Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de gestantes/puérperas soropositivas para o HIV atendidas em uma maternidade pública de referência em gestação de alto risco- no município de Belém-Pará. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, observacional de caráter descritivo com abordagem quantitativa. Realizado em uma maternidade de referência em Belém-PA. Resultados: Faixa etária predominante foi de 21 a 25 anos (48,0%), 80% se declarou de cor parda, metade é da região metropolitana de Belém e outra do interior do estado, 70% exercem atividades do lar, 48% tinham o ensino fundamental incompleto, 70% vivem em união estável, e 72% possuem renda familiar de 1 a 3 salários mínimos. Quanto aos hábitos de vida: 12% fumaram, 18 % consumiram bebidas alcóolicas e apenas 4 % usaram drogas ilícitas/injetável nesta gestação. Conclusão: Conclui-se que o perfil das gestantes puérperas soropositivas se assemelha com os descritos na literatura, por vezes existindo peculiaridades da nossa região. Necessidade de ampliação do diagnóstico de infecção para todas as mulheres jovens, de acordo com as políticas de saúde da mulher.
Objetivo: Definir os principais fatores de risco ambientais presentes nos pacientes internados em um hospital de referência em oncologia de Belém-PA, relacionando-os com peculiaridades regionais amazônicas e com a infecção pela Helicobacter pylori (H. pylori). Métodos: Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa de corte transversal, onde foram selecionados 32 pacientes em um período de 2 meses. Resultados: Observou-se como fator de risco para o adenocarcinoma gástrico idade maior que 50 anos (46,87 % faixa etária de 51 a 60 anos e 31,37 % faixa etária 61 a 70 anos; p - 0.0064), baixa escolaridade e renda salarial (p–0.0016 e <0.0001), consumo de sal em alimentos processados, em especial carne seca salgada, peixe salgado e churrasco (p-0.0004, 0.0003 e 0.0064) e consumo diário de alimentos de hábitos regionais como farinha de mandioca (p<0.0001) Conclusão: A infecção pela H. pylori não foi relacionado como fator de risco importante, assim como o tabagismo e etilismo.
Esse artigo buscou discutir o acesso da população ribeirinha aos serviços públicos de saúde. Um importante desafio para o SUS atualmente é alcançar as populações mais prejudicadas, incluindo as comunidades ribeirinhas e as demais populações interiorizadas. Tratou-se de um estudo de natureza qualitativo-descritiva sob método de revisão bibliográfica. A igualdade no acesso é algo que se deixa a desejar, uma vez que pessoas que residem em metrópoles e grandes centros urbanos possuem maior aproximação e facilitação no acesso a saúde, já os ribeirinhos muita das vezes, precisam se deslocar de onde reside para outra comunidade, cidade e até mesmo outro município, acarretando gastos extras na renda familiar ou até mesmo impedindo aquele cidadão de buscar o sistema de saúde. Quando se trata de avanço em saúde, a educação caminha ao lado do ciclo evolutivo de um indivíduo, por meio desta que o ser humano é capaz de aprender e desenvolver atividades.
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