Efeito terapêutico da aplicação intra-ocular de ozônio em modelo experimental de endoftalmite por Staphylococcus epidermidis em coelhos Objetivo: Avaliar a ação antiinflamatória e antimicrobiana da injeção intravítrea de ozônio diluído em solução salina balanceada (BSS) em modelo experimental de endoftalmite por Staphylococcus epidermidis. Métodos: Dezessete coelhos da raça Nova Zelândia receberam inoculação no olho direito de 0,1 ml de uma solução de 10 5 bactérias (S. epidermidis) por ml para indução de endoftalmite. Sete coelhos receberam injeção intravítrea de 0,1ml de BSS como controle e os outros dez coelhos receberam injeção intravítrea de 0,1ml de BSS com ozônio diluído a 2 ppm. Os dados foram quantificados de acordo com parâmetros clínicos e histopatológicos e computados numericamente para cada coelho após 24 horas de evolução. As médias e os desvios-padrão (DP) foram calculados e comparados por meio de teste t com duas amostras. Resultados: A média da quantificação clínica dos olhos dos coelhos do grupo controle foi de 11,14 com DP de 1,04. A média clínica dos olhos tratados com ozônio foi de 4,90 com DP de 1,29. A média dos olhos tratados com ozônio foi significativamente menor do que os não tratados (P<0,01). A média da quantificação histopatológica dos olhos dos coelhos do grupo controle e do grupo tratado com ozônio foi de 17,00 (DP=0,57) e de 10,20 (DP=1,30), respectivamente. A resposta inflamatória do grupo tratado foi significativamente menor do que o não tratado (P<0,01). Conclusão: O ozônio diminuiu significativamente a reação inflamatória no modelo de endoftalmite pesquisado. Isto ocorreu possivelmente devido à redução da carga bacteriana provocado pelo ozônio. Ainda é necessário estudar vias de administração e concentrações de ozônio mais eficazes em outros modelos de infecção.
INTRODUÇÃOA endoftalmite bacteriana (EB) é doença grave, que tem potencial destrutivo para os componentes estruturais do olho. A EB caracteriza-se por intensa resposta inflamatória necrosante que pode afetar todos os componentes do segmento posterior e anterior. Sua causa está relacionada à entrada de agentes infecciosos após procedimentos cirúrgicos intra-oculares e ferimentos decorrentes de traumatismos penetrantes (1)(2) . O tratamento da endoftalmite é dificultado pela cobertura do amplo espectro de agentes infecciosos mais comuns (Staphylococcus epidermidis,
ObjectiveTo implement a method to train residents in the performance of phacoemulsification surgery, with the steps completed in reverse chronological order and with the easiest step being undertaken first.Methods and analysisWe created a method for training ophthalmology residents in which we taught phacoemulsification surgery in a series of steps learnt in reverse order. Each resident advanced through the teaching modules only after being approved in the final step and then progressed to the complete performance of surgeries. We analysed the rates of complications in the 2 years after introducing the new method.ResultsThe new method allowed for a standardised approach that enabled replicated teaching of phacoemulsification regardless of instructor or student. After implementing the new method, residents performed 1817 phacoemulsification surgeries in the first year and 1860 in the second year, with posterior capsule rupture rates of 8.42% and 7.9%, respectively.ConclusionsTeaching residents to perform the steps of phacoemulsification in a standardised reverse order resulted in low rates of complications.
Purpose. To compare ab interno and ab externo scleral fixation of posterior chamber intraocular lenses (PCIOL) using ultrasound biomicroscopy (UBM). Methods. Randomized patients underwent ab externo or ab interno scleral fixation of a PCIOL. Ultrasound biomicroscopy was performed 3 to 6 months postoperatively, to determine PCIOL centration, IOL distance to the iris at 12, 3, 6, and 9 hours, and haptics placement in relation to the ciliary sulcus. Results. Fifteen patients were enrolled in the study. The ab externo technique was used in 7 eyes (46.6%) and the ab interno in 8 eyes (53.3%). In the ab externo technique, 14 haptics were located: 4 (28.57%) in the ciliary sulcus; 2 (14.28%) anterior to the sulcus; and 8 (57.14%) posterior to the sulcus, 6 in the ciliary body and 2 posterior to the ciliary body. In the ab interno group, 4 haptics (25.0%) were in the ciliary sulcus, 2 (12.50%) anterior to the sulcus, and 10 (75.0%) posterior to the sulcus, 4 in the ciliary body and 6 posterior to the ciliary body. Conclusions. Ab externo and ab interno scleral fixation techniques presented similar results in haptic placement. Ab externo technique presented higher vertical tilt when compared to the ab interno.
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