Este artigo discute sobre as dificuldades que alunos de licenciatura encontram para aprender a língua brasileira de sinais (Libras) e, também, as estratégias utilizadas por eles durante a aprendizagem dessa língua. Os dados foram coletados por meio de questionário submetido a 91 alunos de Libras em cursos de licenciatura na Universidade Federal de Goiás (UFG). Como resultado, esta pesquisa mostra que as maiores dificuldades estão no pouco contato com a língua, a modalidade linguística e a memorização dos sinais. Os dados mostram, também, que as principais estratégias para aprendizagem foram uso de vídeos, explicações do professor, repetição de sinais e aplicativos de celular.
Este estudo tem por objetivo investigar o processo de colaboração na produção de textos em escrita das línguas de sinais (ELiS), realizado individualmente e colaborativamente por alunos surdos. Como objetivo específico, buscamos verificar as percepções dos alunos acerca do processo de escrever em ELiS individualmente e colaborativamente. Os dados desta pesquisa advêm do estudo de Freitas (2016), do qual participaram quatro alunos surdos, de uma turma do curso de Letras: Libras da Universidade Federal de Goiás. Do ponto de vista metodológico, trata-se de um estudo de caso qualitativo, e os dados foram obtidos por meio de entrevistas, filmagens, questionários e textos dos participantes. Foram analisados seis textos, dos quais quatro foram escritos individualmente por cada participante e dois que foram escritos em pares. A análise de dados baseou-se nas contribuições de Barros (2008, 2015, 2016), Figueiredo (2001, 2006, 2015) e Vygotsky (1998). Este trabalho visa responder às seguintes perguntas: i) Quais as percepções dos participantes acerca de escrever em ELiS individualmente e em pares? ii) Quais as possíveis contribuições do trabalho colaborativo na produção de textos em ELiS? Os resultados mostraram que a mediação entre os participantes, ao dialogarem sobre a escrita das línguas de sinais (ELiS), possibilitou-lhes aprender uns com os outros e a refletir sobre a forma correta para escrita do sinal em Libras/ELiS, feito que não ocorreu quando produziram seus textos individualmente. Esperamos que esta pesquisa possa trazer reflexões sobre o ensino de escrita de sinais dentro da perspectiva da aprendizagem colaborativa nos espaços educacionais no Brasil.
O uso de jogos tem sido uma das práticas pedagógicas mais utilizadas no ensino de línguas orais e sinalizadas. As pesquisas mostram que esse recurso ajuda os alunos a compreenderem o conteúdo e promove um ambiente de descontração e prazer durante a realização das tarefas. Este trabalho teve como objetivo principal apresentar quatro jogos para o ensino de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e de Escrita das Línguas de Sinais (ELiS), descrever a forma de jogá-los em sala de aula e expor a verificação de sua eficácia. Para tanto, após a aplicação de quatro jogos, foi realizada uma pesquisa com a utilização de diários de campo como instrumento de coleta de dados, que assinalaram os resultados positivos dessas atividades.
Esta pesquisa, de caráter qualitativo, tem por objetivo verificar os benefícios da aprendizagem colaborativa durante a produção de textos escritos em Escrita das Línguas de Sinais (ELiS). Adotamos, como eixo orientador deste estudo, teorias sobre interação e sobre a aprendizagem colaborativa de línguas, e a investigação ocorreu na Universidade Federal de Goiás (UFG) com 6 alunos ouvintes do curso de licenciatura em Letras: Libras. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: entrevistas e gravações de áudio e vídeo das interações das quais os estudantes participaram. Assim, buscamos responder às seguintes perguntas: 1) Quais as percepções dos alunos quando escrevem em ELiS individualmente e quando escrevem com o colega?; 2) De que forma a produção de texto, numa perspectiva colaborativa, pode ajudar os alunos na escrita em ELiS? Os resultados mostram que, durante a produção em pares, os alunos mencionaram mais pontos positivos do que negativos, como por exemplo: oportunidade de troca de conhecimento; possibilidade de aumento da autoestima na aprendizagem de ELiS; oportunidade de correção e reflexão, entre outros. Desse modo, concluímos que a utilização da abordagem colaborativa durante as aulas de ELiS tem o potencial para criar um ambiente positivo para aprendizagem.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.