RESUMO Objetivo Propor um protocolo de investigação do equilíbrio corporal e determinar valores de referência para diferentes faixas etárias e gênero aplicando a metodologia da posturografia estática com provas dinâmicas em novo equipamento brasileiro de baixo custo para diagnóstico do equilíbrio. Método 297 voluntários hígidos, adultos, idosos e sem queixas vestibulares foram divididos em seis grupos, segundo faixa etária e gênero. Foram avaliados os limites de estabilidade e sete condições sensoriais (C1: olhos abertos, superfície estável; C2: olhos fechados, superfície estável; C3: olhos abertos, superfície instável; C4: olhos fechados, superfície instável; C5: estimulação optocinética para a direita, superfície instável; C6: estimulação optocinética para a esquerda, superfície instável; C7: estimulação túnel, superfície instável). O trabalho foi realizado com o equipamento Horus, fabricado pela empresa brasileira Contronic Sistemas Automáticos. Resultados Os valores de referência do limite de estabilidade foram obtidos para os gêneros feminino e masculino respectivamente, nas faixas de 20 a 59 anos (≥ 12.594 mm2 e ≥ 19.221 mm2), de 60 a 69 anos (≥ 7.031 mm2 e ≥ 12.161 mm2) e de 70 a 89 anos (≥ 6.340 mm2 e ≥ 8.794 mm2). Nos testes de integração sensorial nas condições C1 a C7, conforme aumentou a idade, aumentaram também os valores da área de elipse de confiança. Foram estabelecidos valores percentis de referência para equilíbrio funcional residual e análise sensorial. Conclusão Foi possível estabelecer um protocolo para investigar o equilíbrio corporal com valores de referência em função de diversas faixas etárias e gêneros.
Background: Benign Paroxysmal Positional Vertigo (BPPV) is one of the most frequent pathologies of the vestibular system. The treatment maneuvers involve changes in the position of the head, as proposed by previous research. The objective of this research was to describe a new otolith repositioning maneuver in supine position for patients diagnosed with posterior canal BPPV due to canalithiasis. Methods: we described a new otolith repositioning maneuver that does not involve a change of position in decubitus, being performed in the supine to sitting position. This is an uncontrolled clinical study to evaluate the effects of maneuver after 1 hour and after 1 week. Results: The present study obtained a success rate (abolition of nystagmus and positional vertigo) in 85.19% of patients after a single application of the new maneuver presented and in a further 9.26% after two maneuvers, totaling 94.44% success rate with 1 or 2 maneuvers performed on the same day. Conclusions: The new maneuver studied eliminated nystagmus and positional vertigo in most patients with PC BPPV. It may be preferred for patients who have difficulties in performing maneuvers that involve changing body position on the narrow stretcher and the execution of the lateral decubitus position.
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