A adolescência é um período de grande vulnerabilidade para o contato com substâncias psicoativas, como o álcool. Nesse sentido, diversos fatores, como o ambiente escolar e o ambiente familiar, podem modular a experimentação e o consumo de álcool pelo adolescente. Além disso, há diversos relatos na literatura sobre os efeitos deletérios do álcool no indivíduo que está passando por série de modificações biopsicossociais. Primordialmente, é necessário pontuar os efeitos neuro tóxicos do álcool, como a perturbação da maturação das redes neurais e o processo neuro inflamatório gerado pelo etanol. Outrossim, é válido destacar que o efeito tóxico do etanol também pode gerar danos hepáticos, metabólicos e aumentar a incidência de processos neoplásicos. Segundo alguns estudos, o consumo precoce de álcool pode aumentar a probabilidade de desenvolver etilismo na vida adulta. Nessa lógica, é evidente que a produção cientifica envolvendo o assunto é necessária para melhor elucidação do tema. Portanto, esse trabalho justifica-se pela sua contribuição com a ciência, haja vista que o assunto foi abordado de maneira integrada envolvendo várias áreas do conhecimento, assim como também para a sociedade, pois tais conhecimentos reunidos nesta produção podem ser utilizados para a conscientização da população acerca do tema. Considerando isso, esse artigo é uma revisão narrativa de literatura com a finalidade de responder as seguintes questões: “Quais os impactos do consumo de álcool por adolescentes? ”, “Como as interações socioambientais podem influenciar no consumo? ”, “Quais as consequências a longo prazo da exposição ao etanol? “. Desse modo, então, o objetivo deste trabalho foi analisar na produção literária entre os anos de 2017 a 2022 sobre a temática em discussão. Para isso, a busca bibliográfica foi realizada nas seguintes bases de dados: Google Scholar, Bireme, Ebsco, Pubmed e Scielo, utilizado os descritores “adolescentes”, “álcool”, “alterações”, “efeitos” e “etanol”. Encontrou-se 36 artigos, logo após a aplicação de critérios de seleção 16 artigos foram excluídos e 20 foram selecionados para a construção final do trabalho. Constatou-se que na literatura há uma grande quantidade de trabalhos envolvendo a temática e além disso houve consenso entre os trabalhos selecionados que o uso de bebidas alcoólicas por adolescentes pode gerar uma série de problemas para o indivíduo tanto num pequeno espaço de tempo quanto em um espaço temporal maior.
Paciente masculino, 81 anos, com queixas de prostração e astenia de evolução de duas semanas. Apresentava erupções cutâneas em tronco, abdome, dorso e membros, com flictemas pruriginosas, eritematosas, com formação e ruptura das bolhas e posterior descamação. Fez uso prolongado de corticóide e melhora parcial da sintomatologia cutânea. Exame físico normal. Exames: Hb: 13,6 g/dl, GL: 27.600/mm3 (b 2% s 60% l 30% m 8%), plaquetas: 136.000/mm3, provas de função hepática normais, creatinina: 1,5 mg/dl, uréia: 65 mg/dl, b2 microglobulina: 3,61 mcg/ ml, LDH: 204 u/l. Mielograma: infiltração medular por linfócitos maduros (28%). Biópsia de crista ilíaca: sugestivo de doença linfoproliferativa. Imunofenotipagem: doença linfoproliferativa crônica de células t madura. Com o diagnóstico de linfoma de células t foi iniciado esquema de quimioterapia (ciclofosfamida, vincristina e prednisona), com resposta hematológica completa e melhora das lesões cutâneas. O linfoma cutâneo de células t é raro, correspondendo a cerca de 10% a 15% de todos os linfomas. É comum nos países orientais, tendo íntima relação com o vírus HTLV-1, maior incidência em adultos com idade entre 55 e 60 anos e freqüente no sexo masculino. A malignização das células t epidermotrópicas resulta na denominação global LCCT. No tratamento do LCCT são propostos diversos métodos terapêuticos, sem real consenso sobre o melhor a ser utilizado. O sucesso do tratamento depende diretamente da fase evolutiva em que se encontra a doença, bem como da resposta individual de cada paciente. Entre os métodos mais consagrados citam-se a quimioterapia tópica (com mostarda nitrogenada ou carmustina), a quimioterapia sistêmica, a radioterapia, os imunomoduladores biológicos (interferon-alfa, interferon-gama e interleucina 2) e o transplante alógeno de medula óssea. Referências 1.Heald PW, Yan SL, Edelson RL, Tigelaar R, Picker LJ. Skin selective lymphocyte homing mechanisms in the pathogenesis of leukemic cutaneous Tcell lymphoma.
A Terapia Assistida por Animais (TAA) tornou-se uma intervenção muito presente nos casos de terapia com crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma vez que auxilia o paciente a desenvolver a autonomia e habilidades sociais, as quais são bastante afetadas por esse distúrbio. O objetivo do presente estudo é conhecer os efeitos que a TAA proporciona às crianças com TEA, principalmente no que tange às habilidades sociais. Sendo assim, para definição da questão de pesquisa utilizou-se da estratégia PICO, definindo a questão central que orientou o estudo: “Em crianças com autismo, a terapia assistida por animais é eficaz para a melhoria das interações sociais?”. Para a coleta de informações utilizadas para a construção desta revisão integrativa da literatura foram analisados 20 artigos científicos datados de 2017 a 2022, os quais foram pesquisados nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientif Eletronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), EbscoHost e Google Schoolar. Os resultados encontrados identificou que a TAA proporcionou efeitos positivos nas habilidades sociais, na autonomia, na expressão de emoções e na redução dos sintomas em crianças portadoras do TEA. Diante disso, a TAA mostrou-se efetiva como uma forma de intervenção não medicamentosa que influencia beneficamente a qualidade de vida e o biopsicossocial do paciente, uma vez que o desenvolvimento das habilidades sociais interferem, de forma positiva, na educação escolar e, sobretudo, nas interações interpessoais da criança.
Pessoa transgênero é a que não se reconhece com seu gênero do nascimento. Tal incongruência pode ocorrer desde a infância em pequenas ações notadas pelos pais ou pelos educadores. A relação entre saúde mental e crianças e adolescentes transgênero é um assunto pouco comentado, mas é de extrema importância para a compreensão das dificuldades de modo a minimizar consequências. Dessa forma, esta revisão sistemática de literatura propõe responder à seguinte questão: “Qual a importância da psicoterapia para crianças e adolescentes transgênero?”. Assim, aplicou-se a estratégia PICO (Acrômio para Patient, Intervention, Comparation e Outcome) e analisou-se a produção científica dos anos de 2016 a 2022. Constatou-se que os estudos são limitados, mas o estabelecimento de vínculos entre pacientes transgênero e psicoterapeutas permite apoio em um momento de incertezas na vida da família e das crianças em transição e pode ser benéfico. É válido ressaltar, também, que fatores agravantes como preconceito e intolerância estão instalados na sociedade até mesmo por instituições sociais, o que aumenta a pressão social e os conflitos internos nos jovens que já não estão satisfeitos com sua identidade. Apesar da falta de discussão sobre o assunto e da baixa qualificação de muitos profissionais sobre como lidar com o público alvo, é possível promover benefícios familiares em uma melhor compreensão da temática. Certamente, o artigo busca propiciar uma abordagem mais ampla sobre aspectos médicos e psicoterápicos que são passíveis de realização e mitigar o preconceito que a sociedade em geral possui acerca de jovens transgênero.
RESUMOA doença de Gaucher é considerada um erro inato do metabolismo, causado por um depósito lisossomal. Essa deficiência hereditária gera uma falha na enzima beta-glicosidase ácida, acumulando glicolipídeo em macrófagos e mastócitos de órgãos. Relatar um caso de doença de Gaucher tipo 1 não neuropática, explanando principalmente a dificuldade do seu diagnóstico. Atentar o profissional de saúde quanto a doença de Gaucher, seus sinais, sintomas e tratamento. Foi feito um relato de caso de uma paciente, acompanhada no hospital Vera Cruz, em Patos de Minas / MG. Foi realizada uma pesquisa descritiva por meio de pesquisa documental dos exames e prontuários da paciente. A paciente foi esclarecida sobre a pesquisa manifestando concordância e assinando o termo de consentimento livre e esclarecido. O trabalho está em
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