RESUMOO acidente vascular encefálico (AVE) é uma patologia ocasionada por alterações no fluxo sanguíneo para o cérebro e pode ser de origem hemorrágica, isquêmica ou subaracnóidea, sendo o tipo isquêmico o mais prevalente e o mais incidente. Além do mais, é considerada a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil, já no mundo, apresenta-se como segunda doença neurológica mais prevalente e de mesma forma em mortalidade, ademais, é a terceira principal causa de invalidez. Esse estudo traz como objetivo responder a seguinte pergunta norteadora: Quais são os aspectos do AVE isquêmico que o médico deve conhecer para que haja um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz? Este trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica baseada em artigos obtidos nas bases de dados Pubmed, Web of Science, Scielo e Google Scholar, publicados entre os anos de 2012 a 2022. Também usou-se para esta pesquisa livros de renome da neurologia e manuais do Ministério da Saúde. Está revisão focou na epidemiologia, na etiologia, na apresentação clínica de acordo com a vascularização, nos fatores de risco, no diagnóstico e no tratamento do AVEi para responder à questão norteadora. No cenário brasileiro, o AVE isquêmico representa a causa mais prevalente de óbitos, superando as mortes por causa cardiovasculares, sendo essa síndrome encarregada por um número notável de internações no país, além dos altos índices de morbimortalidade. A apresentação clínica do AVE isquêmico dependerá do território vascular irrigado. Portanto, é fundamental a compreensão do sistema carotídeo interno e do sistema vértebro-basilar. O diagnóstico baseiase na associação do exame clínico e dados radiológicos, sendo que, não é possível determinar apenas clinicamente se o AVE é de origem isquêmica ou hemorrágica. No AVE isquêmico ocorre obstrução de um vaso arterial encefálico, dessa maneira, a terapia trombolítica ou a trombectomia mecânica são os tratamentos realizados na fase aguda com o objetivo de desobstruir a artéria antes que haja lesão tecidual irreversível. Portanto, o conhecimento médico sobre AVE isquêmico reduz a taxa de mortalidade e invalidez deste agravo de grande incidência e prevalência no mundo.
Introdução: A doença de Crohn é um processo inflamatório crônico de etiologia autoimune que acomete o trato gastrointestinal de forma uni ou multifocal, podendo variar na sua intensidade. Não é uma doença contagiosa, podendo afetar crianças e adultos, independente do sexo. É comum em Judeus, porém sua incidência tem crescido em outros grupos étnicos, especialmente em grandes centros urbanos. Alguns fatores estão associados ao surgimento desta patologia e evidenciam uma maior incidência em núcleos familiares, indicando algum envolvimento genético. Objetivos: Ressaltar o quadro clínico da doença de Crohn; elucidar a fisiopatologia desta doença e as principais medidas terapêuticas. Material e métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura fundamentada nas bases de dados SciELO, Web of Science e PubMed. Utilizaram-se artigos nas línguas portuguesa e inglesa. Os descritores foram os presentes no Mesh/Decs e operadores booleanos, “AND” e “OR”. Foram incluídos 13 trabalhos escritos entre 2011 e 2021. Resultados: A doença de Crohn é uma patologia inflamatória que afeta o trato gastrointestinal, afetando mais comumente o íleo e o cólon, mas pode ocorrer em qualquer porção do trato gastrointestinal, devido ao seu caráter transmural. É causada, provavelmente, por uma desordem no sistema imunológico e sua incidência pode variar de acordo com a genética, meio ambiente, microbiota intestinal, como também por um agente infeccioso. As manifestações clínicas mais relatadas pelos pacientes são: diarreia, cólica abdominal, anemia, cansaço, perda de apetite e sangramento retal. Não há cura para a doença, mas seu tratamento visa melhorar a qualidade de vida do paciente, sendo realizado com anti-inflamatórios e imunomoduladores, podendo causar uma remissão do quadro. Outras atitudes que podem complementar o tratamento, são mudanças no estilo de vida e nos hábitos alimentares. Conclusão: A doença de Crohn é uma patologia crônica progressiva, associada a um processo inflamatório, que repercute através de sintomas que podem afetar seriamente a qualidade de vida dos pacientes. Percebe-se a importância do diagnóstico precoce,realizado por meio do exame clínico, de imagem e histopatológico, a fim de iniciar o tratamento para o controle da doença.
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