Objective: We hypothesize that the personality influences the caregiver's depression, burden and distress related to BPSD. Subjects and methods: Participants were 105 consecutive patients with dementia and their family caregivers, living at home, attending a Dementia Clinic. A cross-sectional design was used with an applied a structured interview at home. Comprehensive assessments included: personality (NEO-FFI), burden (ZBI), depression (CES-D) and distress related to BPSD (NPI-distress). Statistical Path analysis was used to study the hypothetical causal and mediating effects between independent and criterion variables. Results: Neuroticism increased, whereas extraversion decreased, both caregiver's depression and burden. Agreeableness was also found to decrease the burden. The personality characteristics only indirectly influenced the caregiver's distress related to BPSD. Conclusion: These results reinforce the importance of including personality as an individual resource of the caregiver in the conceptual models and research on caregiving. Assessment of caregiver's personality characteristics should be taken into account for the planning of intervention programs.
RESUMO INTRODUÇÃO: Os resultados de alguns estudos mostraram que o homem cuidador presta cuidados diferentes da mulher cuidadora, quer no volume, quer no tipo de cuidados, sugerindo que o gênero é uma variável que molda significativamente as experiências de cuidar em família. OBJETIVOS: Descrever a experiência vivida pelos cuidadores (cônjuges) de mulheres que sofrem de demência. METODOLOGIA: Efetuamos um estudo utilizando metodologia qualitativa, seguindo um percurso fenomenológico. Participaram 13 cuidadores (cônjuges) de mulheres com diagnóstico clínico de demência, que cuidavam dos seus familiares em domicílio familiar. A entrevista consistiu num conjunto de questões estruturadas, para caracterização da situação de cuidados, e a parte central teve como ponto de partida uma única questão que induzia a descrição da experiência de viver a situação em estudo. RESULTADOS: A idade dos cuidadores oscilou entre 59 e 81 anos e a duração da prestação de prestação de cuidados, entre 3 e 15 anos. Apenas dois cuidadores mantinham atividade profissional. Quase todos (11) prestavam grande parte dos cuidados necessários para a satisfação das necessidades das doentes nas atividades de vida diária. A maioria dos cuidadores (9) estava isolada nos cuidados, não recebendo apoio instrumental, aconselhamento ou suporte emocional. Da análise qualitativa de conteúdo efetuada, extraíram-se os seguintes temas: experiências prévias, percurso conjugal e decisão para cuidar. CONCLUSÃO: O momento de decisão para cuidar parece constituir um elemento fundamental na experiência de cuidar do homem e, provavelmente, a maior diferença de cuidar no masculino do cuidar no feminino.
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