Objetivo: Avaliou-se o efeito de agentes desinfetantes na estabilidade dimensional de materiais de moldagem. Métodos: Por meio de um troquel mestre metálico e uma moldeira compatível foram realizadas 90 moldagens no total, confeccionadas com alginato [AG] (n=45) e silicona de adição [SA] (n=45). Após lavagem em água corrente e secagem os moldes foram subdivididos em três grupos (n=15) de acordo com os métodos de desinfecção, água destilada [AD], controle, clorexidina [CLX] e hipoclorito de sódio [HS]. Realizou-se a lavagem dos moldes em água corrente e os mesmos foram submetidos a jatos de ar. Após desinfecção dos moldes os espécimes pertencentes a CLX e HS foram lavados em água corrente e receberam jatos de ar. Os corpos de prova tiveram seus diâmetros mensurados por meio de um paquímetro digital em dois momentos distintos. Realizou-se o teste ANOVA – one way, Tukey e teste t (P<0,05). Resultados: Os espécimes demonstraram alteração significativa após cinco dias de armazenamento, sendo que AD e grupo hipoclorito de sódio não obtiveram alterações. Conclusão: O método mais indicado para desinfecção do AG foi a CLX, que em contrapartida mostra-se prejudicial ao SA, sendo indicado o HS.
A prática odontológica incorpora uma variedade de microorganismos causadores de infecções, que estão dispostos em gotículas salivares, sangue e materiais que entraram em contato com a cavidade oral. Assim é necessário realizar a desinfecção de moldes de hidrocolóides irreversíveis, pensando nas possibilidades de reduzir o número de vetores de agentes patógenos sem interferir na precisão dimensional dos moldes. O presente estudo avaliou a estabilidade dimensional de modelos obtidos a partir de moldes de hidrocolóide irreversível de última geração submetidos a diferentes agentes desinfetantes, como o hipoclorito de sódio a 1% e digluconato de clorexidina a 2%. Foi realizado um estudo transversal de natureza descritiva, exploratória e quantitativa. Por meio de um troquel mestre metálico e uma moldeira compatível foram realizadas 90 moldagens divididas em grupos com os diferentes métodos de desinfecção: G1 (Hydrogun 5) e G2 (Silicona de adição), sendo estes subdivididos em três grupos. Obtiveram-se as mensurações dos modelos iniciais e após cinco dias de moldagem por meio de um paquímetro digital. Os dados obtidos foram submetidos a análises estatísticas descritivas. Todos os corpos de provas mostraram alteração significativa após cinco dias de armazenamento, sendo que o grupo controle e grupo hipoclorito de sódio não mostraram alterações significativas. Conclui-se que para desinfecção do Hydrogun 5 o método mais indicado é clorexidina a 2%, que em contrapartida mostra-se prejudicial ao silicone de adição, sendo indicado para este o hipoclorito de sódio a 1%.Palavras-chave: Moldagem. Desinfecção. Clorexidina.
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