Introdução: O aumento da idade é um dos fatores que causam inaptidão e institucionalização em pacientes geriátricos, o traumatismo decorrente de acidente doméstico pode levar a óbito. Os ferimentos por corpos estranhos são perigosos quando lesionado estruturas vitais. Objetivo: Descrição de um relato de caso de um paciente submetido cirurgia para remoção de um corpo estranho cravado na face. Relato de caso: Paciente com história de queda própria altura, durante atividade doméstica, foi diagnosticado com um objeto estranho em face, sendo submetido a remoção cirúrgica sob anestesia geral. Conclusão: Os pacientes com traumatismo facial devem ser submetidos avaliação primaria sistemática e lesões perfurativas por objetos estranhos em órgãos vitais necessitam de tratamento imediato, a remoção cirúrgica na maioria das vezes é necessária.
Introdução: Anomalias de forma, tamanho, formato, número, estrutura, e erupção dentária são comumente vistas dentro da odontologia. Dentre elas temos a hiperdontia ou dentes suprenumerários. A etiologia desta patologia não foi realmente esclarecida, porém estas anormalidades são gerenciadas por um complexo sistema de interação genética e ambiental. Objetivo: relatar à comunidade científica um caso diagnosticado como displasia cleidocraniana, onde foram removidos 34 dentes supranumerários de uma paciente. Relato de caso: Paciente do gênero feminino, 12 anos de idade, diagnosticada com displasia cleidocranina. Foram realizados um total de 04 procedimentos, para remoção dos dentes e tracionamento dos permanentes impactados. Todos os procedimentos foram realizados sob anestesia local. Conclusão: O principal fator a se considerar para que busquemos o sucesso no tratamento destes pacientes é o diagnóstico precoce. Desta maneira, podemos buscar de maneira multidisciplinar um adequado plano de tratamento, evitando complicações futuras ao paciente portador da síndrome. Descritores: Dente Impactado; Dente Supranumerário; Cirurgia Bucal; Displasia Cleidocraniana. Referências Hattab FN, Yassin OM, Rawashdeh MA. Supernumerary teeth: report of three cases and review of the literature. ASDC J Dent Child. 1994;61(5-6):382-93. Scheiner MA, Sampson WJ. Supernumerary teeth: a review of the literature and four case reports. Aust Dent J. 1997;42(3):160-65. Teslenco VB, Gaetti ECJ, Silva JCL. Bilateral supernumerary mandibular: case report. Arch Health Invest. 2017;6(3):110-14. Neville BW, Damm DD, Alen CM, Bouquot JE. Patologia oral e maxilofacial. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2016. Garvey MT, Barry HJ, Blake M. Supernumerary teeth--an overview of classification, diagnosis and management. J Can Dent Assoc. 1999;65(11):612-16. Mundlos S. Cleidocranial dysplasia: clinical and molecular genetics. J Med Genet. 1999; 36(3):177-82. Kreiborg S, Jensen BL. Tooth formation and eruption - lessons learnt from cleidocranial Eur J Oral Sci. 2018;126(Suppl 1):72-80. Ma Y, Zhao F, Yu D. Cleidocranial dysplasia syndrome with epilepsy: a case report. BMC Pediatr. 2019;19(1):97.
Introdução: Os ceratocistos odontogênicos (CCA) são considerados raros cistos de desenvolvimento, derivados dos remanescentes da lâmina dentária, com atividade intraóssea benigna, porém localmente invasivo e agressivo. O tratamento para o ceratocisto odongênico é variado, podendo-se encontrar modalidades tais como:enucleação, isolada ou associada a curetagem, com osteotomia periférica, aplicação da solução de Carnoy ou crioterapia, descompressão, marsupialização e ressecções. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de ceratocisto odontogênico, onde foi escolhida abordagem conservadora por curetagem e osteotomia periférica. Relato de caso: Paciente de 68 anos, leucoderma, referiu ao exame clínico dor espontânea em região retromolar esquerda e parestesia em lábio inferior. A paciente foi submetida a biopsia por aspiração e excisional, após confirmação histopatológica foi proposto uma enucleação associada a osteotomia periférica sob anestesia geral. A paciente permanece em acompanhamento clínico e radiográfico, sem sinais de recidiva da lesão. Conclusão: Embora apresentem um comportamento agressivo, os ceratocistos odontogêncios podem ser tratados com segurança, de forma conservadora, por meio de enucleação seguida de osteotomia periférica com mínimo de morbidade. Descritores: Osteotomia; Curetagem; Cistos Odontogênicos. Referências Borghesi A, Nardi C, Giannitto C, Tironi A, Maroldi R, Di Bartolomeo F, Preda L. Odontogenic keratocyst: imaging features of a benign lesion with an aggressive behaviour. Insights Imaging. 2018 Oct;9(5):883-897. Park JH, Kwak EJ, You KS, Jung YS, Jung HD. Volume change pattern of decompression of mandibular odontogenic keratocyst. Maxillofac Plast Reconstr Surg. 2019 Jan 7;41(1):2. Karaca C, Dere KA, Er N, Aktas A, Tosun E, Koseoglu OT, Usubutun A. Recurrence rate of odontogenic keratocyst treated by enucleation and peripheral ostectomy: Retrospective case series with up to 12 years of follow-up. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2018 Jul 1;23(4):e443-e448. Guerra LAP, Silva PS, Dos Santos RLO, Silva AMF, Albuquerque DP. Tratamento conservador de múltiplos tumores odontogênicos ceratocístico em paciente não sindrômico. Rev cir traumatol. buco-maxilo-fac. 2013; 13(2):43-50. Sundaragiri KS, Saxena S, Sankhla B, Bhargava A. Non syndromic synchronous multiple odontogenic keratocysts in a western Indian population: A series of four cases. J Clin Exp Dent. 2018;10(8):e831-6. Freitas AD, Veloso DA, Santos ALF, Freitas VA. Maxillary odontogenic keratocyst: a clinical case report. RGO Rev Gaúch Odontol. 2015; 63(4):484-88. Madhireddy MR, Prakash AJ, Mahanthi V, Chalapathi KV. Large Follicular Odontogenic Keratocyst affecting Maxillary Sinus mimicking Dentigerous Cyst in an 8-year-old Boy: A Case Report and Review. Int J Clin Pediatr Dent. 2018 Jul-Aug;11(4):349-351. Moura BS, Cavalcante MA, Hespanhol W. Tumor odontogênico ceratocistico. Rev Col Bras Cir., 2016;43(6):466-71. Valori FP, Costa E, Buscatti MY, Oliveira JX, Costa C. Tumor odontogênico queratocístico: características intrínsecas e elucidação da nova nomenclatura do queratocisto odontogênico. J Health Sci Inst. 2010;28(1):80-3. Slusarenko da Silva Y, Stoelinga PJW, Naclério-Homem MDG. The presentation of odontogenic keratocysts in the jaws with an emphasis on the tooth-bearing area: a systematic review and meta-analysis. Oral Maxillofac Surg. 2019;23(2):133-47.
Introdução: A síndrome de Gorlin-Goltz é compreendida como uma condição hereditária autossômica dominante, causada por uma alteração no gene patched (PTCH), localizado no cromossomo 9q22.3-q31, este gene regula as funções de supressão tumoral, organização embrionária e ciclo celular, as mutações no gene PTCH levam a o efeito da perda de controle de vários outros genes responsaveis pela organogênese, carcinogênese e odontogênese. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo descrever um caso onde o paciente foi diagnosticado com a Síndrome do carcinoma nevoide basocelular. Relato de caso: Paciente, feoderma, 17 anos, sexo masculino, foi encaminhando ao serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, com queixa de aumento de volume na região de maxila e mandíbula à direta, associado a quadros de dores. Durante a anamnese o paciente negou doenças ou comorbidades prévias. Ao exame físico, apresentou assimetria facial, com tumefação em hemiface direita, discreto hipertelorismo, bossa frontal acentuada, múltiplas máculas na região torax e membro superior direito. O exame tomográfico de face evidenciavam-se múltiplas imagens hipodensas em todos os quadrantes da maxila e mandibula. Com base nos critérios diagnósticos o paciente foi diagnostico com a síndrome de Gorlin-Goltz. Após o fechamento do diagnóstico optou-se pela descompressão das lesões maiores e enucleação das menores. Conclusão: O diagnostico clinico para a síndrome de Gorlin-Goltz baseado nos critérios maiores e menores se mostrou eficaz para definição do caso apresentado.Descritores: Diagnostico; Síndrome do Nevo Basocelular; Patologia.ReferênciasNeville BW, Allen CM, Damm DD, Bouquot JE. Patologia: Oral e Maxilofacial. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2016. p. 654-63Ribeiro PL, Souza Filho JB, Abreu KD, Brezinscki MS, Pignaton CC. Syndrome in question: Gorlin-Goltz syndrome. An Bras Dermatol. 2016;91(4):541-43.Bresler SC, Padwa BL, Granter SR. Nevoid Basal Cell Carcinoma Syndrome (Gorlin Syndrome). Head Neck Pathol. 2016;10(2):119-24.Ramesh M, Krishnan R, Chalakkal P, Paul G. Gorlin-Goltz Syndrome: Case report and literature review. J Oral Maxillofac Pathol. 2015;19(2):267.Evans DG, Sims DG, Donnai D. Family implications of neonatal Gorlin's syndrome. Arch Dis Child. 1991;66(10 Spec No):1162-63.Kimonis VE, Goldstein AM, Pastakia B, Yang ML, Kase R, DiGiovanna JJ et al. Clinical manifestations in 105 persons with nevoid basal cell carcinoma syndrome. Am J Med Genet 1997;69:299-308.Seo DU, Kim SG, Oh JS, You JS. Treatment of nevoid basal cell carcinoma syndrome: a case report. J Korean Assoc Oral Maxillofac Surg. 2016;42(5):284-87.Gupta A, Bansal P, Sharma R, Sharma SD. Treatment of Keratocystic Odontogenic Tumours: A Prospective Study of 30 Cases. J Maxillofac Oral Surg. 2016;15(4):521-27.Park JH, Kwak EJ, You KS, Jung YS, Jung HD. Volume change pattern of decompression of mandibular odontogenic keratocyst. Maxillofac Plast Reconstr Surg. 2019;41(1):2.Vieira EC, Abbade LPF, Marques SA, Marques MEA, Stolf HO. Síndrome de Gorlin. Diagn Tratamento. 2012;17(3):110-14.
Introdução: As fraturas mandibulares são tipo mais comum, em relação as outras fraturas faciais, a mandíbula é acometida em até 38% dos casos, isto devido a sua exposição e proeminência em situações traumáticas. O tratamento das fraturas baseia-se na estabilização com o restabelecimento da oclusão prévia a lesão e em alguns casos a imobilização da fratura¹. Quando estas fraturas não são tratadas no tempo adequado, causam sequelas, envolvendo funções e estética Objetivo: Descrever tratamento cirúrgico aberto de uma fratura cominutiva de mandíbula, através da fixação interna rígida. Relato de caso: Paciente sexo masculino, 24 anos, com história de acidente de moto, foi admitido no maior hospital de trauma no estado do Mato Grosso do Sul e avaliado pelo serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Santa Casa devido hipótese de diagnóstico de fratura de mandíbula. O paciente foi submetido a tratamento cirúrgico aberto com fixação interna rígida óssea com placas e parafusos. Conclusão: A cirurgia, por meio da fixação interna rígida óssea com placas e parafusos, é um avanço no tratamento das fraturas, com altas taxas de sucesso com retorno precoce das funções.
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