Objetivo: Delimitar as manifestações de aspecto neurológicos provocadas pela infecção pelo Sars-Cov-,2 vírus causador da COVID-19. Revisão Bibliográfica: O SARS-CoV-2 é um vírus predominantemente relacionado a manifestações clínicas no sistema respiratório, mas atualmente exibe evidências consistentes que apontam para o acometimento do sistema nervoso, evidenciando um neurotropismo. Os sintomas neurológicos mais frequentemente relatados são: cefaleia, anosmia, ageusia e ocorrência de eventos cerebrovasculares (AVE). Ademais, a infecção por SARS-CoV-2 também tem sido relacionada como fator de risco para a ocorrência da doença de Alzheimer, Síndrome de Guillain Barré, cefaleias, encefalites, alterações nos níveis de consciência e também à presença de paralisia facial periférica. Acredita-se que pacientes com acometimento neurológico pré-existentes sejam mais propensos a desenvolver complicações nervosas como consequência da infecção por SARS-Cov-2. Considerações finais: O COVID-19 pode causar uma gama de doenças neurológicas. Faz-se necessário a realização de estudos acerca do tema a fim de esclarecer melhor os achados e conduta clínica a ser adotada.
Objetivo: Analisar a oferta da telemedicina a partir da produção ambulatorial em diferentes cenários regionais brasileiros por meio do financiamento público. Método: Pesquisa documental a partir de dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre os anos de 2020 a 2022. Os códigos utilizados nas buscas foram: 0301010315; 0301010307; e 0301010220. Os dados coletados referem-se exclusivamente à aplicação da telemedicina no Sistema Único de Saúde. Os resultados das buscas foram inseridos manualmente na ferramenta Google Sheets e analisados de forma descritiva. O termo telemedicina foi empregado como sinônimo de teleconsulta e/ou teleatendimento não se restringindo à atividade médica, exceto quando devidamente sinalizado. Resultados: Código 03010100315: 982.117 teleatendimentos [Sudeste (71,26%); Nordeste (12,35%); Sul (10,45%); Centro-Oeste (5,10%); Norte (0,84%)]; custo total: R$ 6,18 milhões; valor unitário de R$ 6,30. Código 0301010307: 386.746 teleconsultas [Sudeste (78,03%); Sul (15,45%); Centro-Oeste (2,40%); Nordeste (2,34%); Norte (1,78%)]; custo total: R$ 3,86 milhões; valor unitário: R$ 9,99. Código 0301010220: Dados não publicados. Conclusão: A telemedicina enfrenta dificuldades de ordem técnica e de infraestrutura, o que impede sua plena amplificação no território nacional. É importante adequar a execução da modalidade à realidade e ao público ao qual será destinada, além de capacitar a população e profissionais da saúde.
Objetivo: compreender os impactos do exercício físico em pacientes com doença inflamatória intestinal. Materiais e Métodos: trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Foram realizadas buscas e análise criteriosa de artigos científicos nas bases de dados PubMed e SciELO. A pergunta norteadora definida foi: Quais são os efeitos do exercício físico em pacientes com doença inflamatória intestinal? A pesquisa foi realizada utilizando os termos: Exercise AND Inflammatory bowel disease. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 5 anos, em língua inglesa e portuguesa. Foram encontrados 14 estudos com a utilização dos descritores em todas as bases de dados supracitadas, no mês de setembro de 2022. Após a leitura dos títulos, resumos e palavras-chave foram excluídos os artigos em duplicação e que não seguiam os critérios de inclusão e exclusão selecionados, resultando em seis estudos, os quais foram lidos na íntegra. Por fim, quatro estudos compuseram a amostra final. Resultados: os estudos abordavam a resposta dos pacientes com Doença Inflamatória Intestinal ao exercício físico de forma comparativa (grupo controle). Foi observada até duas modalidades distintas de exercício em um mesmo estudo. Alguns instrumentos utilizados nas investigações foram semelhantes, como o uso do Physical Activity Enjoyment Scale, Inflammatory Bowel Disease Questionary e o Índice de Atividade da Doença de Crohn que possuem tradução e validação em português. Dentre a prática de exercícios físicos com monitorização prévia ou determinada, os estudos identificaram melhora da qualidade de vida associada à doença, alto nível de prazer ou bem-estar geral, aumento da força muscular e segurança da prática pelos pacientes ao inferir ausência de exacerbações da doença. Conclusão: a prática de exercícios físicos em suas diversas modalidades pode ser realizada por pacientes adultos com doença inflamatória intestinal. Tal prática pode causar efeitos benéficos em vários segmentos, como saúde mental, composição corporal e função muscular, sendo bem indicada para esses pacientes.
Introdução: A mielorradiculopatia esquistossomótica (MRE) é uma forma ectópica grave e incapacitante de apresentação da esquistossomose, doença de caráter endêmico associada à pobreza e ao baixo desenvolvimento econômico, muito disseminada nacionalmente. No Brasil, a MRE deve-se, principalmente, à infecção pelo S. mansoni no SNC a nível medular. À medida que os conhecimentos sobre esta patologia são difundidos, tem sido cada vez mais relatada, o que reforça a hipótese de subnotificação. Nesse sentido, é provável que esteja sendo incorretamente diagnosticada, o que ratifica a importância do conhecimento clínico, dos métodos diagnósticos e do tratamento acerca da MRE. Objetivo: Nesse trabalho de revisão bibliográfica objetiva-se esclarecer as manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento da Mielorradiculopatia esquistossomótica. Material e Métodos: A composição do estudo científico resultou da compilação de artigos publicados entre os anos de 2000 a 2020, através do Google Acadêmico e Portal do Ministério da Saúde. Foram identificados e classificados por ordem de relevância 189 artigos, dentre estes 09 foram utilizados na composição deste material. Discussão: As manifestações clínicas são diversificadas. Regularmente evidencia-se dor lombar, disfunção urinária e alterações de sensibilidade de membros inferiores (Síndrome Prodrômica). O diagnóstico se dá pela evidência clínica de lesão neurológica e pela positividade de reações imunológicas específicas para esquistossomose confirmada por imunofluorescência, ELISA ou hemaglutinação. Análise liquórica revela pleocitose linfomononuclear e hiperproteinemia. A ressonância magnética, mielografia e mielotomografia são métodos de imagem que podem revelar alterações, porém são restritos devido ao alto custo. Quanto ao tratamento: Praziquantel 50mg/kg no adulto e 60mg/kg na criança (até 15 anos), divididos em duas tomadas, via oral, com intervalo de quatro horas, associado a Prednisona 1mg/kg/dia, dose única, via oral pela manhã, por 6 meses, com retirada gradual. A intervenção cirúrgica pode ser considerada quando verifica-se piora ao tratamento clínico. O bom prognóstico se correlaciona com o tratamento precoce da infecção. Diagnósticos diferenciais: mielite, hérnia discal lombar, esclerose múltipla, trauma medular, tumores, deficiência de vitamina B12, vasculite, siringomielia, neurocisticercose, etc. Conclusão: Todos os profissionais da saúde devem estar aptos a reconhecer e diagnosticar MRE de modo a estabelecer diagnóstico, iniciar tratamento de forma precoce e minimizar riscos de sequelas neurológicas.
Introdução: A Trombocitemia Idiopática (TI) é uma desordem mieloproliferativa crônica, caracterizada por proliferação de megacariócitos na medula óssea (MO) e marcada pelo aumento persistente de plaquetas circulantes. Diagnosticada em média aos 60 anos, mais prevalente no sexo feminino. Sua etiologia é desconhecida, mas verificase em 90% dos casos presença de mutações somáticas adquiridas, principalmente JAK2. A TI pode cursar com distúrbios hemorrágicos, tromboembólicos e microvasculares. Nessa perspectiva, diante do agravo à saúde, ratifica-se a importância dos conhecimentos acerca dos achados diagnósticos e do tratamento acerca da TI. Objetivo: Nesse trabalho de revisão bibliográfica, objetiva-se esclarecer os achados diagnósticos e tratamento de 1 0 linha da Trombocitemia Idiopática. Material e métodos: A composição do estudo científico resultou da compilação de artigos publicados até o ano de 2020, através do Google Acadêmico. Foram selecionados 12 artigos de acordo com a análise de correlação com o tema estudado. Resultados: Quanto ao diagnóstico; ao exame fisico há relato de cefaleia, fraqueza, prurido, tontura, sudorese e eritromelalgia. Exames laboratoriais revelam plaquetose (>450.000/gL), série vermelha normocítica elou normocrômica com leucócitos normais/discretamente aumentados. A biópsia da MO: proliferação da linhagem megacariocítica. Pode-se verificar alterações citogenéticas: JAK 2(60%), CARL (20%) e MPL (5%), triplo negativo (15%). Quanto ao tratamento: É estratificado. Alto risco (>60 anos, trombose prévia, hemorragia com plaqueta > 1.500.000/mm3), conduta: Hidroxiuréia (10-15 mg/kg/3x semana) + AAS (100mg/dia, se plaqueta <l.500.000/mm3). Risco intermediário: (40 a 59 anos, com ou sem fatores de risco cardiovascular, plaquetas [l .000.000/mm3 <X< 1.500.000/mm3], conduta: AAS (100mg/dia+ Hidroxiuréia (depender da avaliação médica). Baixo risco (<40 anos, sem fator de risco cardiovascular), conduta: AAS (100mg/dia+ Interferon (depender da avaliação médica). Conclusão: Os profissionais de saúde devem estar aptos a reconhecer as características diagnósticas e conduzir o tratamento adequado acerca da TI, de modo a reduzir os potenciais agravos à saúde em função desta patologia.
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