Este trabalho é um estudo de caso que experimentou o uso pedagógico de tecnologias móveis com estudantes jovens entre 14 e 16 anos. Tal estudo se deu a partir de uma experimentação do uso do aplicativo WhatsApp Messenger como propulsor de discussões e reflexões acerca do conteúdo da disciplina de Química, em uma proposta que utilizou princípios da metodologia de sala de aula invertida. A contribuição deste trabalho está na exploração de uma possibilidade do uso pedagógico do Smartphone, que poderá servir como exemplo para outros docentes. A proposta apresentou aspectos positivos na aproximação dos estudantes com o conteúdo estudado.
Este estudo objetiva compreender alguns processos de subjetivação que fabricam uma população dita Jovem na atualidade. Destaca-se que ao estudar um modo de ser jovem múltiplos atravessamentos se produzem, entre eles questões relacionadas ao corpo, já que esse corpo é também fabricado culturalmente e conduzido através dos discursos que por ele perpassam. Assim, este trabalho situa-se em problematizar principalmente uma produção discursiva acerca dessas questões relacionadas com cuidados com o corpo e com a saúde, que reverberam nas mídias digitais, constituindo alguns discursos hegemônicos que subjetivam uma população dita jovem. Nessa correnteza, compreende-se a mídia como uma pedagogia cultural, que ensina, educa e fabrica sujeitos e subjetividades para além dos muros escolares. Recorrentemente, nas mídias, celebridades expõem suas rotinas, como uma forma de incitar seus seguidores a adotarem práticas semelhantes às suas e algumas dessas versam sobre cuidados com o corpo e com a saúde. Desse modo, há uma incitação ao consumo, através de uma forte interpelação, de comportamentos, hábitos e atitudes que atingem de modo potente os sujeitos jovens. Compreende-se há uma visibilidade cada vez maior dessas celebridades midiáticas, sejam elas youtubers, blogueiros, gamers, diferentes influenciadores digitais, que se tornam, de algum modo, vozes autorizadas a proferir um discurso tomado como verdadeiro, e, como promessa de uma vida feliz. Aqui se pretende questionar a hegemonia de tais discursividades e do quanto elas são subjetivantes a partir da teorização foucaultiana
O presente trabalho é parte de uma pesquisa de mestrado, produzida no Programa de Pós-Graduação em Educação/MPET, do IFSul. O objetivo desta pesquisa foi analisar a fabricação de uma população dita “Jovem” na atualidade. Pretendeu-se, neste trabalho, investigar algumas construções/modalidades discursivas que vêm atravessando e constituindo essa população dita jovem, principalmente na internet, especificamente no YouTube. Tal análise buscou colocar em movimento algumas ferramentas da análise do discurso Foucaultiana. O trabalho analítico, aqui apresentado, problematiza um enunciado muito potente que auxilia na fabricação do dispositivo de juventude: o enunciado da juventude digitalizada.
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