É premente a necessidade de se estabelecer indicadores de avaliação para o Ensino Remoto Emergencial, possibilitando avaliá-lo e aperfeiçoá-lo, potencializando processos de ensino mais qualificados. Assim, a pesquisa se propôs a desenvolver e validar um instrumento com indicadores para avaliar, institucionalmente, a proposta de organização e oferta do Ensino Remoto Emergencial, do ponto de vista dos diferentes sujeitos de uma escola pública brasileira. A pesquisa envolveu a elaboração de indicadores, seguida da realização de grupos focais que os analisaram, sugerindo modificações. Os indicadores modificados foram submetidos, por escrito, aos sujeitos da pesquisa, que validaram as alterações. Inicialmente os indicadores eram constituídos por 58 itens, tendo havido exclusões, inclusões, reestruturações e aglutinações, culminando no instrumento final de 42 itens. Além dos produtos da pesquisa, o processo de criação, especialmente em função da metodologia empregada, se constituiu num significativo momento de reflexão de todos os sujeitos envolvidos no Ensino Remoto Emergencial.
O presente texto apresenta resultados de pesquisa cujo objetivo é compreender usos e sentidos que emergem de práticas mediadas pelas mídias digitais no cotidiano de adolescentes do terceiro ciclo de uma escola de ensino fundamental de tempo integral. A metodologia de pesquisa, na perspectiva da etnografia, envolveu: a) observação participante das práticas digitais dos adolescentes na escola; b) oficina de práticas digitais na escola. As principais questões que surgiram da pesquisa de campo dizem respeito a: nativos digitais; práticas digitais e gênero; práticas digitais e sociabilidade. Conclui-se pela crítica à noção de nativo digital e pela compreensão das práticas digitais como importantes atividades de lazer de adolescentes, que borram as fronteiras entre lazer, obrigação e estudo e que são mais um meio de sociabilidade e compartilhamento de experiências de vida do que de isolamento social.
O presente artigo se inspirou na seguinte questão: quais são as práticas digitais relacionadas à sexualidade de adolescentes de 12 a 15 anos de idade, do ensino fundamental? O objetivo foi compreender os usos, os sentidos e as relações sociais que emergem de práticas relacionadas à sexualidade mediadas pelas mídias digitais de adolescentes de uma escola pública de ensino fundamental de tempo integral. A partir de uma pesquisa de campo de caráter etnográfico, percebeu-se que os/as adolescentes acessam e compartilham, intencionalmente ou não, uma grande quantidade de conteúdo relativo à sexualidade. São discutidas as formas de acesso, as consequências e os conflitos relacionados a tais práticas, além de reflexões sobre tipos de mediação que escola e famílias têm utilizado para lidar com essa questão.
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