Objetivo: Verificar a frequência de excesso de peso e classificação do índice de conicidade em idosos com diabetes mellitus. Metodologia: Estudo de natureza quantitativa, de corte transversal, realizado em usuários de uma Unidade Básica de Saúde da cidade de Recife-PE. A coleta de dados decorreu em duas etapas. A primeira etapa constituiu-se com a partir da aplicação de um questionário sociodemográfico, identificando as seguintes variáveis: idade, sexo, estado civil, escolaridade, doenças crônicas não transmissíveis, renda e sua origem. Na segunda etapa, foram mensurados os indicadores antropométricos compostos por peso, altura, circunferência da cintura (CC), cálculo do índice de massa corporal (IMC) e o cálculo do índice de conicidade (IC). Resultados: A idade média dos participantes foi de 71,5 (± 6,85), sendo a idade mínima 60 e a máxima 85 anos. 91,5% dos pacientes, apresentavam entre uma ou mais enfermidades associadas ao diabetes mellitus, sendo as mais recorrentes a hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias, doença renal e cardiopatias. Segundo avaliação antropométrica, a média de índice de massa corporal dos indivíduos foi de 27,44 (±5,18) kg/m², compatível com a classificação de excesso de peso para esta medida, IMC>27kg/m²; a circunferência da cintura obteve média de 97,70 (±11,15) cm, sendo a classificação de risco cardiovascular pela CC, > 80cm para mulheres e > 94cm para homens, e do Índice de conicidade foi de 1,39 (±0,08), representando o risco para doenças cardiovasculares, com pontos de corte de >1,18 para mulheres e >1,25 para homens. Conclusão: Conclui-se que a maioria dos participantes, idosos diabéticos, estavam com excesso de peso, e a quase totalidade era classificada com índice de conicidade como risco cardiovascular.