Mielolipomas são neoplasias relativamente raras e normalmente tem relação com as glândulas adrenais, podendo também se desenvolver em outros órgãos. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de um canino, macho, SRD, 15 anos, 7,4 kg, não castrado, atendido no Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo com queixa de intensa algia abdominal e vômito. A ultrassonografia abdominal evidenciou o rim direito com formato anatômico alterado e presença de estrutura ovalada, heterogênea, localizada em corpo esplênico. O paciente foi encaminhado para procedimento cirúrgico para drenagem de cisto renal com retirada de cápsula e para esplenectomia total. O exame histopatológico confirmou o diagnóstico de mielolipoma esplênico. O animal apresentou notável recuperação após procedimento cirúrgico. Mielolipomas esplênicos são neoplasias benignas, salienta-se a importância da realização de exame ultrassonográfico para visualização da neoplasia e diagnóstico presuntivo, bem como exame histopatológico para diagnóstico definitivo, visto que o procedimento cirúrgico é curativo.

Parafimose é a incapacidade de retrair o pênis em direção à bainha ou prepúcio. Para correção da enfermidade podem ser empregadas diversas técnicas, dentre elas a falopexia, que é um procedimento para criação de uma aderência permanente entre o corpo do pênis e mucosa prepucial. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de um canino, macho, da raça Pitbull, sete meses de idade, 18 kg, não castrado, atendido no Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo com queixa de incapacidade de retração peniana. O diagnóstico foi obtido através de inspeção visual. O paciente foi encaminhado para procedimento cirúrgico para falopexia e orquiectomia eletiva. O animal apresentou notável recuperação após procedimento cirúrgico. A parafimose compromete a circulação e faz com que o pênis se torne edemaciado, podendo progredir para trombose do corpo esponjoso e necrose.