Objetivo: Apreender a percepção da equipe de saúde frente às barreiras de comunicação e identificar fatores que contribuem ou interferem na comunicação da equipe de saúde. Método: Pesquisa qualitativa com 12 profissionais de saúde e administrativos, integrantes de uma equipe de saúde em hospital pediátrico de grande porte de Curitiba, PR. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e gravada. Para a análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo proposta por Minayo. Resultados: Os profissionais possuíam conhecimento sobre o conceito de comunicação, sobre o significado de barreiras de comunicação e as possíveis consequências. Como barreira de comunicação destacam-se a falta de comunicação, interrupção da comunicação antes que a mensagem chegasse ao destino, falta de interesse do receptor, sobrecarga de trabalho e de informações, não adequação da linguagem e problemas técnicos com o meio de comunicação utilizado. Conclusão: Uma boa comunicação é necessária para garantir que adversidades ambientais não interfiram na assistência, portanto o entendimento dos elementos que permeiam o desenvolvimento de uma comunicação eficaz é de extrema importância.
Estudo utilizou abordagem qualitativa do tipo exploratório-descritivo e teve como objetivos investigar os fatores que contribuem para a satisfação e para a insatisfação no trabalho da equipe de enfermagem em Unidade de Terapia Pediátrica e propor estratégias de abordagem que favoreçam a satisfação em seu trabalho, segundo a percepção dos próprios membros da equipe. A coleta de dados foi realizada com 18 profissionais atuantes em UTI Pediátrica de dois hospitais do município de Curitiba-Paraná, de fevereiro a maio de 2011, utilizando-se a entrevista semiestruturada. Os resultados foram analisados utilizando a técnica de análise de conteúdo e mostram a percepção da complexidade que envolve ser profissional de enfermagem atuante em terapia intensiva, apontando e levando à reflexão sobre a relação dialógica entre cuidar e ser cuidado.
Introdução: Os períodos gestacional e puerperal são ideais para o aconselhamento do planejamento familiar. A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) aconselha o uso dos dispositivos intrauterinos no puerpério, após o parto transpélvico ou cesárea. A inserção após o parto se divide em imediata (até 10 minutos após a dequitação placentária), precoce (entre 10 minutos e 48 horas de pós-parto) ou tardia (após 4 semanas de pós-parto). Sua principal complicação é a expulsão, e está relacionada ao momento da inserção. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico das participantes e comparar as taxas de expulsão entre dois dispositivos intrauterinos, o DIU-TCu380A e o Sistema Intrauterino Liberador de Levonorgestrel (SIU-LNG), inseridos durante o pós-parto e transcesárea, sob diferentes técnicas e períodos. Métodos: Os dispositivos foram oferecidos a 206 puérperas da Maternidade Victor Ferreira do Amaral de Curitiba - PR, 117 optaram pelo SIU-LNG e 89 pelo DIU-TCu308A. Foram incluídas 155 participantes, 15 (9,67%) inserções ocorreram durante a cesárea e 140 (90,32%) após o parto transpélvico. Após 45 dias da inserção, foi realizada uma avaliação ginecológica e ultrassonográfica do dispositivo. Em relação à inserção após o parto transpélvico, o estudo foi dividido em 4 fases de acordo com a técnica de inserção utilizada. A primeira fase (n: 34; 21,93%) utilizou o aplicador do produto. A segunda (n: 12; 7,74%), utilizou o aplicador com o pinçamento do colo uterino. A terceira (n: 14; 9,03%) utilizou a Pinça Cheron 25cm. E a quarta fase (n: 80; 51,61%), a Pinça Collin Coração Curva 24cm. Resultados: A idade média das participantes foi de 27,1 anos (±5,9) e a paridade 2,1 filhos (±1,1). As taxas de expulsão foram de 44% (n: 15), 42% (n: 5) e 36% (n: 5) nas três primeiras fases, e 13,75% (n: 11) na última fase (p=0,00028). O SIU-LNG apresentou 14,6% de expulsões (n: 7) e o DIU-TCu380A 12,5% (n: 5)(p=0,7751). No pós-parto, a taxa de insucesso de ambos os dispositivos foi de 13,8% (n: 11) e na cesárea de 6,6% (n: 1)(p=0,403). Conclusão: A população estudada apresentou faixa etária entre 21 e 30 anos e possuía até 2 filhos. A maioria (56,2%) estava em união estável e 92% declarou-se satisfeita ou muito satisfeita com o uso do DIU. A técnica de inserção utilizada na fase 4 obteve melhores resultados. As variáveis relacionadas ao tipo de inserção, o tempo de inserção e o dispositivo usado não interferiram na taxa de expulsão. Descritores: Medidas em epidemiologia, Anticoncepção, Período pós-parto, Dispositivos intrauterinos, Expulsão de dispositivo intrauterinoABSTRACTIntroduction: The gestational and puerperal period are ideal for family planning. The Brazilian Federation of Gynecology and Obstetrics Associations advises the intrauterine devices in puerperium after transpelvic delivery or during cesarean. Postpartum insertion is divided into immediate (up to 10 minutes after placental clearance), early (between 10 minutes and 48 hours postpartum) or late (after 4 weeks postpartum). Expulsion is the main complication, and is related to the time of insertion. Objective: Analyze the epidemiological profile and compare the expulsion rates between two intrauterine devices, the IUD-TCu380A and the Levonorgestrel Releasing Intrauterine System (SIU-LNG), inserted during postpartum and transceiver, under different techniques and periods. Methods: The devices were offered to 206 postpartum women of Victor Ferreira do Amaral Maternity of Curitiba - PR, 117 opted for SIU-LNG and 89 for IUD-TCu308A. Were included 155, 15 (9.67%) insertions occurred in cesarean and 140 (90.32%) after transpelvic delivery. After 45 days insertion, was performed a gynecological and ultrasonographic evaluation. The insertion after transpelvic delivery was divided into 4 phases according to the insertion technique. The first phase (n: 34; 21.93%) used the product applicator. The second (n: 12; 7.74%) used the applicator with cervical clamping. The third (n: 14; 9.03%) used Cheron Tweezers 25cm. And the fourth phase (n: 80; 51.61%), Collin Heart Curved Tweezers 24cm. Results: The participants' mean age was 27.1 (±5.9) and parity 2.1 (±1.1). The expulsion rates were 44% (n: 15), 42% (n: 5) and 36% (n: 5) in the first three phases, and 13.75% (n: 11) in the last phase (p=0.00028). SIU-LNG presented 14.6% of expulsions (n: 7) and IUD-TCu380A 12.5% (n: 5) (p=0.7751). Postpartum failure rate was 13.8% (n: 11) and cesarean 6.6% (n: 1) (p=0.403). Conclusion: Approximately 2/3 of women were up to 30 years old and up to 2 children. The insertion technique used in phase 4 obtained better results. Variables related to insertion type, insertion time and the device used did not affect the expulsion rate.Keywords: Epidemiologic studies, Contraception, Postpartum period, Intrauterine devices. Intrauterine device expulsion
The evaluation of the General Competencies in undergraduate courses in the healthcare area remains challenging. Objectives To develop an instrument for supporting teaching staff in evaluating the General Competencies of undergraduate students in the healthcare area; to test the reliability of the instrument with teachers and students of the same working field; validate the instrument of General Competencies, directed to teachers and students from the health area. Methods the present was a Methodological study, approved by REC N. 826.770. The validation of the construct, criterion and content based on the National Curricular Guidelines (NCG), and the search for a theoretical framework were performed, as well as statistical tests such as alpha Cronbach, t Test, p-value, Factorial Analysis, Pearson’s Correlation Coefficient and Akaike Information Criterion, which also ensured the reliability. The study was performed in a Higher Education Institution in Curitiba/PR, in the courses of Nursing, Biomedical Sciences, Pharmacy, Psychology and Medicine. The study population consisted of 50 evaluations of students and 50 of teachers, covering all the periods and courses during the second half of 2014. Results it was possible to create one model with three versions of instruments that evaluated the general competencies for the healthcare area courses. One of these was directed towards the general competencies of 10 courses in the healthcare area, subdivided in Health Care, Decision-making, Communication, Leadership, Administration and Management and Continuing Education, with one instrument directed at the student and another ‘mirror’ at the professor. The second and third versions had three dimensions: Health Care, Management in Healthcare and Education in Health, directed towards the general competencies of the new structure of the NCG of the medical course. The three versions also had an instrument for teachers and a mirror one for students. Conclusion To validate the instrument on General Competencies, directed to teachers and undergraduate students of health area courses, the theoretical search, the NCG and the experts’ evaluation were used for Content Validity; the t Test, Chi-square Test and Pearson’s correlation coefficient were used for Criterion Validation; statistical tests of exploratory and confirmatory factorial analysis and the AIC were used for Construct Validity; and Cronbach’s alpha and the AIC were used for Content validity, using the same steps described for the first goal, to ensure the reliability of the instruments. After this process three versions of the instrument were developed, the first two to be used with teachers and with teachers and students together; and the third version is adequate to be used with students or teachers; and also, for teachers and students together. However, it can be used by all health courses studied.
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