Terceiros molares inferiores podem apresentar uma estreita relação com o nervo alveolar inferior, aumentando as chances de lesão durante o ato cirúrgico. Objetivo: descrever a relação entre a exodontia de terceiros molares e a ocorrência da parestesia do nervo alveolar inferior. Revisão de literatura: cirurgia para exodontia de dentes terceiros molares é o procedimento mais frequentemente realizado entre as cirurgias bucais e, como todo tipo de cirurgia, possui riscos e acidentes e/ou complicações que podem acometer os pacientes tal como a parestesia. Esta é uma condição que altera a sensibilidade de determinada área e pode ocorrer em consequência de traumas diretos ao nervo ou pela compressão deste, devido a hematoma e edema, levando a desconforto e incômodo. Considerações finais: é importante o profissional cirurgião-dentista atentar para o planejamento correto, criterioso e fazer uso de exames complementares, a fim de precaver possíveis complicações durante o ato cirúrgico. Caso a parestesia aconteça, podem ser utilizados tratamentos medicamentosos, a laser ou cirúrgicos, com resultados em longo prazo positivos e reversão do caso.
Recessão Gengival (RG) é definida como o deslocamento apical da margem gengival em relação à junção cemento-esmalte. Objetivo: verificar os possíveis fatores etiológicos e epidemiológicos que permeiam RG através de uma revisão narrativa. Metodologia: foram selecionados estudos transversais, longitudinais e revisões sistemáticas, indexados nas bases de dados do portal de periódico CAPES, MEDLINE e PubMed usando os descritores epidemiologia, etiologia e recessão gengival. Discussão: Levantamentos epidemiológicos e estudos longitudinais reportam que RG é altamente prevalente na população adulta, 88% das pessoas com idade ≥65 anos e 50% entre 18 e 64 anos têm pelo menos um local com RG. Sua etiologia é multifatorial e com diferentes fatores relacionados que podem agir em associação, tais como: biofilme bacteriano, escovação traumática, fatores locais de retenção de placa, tabagismo e movimentação ortodôntica. Conclusão: O mecanismo na qual ocorre a RG ainda não é bem entendido sendo uma particularidade relatada na maioria das populações, tanto em países desenvolvidos quanto em subdesenvolvidos, constitui um evento comum na clínica odontológica, frequentemente percebida pelos indivíduos e levando a busca por orientações profissionais e tratamento.
Síndrome de Down (SD), é uma condição genética em que ocorre a formação de um cromossomo a mais. Palato ogival, macroglossia, língua fissurada, prevalência reduzida de cáries e aumentada de doença periodontal (DP) são as principais manifestações orais. Através de uma revisão narrativa verificar a relação da DP com a SD. Foram selecionados estudos transversais, longitudinais e revisões sistemáticas, em português e inglês, indexados nas bases de dados do portal de periódico CAPES, PubMed e Google Acadêmico; foram utilizados os descritores “periodontite”, “SD” e “DP”. Caso clínico, relato de caso e artigos de opinião foram excluídos. Primeiro foi realizado uma triagem pelo título seguida de leitura dos resumos, após constatar relação com o tema, os artigos foram vistos na íntegra por um único pesquisador. Indivíduos com comprometimento intelectual, muitas vezes, apresentam higienização bucal deficiente. Entretanto, apenas este fato não é capaz de explicar a razão do sindrômico ser mais susceptível à DP. Indivíduos com SD apresentam alterações no sistema imune, embora o número de células imunes seja normal, suas funções de quimiotaxia e fagocitose são diminuídas juntamente com resposta imunológica de IgA e IgG. , Sugere-se que a prevalência da DP em indivíduos com SD seja devido a deficiência do sistema imune e não somente à má higienização. Conhecer o processo imunogenético dos indivíduos com SD poderá trazer soluções mais eficientes para o tratamento odontológico destes indivíduos e contribuir com sua qualidade de vida.
Fibrina rica em plaquetas (PRF) é um concentrado plaquetário de uso autólogo cuja implicação é promover uma melhor e mais rápida cicatrização além de reparo das lesões cirúrgicas, isso devido à sua disponibilidade ilimitada e ao seu potencial regenerativo com liberação de fatores de crescimento. Objetivo: fazer uma revisão de literatura sobre a utilização da PRF na periodontia. Metodologia: o estudo caracterizou-se como revisional, a partir de busca na literatura selecionando estudos transversais, longitudinais, casos clínicos e revisões sistemáticas, em português e inglês, indexados nas bases de dados portal de periódico da Capes, Medline e PubMed. Revisão: PRF tem sido utilizada na regeneração periodontal por sua capacidade de cicatrização e por conter proteínas biologicamente ativas que se ligam a uma malha de fibrina em desenvolvimento ou à matriz extracelular. Conclusão: observa-se que há uma melhora expressiva no processo de regeneração tecidual e na cicatrização quando se utiliza também a PRF no tratamento, o que a torna uma importante aliada na terapia periodontal.
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