RESUMOAs características da chuva de uma região podem determinar a maior parte dos efeitos danosos da erosão. A variação da intensidade durante a chuva é uma dessas importantes características. Entretanto, pouco se sabe sobre os padrões de chuva ocorrentes no Brasil. Este trabalho teve como objetivos determinar os padrões das chuvas erosivas naturais verificadas em Santa Maria (RS), e estimar o período de retorno das chuvas em três padrões propostos. Pluviogramas diários foram cedidos pela Estação Central Experimental de Silvicultura e Conservação do Solo de Santa Maria, pertencente à Fepagro, compreendendo o período de 1963 a 1989 e 1991 a 1992. As chuvas foram classificadas em padrão avançado, intermediário e atrasado, de acordo com a posição do pico de máxima intensidade e, posteriormente, foi estimado o período de retorno das chuvas para cada padrão. Algumas características de interesse foram calculadas, como a intensidade média dos picos, duração das chuvas e dos picos com intensidade superior a 100 mm h -1 . Das 1.193 chuvas erosivas individuais analisadas, os padrões, avançado, intermediário e atrasado, corresponderam a 551, 295 e 347 chuvas, perfazendo 46,2; 24,7 e 29,1% do total de chuvas, respectivamente. Isso caracteriza o padrão avançado como o padrão de chuvas mais freqüente em Santa Maria. Das 79 chuvas com picos de intensidade superiores a 100 mm h -1 , os padrões analisados (avançado, intermediário e atrasado) corresponderam a 45, 18 e 16 chuvas, perfazendo 8,2; 6,1 e 4,6% do total de chuvas, respectivamente. A duração média das chuvas com picos de intensidade superiores a 100 mm h -1 foi de 8 h, e a duração dos picos foi de seis min. e 50 seg. Foram calculados os períodos de retorno de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos para as durações estudadas e construídas curvas de intensidade, duração e freqüência para os padrões de chuva supracitados.
RESUMOA erosão é grandemente afetada pela intensidade da chuva. No entanto, poucas pesquisas no Brasil têm-se dedicado a estudar esse efeito. Este trabalho teve como objetivo determinar as perdas de solo e água em um Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico abrúptico, submetido a quatro diferentes padrões de chuva. Os tratamentos foram: aplicação de chuvas simuladas com intensidade variável em diferentes padrões: avançado, intermediário, atrasado e constante. As chuvas tiveram duração de 60 min, com um pico de 120 mm h -1 , durante 5 min, para os padrões de intensidade variável, e uma intensidade de 35 mm h -1 , para o padrão constante, realizadas sobre solo preparado com uma aração e duas gradagens. As parcelas foram delimitadas por chapas de metal galvanizado, com dimensões de 0,75 m de comprimento no sentido do declive e 0,50 m de largura. Para a aplicação das chuvas, utilizou-se um simulador estacionário de bicos múltiplos, com a variação da intensidade controlada por programa computacional. As taxas máximas de perdas de solo foram, respectivamente, de 37, 49 e 91% maiores na chuva do padrão atrasado do que nas chuvas dos padrões: avançado, intermediário e constante. As taxas máximas de perdas de água foram de 19, 22 e 79% maiores na chuva do padrão atrasado do que nas chuvas dos demais padrões, respectivamente. Observou-se que o padrão atrasado revelou maiores perdas acumuladas de solo. Chuvas com picos de alta intensidade, como as de intensidade variável, ocasionam maiores perdas de solo e água do que as chuvas de intensidade constante. O padrão de chuva avançado causou o menor tempo de início do escoamento, seguido pelo padrão intermediário e pelo atrasado, enquanto este último causou o maior tempo de início de escoamento.Termos de indexação: intensidade da chuva, erosão, em entressulcos, chuva simulada, perfil de precipitação.
A erosão provocada pela água no leito e nas margens de estradas não-pavimentadas, está intimamente relacionada à má drenagem. Para que o sistema de drenagem seja feito de forma adequada, o conhecimento da erodibilidade e da tensão crítica de cisalhamento do solo é essencial. Neste sentido, desenvolveu-se um equipamento que permite a simulação do escoamento superficial e o acompanhamento das perdas de solo diretamente no leito ou no canal da estrada, possibilitando a determinação da tensão crítica de cisalhamento e da erodibilidade do solo. O equipamento consiste em um conjunto composto por um reservatório de água, uma caixa de nível constante, uma calha para simulação do escoamento superficial e por um sistema de armazenamento da água escoada e filtragem dos sedimentos erodidos. Com base nos resultados obtidos com o uso do equipamento, constatou-se que este se mostrou satisfatório quanto aos aspectos de instalação, simulação de escoamento e quantificação de perdas para diferentes tensões aplicadas, permitindo a determinação da erodibilidade e da tensão crítica de cisalhamento do solo. No que tange à sua praticidade, o equipamento apresentou aspectos inconvenientes, sobretudo no que se refere à necessidade de mão-de-obra e consumo de água.
Soil amendment with biochar has been claimed as an option for carbon (C) sequestration in agricultural soils. Most studies on biochar/soil organic carbon (SOC) interactions were executed under laboratory conditions. Here we tested the stability of biochar produced in a traditional kiln and its effects on the stocks of native SOC under field conditions. The biochar was characterized using pyrolysis-gas chromatography-mass spectrometry, and then added to an Oxisol under savannah climate. This soil was amended with 0, 5, 10, 20 and 40 Mg ha −1 of biochar in a randomized complete block design with four replications and cultivated with soybean over four cropping seasons (CSs; 120 days each). Soil samples from the 0-10 cm top layer were collected at the end of the first and fourth CSs and analyzed for CO 2 emissions, isotopic C abundance (13 C/ 12 C ratio) and enzymatic activity (fluorescein diacetate and dehydrogenase). The biochar showed a low degree of thermal modification. Its relative decomposition rate was higher (k = 0.32-1.00 year −1) than generally claimed (k = 0.005-0.0005 year −1), and higher than the decomposition of native SOC (k = 0.22 year −1). Addition of biochar did not affect the stocks of native SOC. Our findings highlight the need for critically reviewing the potential of locally produced biochar to sequester C.
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