SUMMARY Neurocysticercosis is a major public health problem in developing countries. Before computed tomography became available its diagnosis was very restricted and the conventional diagnostic methods were unreliable. It also was frequently necessary to submit patients to costly and dangerous surgical procedures to confirm the precise nature of the disease. One hundred and seventy-one patients with neurocysticercosis were evaluated by computed tomography. The diagnostic findings of the different types of lesions produced by the larva of the parasite (Taenia solium) in the central nervous system, and the advantages of CT in the diagnosis of this clinical entity are described, as well as the main signs and symptoms of the patients referred for examination. The effect of corticosteroids in the acute stages of the disease and the changes they provoke in the CT images are described.
-Autosomal recessive hereditary spastic paraplegia (AR-HSP) associated with thin corpus callosum was recently described in Japan, and most families were linked to chromosome 15q13-15. We report two patients from two different Brazilian families with progressive gait disturbance starting at the second decade of life, spastic paraparesis, and mental deterioration. One patient presented cerebellar ataxia. Magnetic resonance imaging (MRI) of the head of both patients showed a thin corpus callosum. AR-HSP with a thin corpus callosum is a rare disorder, mainly described in Japanese patients. We found only 4 Caucasian families with AR-HSP with thin corpus callosum described in the literature. .urther studies including additional Caucasian families of AR-HSP with thin corpus callosum are required to delineate the genetic profile of this syndrome in occidental countries.KEY WORDS: hereditary spastic paraplegia, corpus callosum, MRI.Paraplegia espástica hereditária associada a hipoplasia de corpo caloso RESUMO -A paraplegia espástica hereditária autossômica recessiva (PEH-AR) associada com hipoplasia de corpo caloso foi inicialmente descrita no Japão. Estudos de ligação genética mostram que a maioria das famílias estão relacionadas ao cromossomo 15q13-15. Relatamos dois pacientes de famílias brasileiras, não relacionadas, com distúrbio de marcha com início na segunda década de vida, paraparesia espástica e comprometimento das funções cognitivas. Um dos pacientes apresentava ataxia cerebelar. A ressonância magnética de encéfalo de ambos os pacientes mostrou hipoplasia de corpo caloso. PEH-AR associada com hipoplasia de corpo caloso é uma condição rara, descrita principalmente em pacientes do Japão. Encontramos apenas 4 famílias caucasianas com PEH-AR e hipoplasia de corpo caloso. Mais estudos com famílias caucasianas são necessários para delinear o perfil genético dessa síndrome em países ocidentais. PALAVRAS-CHAVE: paraplegia espástica hereditária, corpo caloso, ressonância magnética.
The V and VII cranial nerves of rats inoculated with rabies virus were studied by electron microscopy. The results were compared with the same cranial nerves of rats inoculated with rabies virus but vaccinated against the disease. The findings are those of axonal degeneration and intense demyelination of the nerves of the group of rats not vaccinated. The vaccinated rats showed some ultrastructural irrelevant alterations when compared with the other group. The degree of ultrastructural alterations found in the group of rats not vaccinated suggests that in rabies severe damage of the cranial nerves occurs and that this may be closely related to the clinical picture of the disease (hydrophobia). Furthermore, as far as the authors know, this has not been considered in the classic descriptions of rabies and it is possible that an immunologic process may take part in the demyelination observed in the present study.
RESUMO -O autor apresenta 270 casos de pacientes com história clínica e imagens de ressonância magnética compatíveis com esclerose múltipla. São feitas considerações sobre a incidência quanto ao sexo, grupos etários e localização das lesões. Por se tratar de doença considerada rara nos países tropicais, o autor tece considerações didáticas sobre os critérios clínicos e de imagem úteis na prática radiológica e alerta os neurologistas para o significado desta doença na capital (Curitiba) de um estado brasileiro (Paraná) situado entre os paralelos 22º e 30º Sul. PALAVRAS-CHAVE: esclerose múltipla, esclerose múltipla no Brasil, ressonância magnética na esclerose múltipla. Esclerose múltipla (EM) é a mais comum das doenças desmielinizantes 1,2 , sendo caracterizada pela localização de múltiplas placas de desmielinização na substância branca encefálica e medular. Estas lesões causam sinais e sintomas neurológicos intermitentes que, com a evolução da doença, podem agravar-se progressivamente. .oi Robert Carswell, professor de anatomia patológica de Londres quem primeiro publicou, em 1837, um caso de anomalias cerebrais coincidentes com quadro clínico de esclerose múltipla. Em 1838, Jean Cruveilhier, professor de anatomia patológica em Paris, publicou quatro casos associando os achados histopatológicos aos achados clínicos dos pacientes e já chamando a atenção para a característica intermitente da doença, com crises de exacerbação e remissão que ela produzia. .oi, porém, Jean-Martin Charcot quem, em 1870, através de uma série de casos, descreveu os critérios clínicos da EM e estabeleceu o caráter flutuante da sintomatologia desta doença. Ele também incluiu a neurite óptica, os envolvimentos bulbar e medular como parte do complexo da esclerose múltipla. Charcot também descreveu em detalhes os achados histológicos, dando ênfase à desmielinização das fibras nervosas encontradas nas placas, infiltrado perivascular de células plasmáticas, linfócitos e macró-fagos 3 . Em 1932 Pete e Chaltemberg deram um passo na elucidação da etiologia das placas de desmielinização. Através de um modelo animal, eles observaram que elas se associavam a um processo de natureza imunológica 3 . Em 1942, Cabot descreveu aumento de imunoglobulina (IgG) no líquor dos pacientes com esclerose múltipla. Era a primeira vez que a doença apresentava correlação com uma alteração laboratorial. O aumento da imunoglobulina liquórica permitiu aos pesquisadores reconhecer em 1960 que a esclerose múltipla se associava a uma gamopatia oligoclonal do líquor e que o aumento da IgG no líquor era devido a sua alta produção no sistema nervoso central 3 .Em 1970, a técnica do Potencial Evocado (visual, somatosensorial e do tronco cerebral) passou a ser utilizada, porém de forma limitada, pois a ausência ou lentidão das ondas de resposta indica uma lesão no complexo anatômico-fisiológico estudado, mas não que ela seja devida à esclerose múltipla. Estes testes só são úteis quando se buscam lesões subclínicas do sistema nervoso central nos casos sus-
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