A cultura do café é exigente nutricionalmente, assim sendo é fundamental buscar fertilizantes eficientes na disponibilização de nutrientes. O aumento na demanda pelo consumo de cafés especiais, rastreabilidade e práticas sustentáveis faz com que agricultores busquem novas tecnologias para a implantação de suas lavouras, sendo os produtos promotores de crescimento vegetal de origem natural bastante relevantes do ponto de vista ambiental, em especial aqueles à base de extratos de algas, entretanto é necessário avaliar sua eficiência agronômica em diferentes culturas. Nesse sentido objetivou-se avaliar o efeito do extrato de algas da espécie Ascophyllum nodosum no crescimento inicial dos cafeeiros. A pesquisa foi realizada em Cordislândia-MG, de maneira direcionada com três tratamentos aplicados via foliar com pulverizador manual de 5 L, utilizando diferentes doses de um fertilizante à base de extratos de algas, sendo: T1 – 0 testemunha, T2 – 500 mLha-1 (do produto comercial) e T3 –1000 mLha-1 (do produto comercial), aplicados 4 vezes, com intervalo de 40 dias entre as aplicações. O experimento foi instalado em Delineamento em Blocos Casualizados (DBC), contendo 3 tratamentos e 7 repetições, onde cada parcela foi constituída por 8 mudas de café, totalizando 21 unidades experimentais. Foram avaliados os parâmetros: índice de área foliar, comprimento da parte aérea, comprimento do sistema radicular, diâmetro do caule, massa fresca total, massa seca total e a relação do sistema radicular com parte aérea. Os tratamentos que receberam as aplicações foliares dos extratos líquidos comerciais da alga Ascophyllum nodosum na dose de 1000 mL.ha-1 obtiveram incrementos significativos em comprimento de parte aérea, índice de área foliar, massa fresca total, massa seca total e relação do sistema radicular com parte aérea, diferindo estatisticamente do tratamento controle e do tratamento 2, onde a dose aplicada foi de 500 mL.ha-1.
A cafeicultura tem grande importância econômica no território nacional, entretanto, enfrenta algumas limitações no seu manejo, principalmente na sua implantação, pelo fato de comprometer todo o processo produtivo. A utilização de bioativadores de microrganismos no solo na instalação de lavouras cafeeiras gera um impacto de reciclagem de nutrientes auxiliando no aproveitamento, desenvolvimento e absorção da lavoura cafeeira. Os bioestimulantes à base de algas marinhas, enzimas e microrganismo solo, vêm sendo utilizados como uma alternativa para nutrição de plantas, pelo fato da intensa demanda de nutrientes no sistema atual de agricultura. Neste estudo, objetivou-se verificar o efeito de diferentes dosagens de bioativador de solo (Vitasoil®) na implantação de lavoura cafeeira (Catuai 144 vermelho). Foram testados uma aplicação via solo em 5 doses de 4, 6, 8,10 e 12 gramas por planta, somada a 3 aplicações de 3 gramas via foliar na mesma, para fazer a utilização da mesma ocorreu a hidratação com 100 ml de água para cada grama de produto. Aos 120 dias foram realizadas avaliações no experimento, medições da parte aérea e radicular, contagem de folhas, espessura do caule, pesagem da fração aérea e radicular verde e seca, área foliar e relação parte aérea /raiz. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso. Entre os dados analisados observou que o uso do bioativador se mostrou superior estatisticamente quando comparado à testemunha, não diferindo entre si em dosagens. O ativador de microbiota de solo (Vitasoil®) aplicado via solo e foliar em mudas de café, promoveu um melhor desenvolvimento inicial do cafeeiro sendo observado em diâmetro, peso verde e seco, número de folhas por muda, área foliar, altura de planta, comprimento de raiz e relação parte aérea/raiz.
<p>O café há séculos é uma das bebidas mais apreciadas do mundo. Tendo sua origem nas regiões árabes,e com o passar do tempo difundiu-se pela América do Sul e África. O Brasil possui solo e clima propícios para o seu cultivo. O presente trabalho apresenta uma análise sobre a qualidade da bebida do café tipo Arábica por diferentes tipos de granulometria, onde foram realizados experimentos com diferentes amostras de café colhidas de lavouras cultivadas nas propriedades situadas no município de Campos Gerais, MG. A colheita ocorreu por derriça manual no pano, para a classificação foram utilizadas peneiras de diferentes tamanhos para os grãos chatos as de números 19 a 10 e de grãos mocas de números 13 a 8 na seguinte ordem: Peneira 19 chato; Peneira 13 moca; Peneira 18 chato; Peneira 12 moca; Peneira 17 chato; Peneira 11 moca; Peneira 16 chato; Peneira 10 moca; Peneira 15 chato; Peneira 9 moca; Peneira 14 chato; Peneira 13 chato; Peneira 8 moca; Peneira 10 chato; Fundo plano. Após a classificação, os cafés foram agrupados da seguinte forma: Chato graúdo: peneiras 19, 18 e 17, Chato médio: peneiras 16 e 15, e Chato miúdo: peneira 14 e menores, Moca graúdo: peneiras 13, 12 e 11 e Moca miúdo: peneiras 10 e inferiores. Aplicou-se análise sensorial para tamanho do grão, procedência do café, torrefação entre outros fatores. Observou-se que os tratamentos ao qual utilizaram peneira miúda e moca miúda obtiveram resultados com melhores notas na tabela SCAA, sendo superiores em relação as demais.</p>
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a resposta do feijoeiro à inoculação, coinoculação e da adubação nitrogenada no crescimento, produção de vagens e de grãos do feijoeiro comum. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos casualizados, com três tratamentos e sete repetições. Os tratamentos foram definidos como: (1) Testemunha, sem qualquer tratamento de sementes, com adubação nitrogenada no plantio e cobertura; (2) Inoculação com Rhizobium tropici e adubação nitrogenada de cobertura e; (3) Coinoculação com Rhizobium tropici e Azospirillum brasilense e adubação nitrogenada de cobertura. O tratamento das sementes do feijoeiro comum com inoculantes resultaram em parâmetros produtivos equivalentes ao feijoeiro adubado com fertilizantes nitrogenados minerais. Dessa forma, a inoculação e coinoculação podem substituir o adubo nitrogenado na fase inicial da cultura sem prejuízo ao número de vagens por planta, número de grãos por vagem e peso de mil grãos.
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