Introdução: O ambiente da unidade de terapia intensiva desencadeia estresse nos profissionais médicos, afetando a qualidade de vida desses profissionais. Objetivo: Verificar a qualidade de vida dos médicos que trabalham em unidades de terapia intensiva no município de Aracaju, Sergipe. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal, realizado em doze unidades de terapia intensiva do município de Aracaju, Sergipe, com uma amostra de 131 médicos. Foi aplicado um questionário para caracterização do perfil sociodemográfico e o World Health Organization's quality of life-bref (WHOQOL-bref). Os dados foram armazenados e analisados com o auxílio do programa Statistical Package for Social Science versão 21.0. Resultados: A qualidade de vida (QV) dos médicos foi considerada ruim (68,9%). As alterações nos domínios físicos, psicológicos, das relações sociais e do meio ambiente do WHOQOL-bref demonstraram influência distinta na QV dos médicos. Outras variáveis como tempo de formação, carga horária de trabalho e faixa etária também se associaram com o desfecho. Conclusão: Os médicos que trabalham nas unidades de terapia intensiva do munícipio de Aracaju possuem qualidade de vida ruim. Este estudo suscita a necessidade de que mais pesquisas sejam realizadas com essa temática. Palavras-chave: Qualidade de vida; unidades de terapia intensiva; profissionais médicos; saúde do trabalhador.
Objetivo: Comparar a mobilidade dos pacientes no momento de internação e alta, bem como entre os setores UTI Geral e UTI Covid de um Hospital Universitário de Sergipe, através da análise dos indicadores assistenciais. Métodos: Trata-se de um estudo de caráter longitudinal do tipo observacional desenvolvido no ano de 2020. Os indicadores de Mobilidade foram obtidos através do resultado da escala de Mobilidade na UTI (IMS). A análise estatística foi realizada através do programa SPSS (11.5). Para comparar os indicadores na admissão e alta das UTIs foi utilizado teste Qui-quadrado e Man Whitney. Resultados: Na admissão,78,9% na UTI Covid e 58% na Geral possuíam IMS zero. Foi verificada melhora no momento da alta de 14,6% na Covid e 37,9% na Geral. Quanto ao tempo para primeiro ortostatismo a média de dias, foi de 9,8(±8,4) na Covid e 11,2(±9,1) na Geral. Para deambulação foi visto que 32% e 23% das UTI Covid e Geral, respectivamente, deambularam. Houve diferença significativa entre as UTI Geral e Covid apenas para IMS zero na admissão (p=0,021). Já na alta não houve diferença significativa entre os indicadores avaliados. Em ambas as unidades não foi observado piora de IMS. Conclusão: Foi observado que a maioria dos pacientes foram admitidos restritos ao leito, com altas taxas de IMS zero, havendo diferença significativa entre as UTIs. No entanto, na alta, foi observada melhora nos indicadores de IMS, sem diferença significativa entre as unidades, porém com taxas ainda reduzidas, mostrando um comprometimento importante na mobilidade destes pacientes na alta da UTI.
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