A endometriose é um distúrbio inflamatório estrogênio-dependente, caracterizada pelo crescimento exacerbado de tecido endometrial e células do estroma fora da cavidade uterina. A qualidade de vida é diminuída em mulheres com endometriose, principalmente com o agravamento dos sintomas. Tendo em vista a importância da endometriose para saúde pública, o presente artigo teve por objetivo explanar a fisiopatologia da endometriose, as formas de diagnóstico e tratamento, bem como as implicações da doença na fertilidade feminina e formas de tratamento através da reprodução assistida. Para tanto, foram selecionadas 50 referências de língua portuguesa e inglesa datadas entre os anos de 2014 a 2020, prioritariamente. A etiologia da endometriose é complexa, cercada por diversas teorias, e o diagnóstico precoce é crucial para a minimização dos danos à fertilidade, visto que 30 a 50% das mulheres com endometriose exibem quadro de infertilidade. São observadas diversas complicações em pacientes acometidas pela patologia que levam à infertilidade. A fim de manter a fertilidade feminina, técnicas de reprodução assistida têm sido utilizadas com sucesso. Diante do exposto, conclui-se que para a manutenção da qualidade de vida e fertilidade feminina, o diagnóstico precoce da endometriose é imprescindível. Além disso, as técnicas de reprodução assistida surgem como a linha de tratamento com maior sucesso terapêutico para mulheres acometidas por endometriose que desejam engravidar.
O presente artigo tem como objetivo por esclarecer a estrutura populacional de cepas de T. gondii e seus padrões de virulência, a caracterização das cepas atípicas, bem como abordar sobre as alterações e complicações relacionadas às cepas de T. gondii. Foram selecionadas 59 referências nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola datadas entre os anos de 1992 e 2021 a partir das bases de pesquisa PubMed, SciELO, Elsevier, ScienceDirect e Google Acadêmico, utilizando-se das palavras-chave Toxoplasma gondii, Genotipagem e Toxoplasmose de forma única ou combinada. O T. gondii possui um ciclo de vida com reprodução sexuada bem definido que ocorre na natureza mais raramente em países da América do Norte e Europa. Baseando-se em cepas isoladas nessas regiões, a população de T. gondii foi diferenciada em três linhagens clonais, implicando em uma baixa diversidade genética. Apesar do padrão genotípico observado, a América do Sul, especialmente o Brasil, tem apresentado a existência de uma maior variabilidade genética, caracterizando cepas de genótipo não clonal denominadas atípicas. A existência dessas cepas pode estar associada a ampla distribuição geográfica, fauna e recombinação de cepas clonais através do ciclo sexuado nos felinos. Mesmo que ainda não haja uma correlação bem definida entre virulência dos isolados com a sintomatologia apresentada pelos pacientes com toxoplasmose, sabe-se que estes apresentam uma maior gravidade da doença quando comparados as infecções nos países da Europa e América do Norte, apontando uma possível relação entre o polimorfismo genético das cepas de T. gondii com a patogenia da toxoplasmose.
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