In the early 2015, several cases of patients presenting symptoms of mild fever, rash,
conjunctivitis and arthralgia were reported in the northeastern Brazil. Although all
patients lived in a dengue endemic area, molecular and serological diagnosis for
dengue resulted negative. Chikungunya virus infection was also discarded.
Subsequently, Zika virus (ZIKV) was detected by reverse transcription-polymerase
chain reaction from the sera of eight patients and the result was confirmed by DNA
sequencing. Phylogenetic analysis suggests that the ZIKV identified belongs to the
Asian clade. This is the first report of ZIKV infection in Brazil.
Introdução: Existem duas classificações que estratificam os casos de dengue pelo quadro clínico laboratorial: a classificação proposta nos anos 50 e a revisada pela Organização Mundial de Saúde, adotada em janeiro de 2014 no Brasil. Compará-las quanto à capacidade de identificar a gravidade do caso representa nosso objetivo. Métodos: Estudo observacional e transversal com análise e comparação dos casos de dengue de 2011 a 2013 de um hospital terciário de referência da cidade de Natal/RN, de acordo com a classificação antiga e a classificação revisada. As correspondências adotadas foram: Dengue Clássica e Febre Hemorrágica da Dengue (DHF) grau I com Dengue; DHF grau II com Dengue com sinais de alarme; DHF grau III e IV com Dengue grave. Resultados: 2.318 fichas foram analisadas, com a população predominantemente adulta, média de idade 30,32 anos ± 17,89, sendo 39% do sexo masculino, 61% do sexo feminino. A partir das correlações designadas, 428 casos foram concordantes, 699 discordantes e 1191 “sem classificação” (casos cujos dados dos prontuários não possibilitaram sua classificação). Conclusões: As duas classificações foram equivalentes no manejo clínico quando os casos de dengue foram graves. A classificação antiga evita a superestimação de casos leves e moderados por utilizar mais aspectos clínicos e laboratoriais que a classificação revisada. Sangramento de mucosa, dor abdominal e vômitos não representaram sinais que evoluíram para gravidade, demonstrando como a utilização dos sinais de alarme de maneira imprecisa pode superestimar os dados.
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