove (16%) não foram encontrados. CONCLUSÃO: Não foi a falta de diagnóstico o que impossibilitou o paciente de receber seu tratamento e, sim, uma estrutura inadequada, com baixa conscientização de todos os envolvidos, demonstrando a desorganização no controle da tuberculose em nível hospitalar. A cura dos pacientes foi aquém da exigida pelo Ministério da Saúde, devido à grande quantidade de soropositivos para o HIV. Os óbitos foram relacionados ao HIV e ao desconhecimento da doença. É fundamental que os profissionais que atuam em nível laboratorial realizem pesquisas operacionais em tuberculose em conjunto com profissionais da área clínica, pois somente dessa forma serão identificadas respostas aos problemas da prática clínico-laboratorial em nosso meio.
História da doençaPaciente pardo, de 16 anos, com manchas hiper e hipocrômicas no tronco desde o nascimento, cujo tamanho aumentou durante a infância, proporcionalmente ao seu crescimento.Ao exame notavam-se máculas hiper e hipocrô-micas adjacentes, de contorno geográfico, no lado direito do tronco, anterior e posteriormente, ultrapassando a linha média e estendendo-se para o braço direito e região axilar (Figuras 1, 2 e 3).Exame histopatológico: pele normal. Comentários
HISTÓRIA DA DOENÇAPaciente pardo, do sexo masculino, 13 anos de idade, com história de efélides na face desde os oito meses de idade e exposição solar intensa durante toda a infância. Aos sete anos passou a apresentar lesões hipocrômicas na região periorbitária e membros. Não havia casos semelhantes na família, e os pais não eram consanguíneos.Ao exame dermatológico notavam-se pequenas máculas hipercrômicas e hipocrômicas disseminadas no dorso das mãos (Figura 1)
Descreve-se caso de anemia de Fanconi com manifestações cutâneas típicas de hiperpigmentação difusa e manchas café-com-leite. Apresentava ainda hipoplasia de polegar, baixa estatura, catarata, hipoacusia, rins pélvicos e quebras cromossômicas. Atualmente com 30 anos, o paciente se mantém estável, com leucopenia e macrocitose sem repercussão clínica, contrariando o prognóstico da síndrome, usualmente letal em idade precoce, por complicações de aplasia de medula, leucemia e tumores sólidos.
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