RESUMO -O objetivo do presente trabalho foi a obtenção das curvas de secagem, o ajuste do modelo da difusão líquida e a determinação dos coeficientes de difusão de folhas da casca e polpa da fruta abricó (Mammea americana), submetidas a diferentes temperaturas do ar de secagem. Para uma eventual comparação dos resultados, realizaram-se os tratamentos de secagem com três níveis de temperatura do ar de secagem (40, 50 e 60°C). Os valores da difusividade efetiva obtidos variaram 1,20 x 10 -04 a 5,95 x 10 -04 mm 2 s -1 e 1,40 x 10 -04 a 3,50 x 10 -04 mm 2 s -1 para a casca e polpa do abricó, respectivamente. A difusividade aumentou com o aumento da temperatura do ar de secagem e a energia de ativação para a difusão líquida variou de 3,061 KJ mol -1 para a casca do abricó e 3,979 KJ mol -1 para a polpa do mesmo além de erros relativos médios abaixo de 0,1. INTRODUÇÃODe nome científico Mammea americana, o abricó também pode ser conhecido como abricó-do-pará, abricote e abricoteiro. Seu fruto é carnoso, possui somente uma semente, é duro e redondo. É consumido principalmente nos Estados Unidos, e no Brasil, é mais consumido no estado do Pará. A árvore é frondosa, grande e piramidal e pode chegar aos 15 metros de altura. As folhas podem medir até 14 cm de comprimento, e são pecioladas. As flores são brancas, perfumadas e aparecem solitárias ou em pares opostos (PETRIN, 2016).Por se tratar de uma fruta ainda silvestre a colheita ainda tem caráter extrativista, e, depois da coleta os frutos são repassados para intermediários a um baixo custo e revendidos em mercados maiores a um valor mais elevado. No atual cenário, a demanda é pequena e destinada apenas aos consumidores locais (BRAGA et al., 2010). Apesar de o congelamento ser o método mais clássico de conservação da polpa, o acondicionamento pela secagem também pode ser considerado por se basear no fato de que tanto os microrganismos como as enzimas e todo o mecanismo metabólico necessitam de certa quantidade de água para suas atividades. Com a redução da água disponível, consequentemente serão reduzidas a atividade de água e a velocidade das reações químicas no produto, bem como o desenvolvimento de microrganismos (MARTINAZZO et al., 2007;VASCONCELOS, 2015).
RESUMO -Filmes biodegradáveis são produzidos a partir de polímeros naturais, principalmente polissacarídeos e proteínas com potencial aplicação na indústria farmacêutica e alimentícia. A incorporação do mesocarpo de coco babaçu além de conferir maior resistência ao filme, proporciona melhores propriedades físico-químicas. O objetivo deste trabalho é avaliar o comportamento do mesocarpo de coco babaçu e da incorporação de extratos de frutas, no caso o cupuaçu, a fim de lhes conferir atividade antioxidante durante o processo de confecção de filmes de carboidratos e proteínas, assim como caracterizar as interações sinérgicas entre os plastificantes orgânicos, a estrutura reticulada dos carboidratos e proteínas e o poder plastificante da água e seus reflexos sobre as propriedades físicas de interesse para embalagens de alimentos e fármacos. O cupuaçu foi aliado a uma matriz de melhor rigidez, pois possui um alto teor de água, sendo necessária a utilização de uma matriz mais resistente. Os biofilmes apresentaram boa visibilidade, flexibilidade e facilidade de desprendimento do suporte. Altas concentrações de alginato de sódio, mesocarpo de coco babaçu e glicerol seriam ideais para uma futura produção de sacolas. INTRODUÇÃOO babaçu (Orbignya phalerata Mart.) é uma das mais importantes representantes das palmeiras brasileiras. Esta palmeira é nativa das regiões norte, nordeste e centro-oeste do Brasil. O Nordeste brasileiro possui uma área de cerca de 18 milhões de hectares plantados com babaçu, sendo que a maior parte está concentrada no estado do Maranhão. Ele tem 64 usos catalogados, dos quais cerca de uma dezena poderia ser economicamente viável; contudo, seu potencial continua inexplorado, devido à falta de escala e estrutura produtiva (Carraza et al., 2012).O Cupuaçu pertence à família Sterculiacea de denominação Theobroma grandiflorum schum. É uma fruta típica da Amazônia, mas também cultivada nos estados do Pará, Maranhão e Tocantins. Sua polpa possui um forte aroma e um notável sabor ácido, sendo empregada em doces no geral e possui maior comercialização quando congelada. Há diversos
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