Koolen de Vries syndrome (KDVS; MIM 610443) is a genomic disorder caused by a recurrent microdeletion derived from nonallelic homologous recombination mediated by flanking segmental duplications. Clinical manifestations of this syndrome are characterized by intellectual disability, hypotonia, a friendly behavior, distinctive facial features, and epilepsy. Herein, we report a case of 2 girls who revealed global developmental delay, mild facial dysmorphisms, friendly behavior, and epileptic seizure with a de novo 17q21.31 microdeletion detected by chromosomal microarray analysis (CMA). Conventional cytogenetics analysis by GTG-banding showed a female karyotype 46,XX for both girls. CMA revealed a microdeletion spanning approximately 500 kb in 17q21.31 in both girls, encompassing the following genes: CRHR1, MGC57346, CRHR1-IT1, MAPT-AS1, SPPL2C, MAPT, MAPT-IT1, STH, and KANSL1. Haploinsufficiency of one or more of these genes within the deleted region is the most probable cause of the probands' phenotype and is responsible for the phenotype seen in KDVS. CMA is a powerful diagnostic tool and an effective method to identify the de novo 17q21.31 microdeletion associated with KDVS in our probands.
ABSTRACT. We investigated the association between an aggrecan gene (ACAN) polymorphism and lumbar disc herniation (LDH). This was a case-control study with quinquennial age and gender groups. The study comprised 119 men and women aged between 20 and 60 from Goiânia (Brazil). Of these, 39 were allocated to the case group (Ca) and 80 to the control group (Ct). We gathered sociodemographic and clinical data, and peripheral blood samples. DNA was isolated for genotyping the ACAN variable number tandem repeat (VNTR) via conventional polymerase chain reaction (PCR). Data were statistically analyzed using the chi-square test, multiple comparison analysis, the Student t-test, and odds ratios, with a level of significance set at 5% (P ≤ 0.05). The groups were homogenous in terms of sociodemographic, anthropometric, and life style variables. The allele score for the ACAN VNTR was significantly lower in volunteers with LDH; the A22 allele was significantly more prevalent in this same group; the Ca group presented greater frequency of short alleles A13-A25, whereas the Ct group presented a higher frequency of long alleles. However, this difference was not statistically significant. In both groups, the most common alleles were A28, A27, and A29, and the A26/A26 genotype was significantly more common in the Ca group. The results showed an association between short alleles and LDH among the investigated adults (Ca), corroborating the hypothesis that aggrecan with shorter repeat lengths can lead to a reduction in the physiological proteoglycan function of intervertebral disc hydration and, consequently, increased individual susceptibility to LDH.
O transtorno do Espectro do Autista (TEA), é um grupo de condições caracterizadas por deficiências na interação e comunicação social e por padrões restritos e repetitivos de interesse ou comportamento. A colaboração de fatores genéticos para o TEA é evidente, porém, ainda são necessários estudos para definição dos diversos achados genéticos e dos genes de risco relacionados ao TEA. O presente estudo tem como objetivo relatar um caso de um indivíduo de 15 anos de idade, do sexo masculino, com indicação clínica para TEA que foi encaminhado ao NPReplicon da PUC Goiás. O probando apresenta isolamento social, episódios de pânico noturno durante o sono, atraso no desenvolvimento motor e da fala, alterações neurológicas em 3 sítios aracnóides a esquerda em região da fala confirmados por tomografia de crânio. Após exame físico foi observado pregas epicânticas, ptose palpebral e laringomalacia. A avaliação cariotípica revelou um cariótipo masculino sem alterações (46, XY), o teste de genotipagem para a Síndrome do X-Frágil apresentou < que 45 repetições, considerado dentro da normalidade. A Análise Cromossômica por Microarranjo (CMA) foi conduzida utilizando a matriz GeneChip® CytoScanHDTM (Affymetrix,EUA) revelou, um ganho na região 6p27, com 280 Kb, uma perda na região 15q11.2, com 100 Kb envolvendo o gene PWRN2 e um ganho na região 22q11.23, com 260 Kb. PWRN2 é um gene não codificante de proteína identificado na região da Síndrome de Prader Willi (PWS), entretanto, ainda não há relatos sobre sua contribuição. Variantes estruturais, são individualmente raras, mas juntas podem estar presentes em aproximadamente 4% dos casos de TEA. As CNVs mais significativas em TEA são deleções e duplicações 16p11.2, duplicações 7q11.23, duplicações 15q11-13, duplicações 1q21.1, deleções 3q29, deleções e duplicações 22q11.2. Alguns estudos revelaram fenótipos de TEA em pacientes com CNV’s de ganho e de perda na região 15q11-q13, destacando a região 15q13.3. Embora a região 15q11-q13 da Síndrome de Prader Willi já tenha sido relacionada com autismo, ainda são poucos os estudos que avaliam sintomas do autismo em PWS, por isso a importância de se ampliar a quantidade de estudos com TEA e validar as ferramentas genômicas atuais para um efetivo diagnóstico para TEA.
A Análise Cromossômica por Microarranjo (CMA) é recomendada como primeiro teste genético para o diagnóstico de indivíduos com deficiência intelectual, TEA e anormalidades congênitas múltiplas. O objetivo do estudo foi demonstrar aplicação do CMA para contribuir com o diagnóstico de um paciente com indicação clínica de TEA. Probando do sexo feminino, 11 anos de idade, boa socialização, deficiência intelectual grave e com distúrbios motores e da fala, foi encaminhado ao NPR/PUC-GO. Foi realizado o cariótipo com bandeamento G, pesquisa de repetições CGG no gene FMR1 e CMA. Foi utilizado o chip GeneChip CytoScan HD® (Affymetrix,EUA) para identificação de CNVs e as análises dos dados foram realizadas pelo software Chas®2.0. O resultado do cariótipo foi 46, XX e o teste para X-frágil identificou < 45 repetições CGG em FMR1. Após a realização do CMA foi observado três CNVs de ganho nas regiões 2q12.2q12.3, 15q13.3 e Xp22.33 e duas CNVs de perda nas regiões 5p13.2 e 14q11.2. As CNVs de ganho 2q12.2q12.3 (240 Kb), 15q13.3 (440kb), envolveram os genes ST6GAL2 e CHRNA7, respectivamente, e foram identificados os genes NUP155 e WDR70 em 5p13.2 (330Kb). Estudos tem demonstrado a relação de CNV’s de ganho e de perda na região 15q11-q13, destacando a região 15q13.3 com fenótipos de TEA. 1% dos indivíduos com TEA apresentam duplicação herdada maternalmente associada a região de Prader-Willi/Angelman. Pequenas duplicações neste mesmo locus têm sido reportadas em estudos apresentando associação com TEA, comportamento repetitivo e atraso na linguagem, enquanto, duplicações maiores têm sido associadas com déficit cognitivo, características de autismo e convulsões. O gene CHRNA7 já foi relacionado ao fenótipo do TEA devido seu envolvimento com doenças neurológicas. Já foi demonstrado que alguns indivíduos portadores de TEA estão mais propensos a apresentarem CNVs e mutações pontuais. Portanto, a técnica de CMA que apresenta uma ampla cobertura genômica, mostrou-se eficiente na detecção de CNVs em loci associados ao TEA, contribuindo para auxiliar no diagnóstico deste probando. Adicionalmente, com uso do CMA CNVs com <10Mb que não são possíveis de serem detectadas pelo cariótipo, foram identificadas o que demonstra a importância desta técnica como primeiro teste de escolha para indivíduos com TEA.
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