Objetivo: Relatar um caso raro de tumor de células germinativas não seminomatoso do tipo “Yolk Sac Tumor” ou “Saco vitelínico” em mediastino anterior em paciente jovem com desfecho desfavorável. Detalhamento do caso: Homem jovem com apresentação inicial insidiosa de mal-estar e febre em domicílio, com procuras frequentes ao atendimento primário. Com a progressão dos sintomas, foi submetido à radiografia de tórax, sendo evidenciado alargamento de mediastino anterior e optou-se por internação para elucidação diagnóstica. Cursou com piora gradativa dos sintomas e com aumento exponencial do tamanho da massa mediastinal. Realizaram-se duas biópsias, sendo que a segunda demonstrou se tratar de um tumor de células germinativas não seminomatoso do tipo do saco vitelínico. Apresentava alfafetoproteína de 24.563. Evoluiu com necessidade de cuidados intensivos e ventilação mecânica. Recebeu primeira sessão de quimioterapia, porém, foi a óbito com quatro meses de evolução da doença. Considerações finais: Os tumores de mediastino anterior são diversos e não se limitam aos teratomas, timomas e linfomas. Os tumores derivados das células germinativas extragonadais são exemplos que acometem homens jovens e apresentam prognóstico reservado.
Objetivo: Colaborar com o número de casos publicados, visto a escassez na literatura mundial e raridade da doença estudada, contribuindo para a propedêutica e futuras metanálises. Detalhamento do caso: Paciente do sexo feminino, 46 anos, apenas hipertensa prévia, deu entrada em hospital terciário pela equipe da cirurgia geral com suspeita de cisto retroperitoneal. Foi submetida a laparotomia e excisão de massa que pesou aproximadamente 2,5 kg na análise realizada pela equipe de patologia. O diagnóstico foi de Cistoadenocarcinoma Mucinoso Retroperitoneal Grau II com imunohistoquímica “Cytokeratin 7” positivo difuso, “Cytokeratin 20” positivo focal, “MUC5AC” positivo, “CDX2” positivo em raras células. Foi submetida a 6 sessões de quimioterapia com Carboplatina e Paclitaxel com queda do marcador CA-125 e boa resposta ao tratamento. No seguimento, após 11 meses, apresentou recidiva com metástase hepática e marcador CA125 elevado, sendo novamente reiniciada a quimioterapia, porém, paciente evoluiu com quadro de insuficiência respiratória evoluindo a óbito no final do ano de 2017. Considerações finais: O PRMCa é um tumor raro e ainda com escassa literatura que nos auxilie acerca dos fatores de risco, estadiamento do tumor e tratamento adequado que diminua a chance de recidivas. Este caso auxiliará diagnósticos e tratamentos futuros.
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