A partir da revisão bibliográfica, delineamos quatro categorias de definições de design da informação que evidenciam princípios fundamentais para o campo. Encontramos que o design da informação define-se como uma atividade de mediação por excelência, buscando, de maneira ideal, tornar-se transparente para a apreensão de um dado por um usuário. Associando teoria à história do design, argumentamos que essa perspectiva epistemológica deriva de uma visão moderna de mundo que se reflete em opções estéticas que não se reconhecem como tal – um paradigma contradito pela corrente do pós-modernismo crítico da escola de Cranbrook. Por fim, argumentamos através de conceitos de Vilém Flusser que a forma no design não consiste apenas de escolhas estilísticas, mas de reflexos de modelos que estruturam a realidade, possibilitando alternativas epistemológicas para a prática.After reviewing the literature, we proposed four categories to organize definitions of information design, each of which highlights fundamental principles for the practice. We found that information design defines itself as an activity of mediation per excellence, looking forward to ultimately become a transparent treatment of the data towards the user. By relating design theory to its history, we argue that this epistemological view comes from a modern worldview and unfolds as aesthetic choices that are not recognized as such – a paradigm that critical post-modernism form Cranbrook school argued against. At last, using concepts from Vilém Flusser we argue that form in design is not just about stylistic choices, but reflects models that structure reality, finally providing epistemological alternatives for the practice.
Este estudo tem como objetivo descrever se a interpretação das mensagens pelos receptores no processo comunicacional em materiais impressos, com a temática de prevenção às DST/Aids, instigam a promoção de comportamentos saudáveis e/ou aquisição de conhecimentos preventivos. Para isso, buscou-se: a) elicitar aspectos relevantes, sob o prisma do design da informação, inerentes ao conteúdo dos informativos; e, b) descrever a eficácia no uso dos elementos dos modos de simbolização da Linguagem Gráfica nas mensagens, na perspectiva dos receptores. Deu-se foco na variável dos ‘efeitos’ causados pelas mensagens nos receptores da informação. Assim, os Grupos Focais foram usados como metodologia para interação com os receptores, por meio de um instrumento que aborda os aspectos relacionados aos impressos. Em termos gerais, com algumas ressalvas, as variáveis para compreensão da operacionalização da relação entre os elementos da Linguagem Gráfica no planejamento e desenvolvimento das peças gráficas, foram abordadas com parcimônia. Possibilitando assim, equilíbrio no uso de seus atributos para cristalização de conhecimentos e adequação de novas condutas pelos receptores frente à prevenção das DST/Aids.
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