Os tumores filoides são tumores de mama fibroepiteliais incomuns capazes de uma gama diversificada de comportamentos biológicos. Em sua forma menos agressiva, comportam-se como fibroadenomas benignos, embora com uma propensão a recorrer localmente após a excisão com margens satisfatórias. Por outro lado, podem metastatizar, algumas vezes, degenerando histologicamente em lesões sarcomatosas. Os tumores filoides representam menos de 0,5% de todas as patologias mamárias. Apresentam-se como uma massa lisa, multinodular, bem definida, firme, móvel e indolor, de tamanho variável, podendo chegar a 40 cm em grandes tumores, com a pele brilhante e esticada. Quando evoluem a grandes massas tumorais, tornam-se um desafio ao mastologista que necessita da satisfação cirúrgica e cobertura da área ressecada. A utilização do retalho tóraco-epigástrico tem sido uma importante ferramenta cirúrgica para essas grandes lesões da mama. O presente estudo apresenta o relato de caso de um tumor filoide maligno de grande volume, utilizando-se do retalho tóraco-epigástrico para cobertura e fechamento.
Introdução: O câncer de mama é a neoplasia maligna mais prevalente em mulheres. Em decorrência do diagnóstico tardio, a mastectomia radical modificada permanece como o tratamento cirúrgico de escolha para grande parte das pacientes portadoras da doença. A reconstrução mamária com retalhos miocutâneos apresenta os melhores resultados em longo prazo. A técnica do TRAM foi aperfeiçoada nos últimos 30 anos e tem como principal vantagem a utilização de grandes volumes, dando à nova mama contorno e consistência mais naturais. Objetivo: Revisar a literatura a respeito da técnica de reconstrução com o TRAM, enfocando as indicações da técnica, a seleção de pacientes e suas principais complicações. Resultados: As principais indicações da reconstrução com TRAM referem-se a casos de defeitos extensos após mastectomia imediata ou tardiamente, ou quando existem sequelas importantes de radioterapia ou falha em outras reconstruções, devendo-se ter critérios rigorosos na seleção dessas pacientes, principalmente no que diz respeito às suas comorbidades. A adequada seleção de pacientes pode reduzir uma série de complicações advindas do método. Conclusão: O TRAM é uma excelente opção para a reconstrução mamária imediata ou tardia, desde que as pacientes sejam bem selecionadas; elimina (ou, pelo menos, reduz) a necessidade de implantes e suas possíveis implicações, além de dar formato mais natural à mama reconstruída, acompanhando as flutuações de peso da paciente. Entretanto, essa técnica não está isenta de complicações, principalmente na área doadora, além de demandar tempo cirúrgico e de recuperação maiores.
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