A incorpora ção de ma teria is vegeta is específicos a ssociados à solarização do solo tem sido um avanço promissor no controle de fungos fitopatogênicos habitantes do solo. O objetivo do trabalho foi a va lia r determina dos efeitos da incorpora çã o e decomposiçã o de brócolis, mamona, mandioca brava e mansa, no solo, em condições de microcosmo mantido em BOD (37±2ºC), sobre o micélio de Fusarium ox yspo ru m f. sp. ly co pe rsic i Ra ça 2 , Mac ro ph o mina p ha seo lina , Rhizoctonia solani AG-4 HGI e de Sclerotium rolfsii. Assim, quatro ensaios idênticos foram instalados em conjunto de microcosmos, com cinco tratamentos e quatro períodos de tempo diferentes e independentes (7 , 1 4, 21 e 2 8 dias). O pa râmetro a valiado foi os efeitos inócu o, fungistático e fungicida dos tratamentos sobre o micélio dos fungos. Basseto, M. A.; Bueno, C. J.; Chagas, H. A.; Rosa, D. D.; Padovani, C. R.; Furtado, E. L. Efeitos da simulação da solarização do solo com materiais vegetais sobre o crescimento micelial de fungos fitopatogênicos habitantes do solo. Summa Phytopathologica, v.37, n.3, p.116-120, 2011. Palavras-chave adicionais: controle, brócolis, mandioca, mamona, temperatura, fitopatógenos. Verificou-se efeito fungistá tico e fungicida no crescimento micelial de F. oxysporum f. sp. lycopersici Raça 2, R. solani AG-4 HGI e de S. rolfsii. Os fungos que apresentaram efeito fungistático apresentaram uma velocida de média de crescimento micelial inferior ao controle geral, que consistiu na incubação dos fungos em temperatura de 25±2ºC. O efeito fungicida ocorreu aos 21 dias de incubação para F. oxysporum e R. solani e aos 28 dias para S. rolfsii. Para M. phaseolina, observou-se apenas efeito inócuo. Associação da temperatura de 37±2ºC mais o período de tempo dos tratamentos foi o fator responsável pelos efeitos fungistático e fungicida no micélio dos fitopatógenos estudados. Essa associação também interferiu na velocidade do crescimento micelial dos fungos que apresentaram efeito fungistático.A associação da incorporação de materiais vegetais específicos com a solarização do solo tem sido relatada no controle de fitopatógenos de solo. Esta prática, além de permitir a inativação de patógenos que não são afetados pela solarização, quando utilizada isoladamente, tem reduzido, drasticamente, o tempo de controle (18).As brássicas são muito estudadas em associação com a solarização (2; 8; 9; 17). Além delas, outros materiais como a mamona e a mandioca brava têm apresentado êxito no controle de alguns fungos fitopatogênicos habitantes de solo (1). No entanto, não há na literatura relatos que apontem para o efeito desta associação sobre o micélio dos organismos.O crescimento micelial ou vegetativo é uma característica importante para a grande maioria dos fungos, sobretudo para os fitopatogênicos, sendo o principal responsável pelo processo de ABSTRACTThe incorporation of plant materials associated with soil solarization has been a promising progress to control soilborne phytopathogenic fungi. The aim of this study was to evaluate...
A.; Basseto, M.A.; Rosa, D.D.; Toppa, E.V.B.; Furtado, E.L.; Zanotto, M.D..Evaluation of fungicides, essential oils and biological agents on Amphobotrys ricini control in castor bean (Ricinus communis L.). ABSTRACTC. zeylanicum at all five tested concentrations. For both oils, the average diameter of colonies was 0.7 cm against 4.79 cm for the control treatment. For the fungicides, at all four tested levels, the most efficient active ingredients were methyl tiophanate, carbendazim, tebuconazole and iprodione. The ED 50 of these fungicides was <1uL/L, yielding 100% mycelial growth inhibition at all concentrations. As to the inhibition of A. ricini conidium germination, the fungicides tebuconazole and chlorotanolyl were the best at all tested concentrations, and the average of germinated conidia with these fungicides was 0.0 and 0.15%, respectively, against 100% for the control treatment. In the field, treatment with the fungicide iprodione was the best for the disease control when compared to biological and alternative treatments. Under field conditions, the average disease severity for the treatment with iprodione was 15.76% against 95.81% for the inoculated control.
The aim of the present study was to develop a diagrammatic scale to assess gray mold caused by Amphobotrys ricini in castor bean (Ricinus communis L.). The experiment included 59 clusters, which were disinfected in solution of sodium hypochlorite to 2% for 30 seconds and distilled water and sterilized. Then, they were packed in moistened foam trays which received 5mm mycelial discs, and were kept in a climatic chamber at 25 o C and 80%. RH. A mamoneira (Ricinus communis L.) pertence a família Euphorbiaceae e gênero monotípico, ou seja, é a única espécie do gênero Ricinus. É uma espécie preferencialmente autógama, mas pode apresentar alta taxa de cruzamentos, podendo chegar a 40% de acordo com Beltrão et al. (3). Dos produtos obtidos, o óleo é o mais explorado comercialmente. Devido à alta capacidade de reações químicas dadas pelo ácido graxo ricinoléico, o óleo tem larga aplicação na fabricação de tintas, vernizes, detergentes, inseticidas, resinas de plástico, lubrificantes, fungicidas e bactericidas, próteses humanas para coluna vertebral, crânio, dentes e mamas (6 ,8).Embora seja uma planta com grande capacidade de adaptação às mais diferentes regiões do mundo, a mamoneira está sujeita a doenças causadas por diversos microorganismos, os quais causam grandes prejuízos econômicos (7,17).Entre essas doenças, pode-se destacar o mofo-cinzento, causado pelo fungo Amphobotrys ricini (Buchw.) Hennebert (sin. Botrytis ricini N.F. Buchw.) (Teleomórfico Botryotinia ricini (G.H. Godfrey) Whetzel, sendo a principal doença da cultura da mamoneira. O patógeno encontra-se disseminado em todas as áreas de cultivo dentro do território brasileiro, ocorrendo agressivamente sempre que as condições climáticas são favoráveis. Essas condições são temperatura ao redor de 25 o C e Umidade Relativa do ar acima de 75%. A doença causa grandes prejuízos à produção, afetando inflorescências, cachos e frutos, reduzindo assim a produção de óleo pela diminuição dos frutos colhidos e ,sua qualidade segundo Lima et al. (13).A principal forma de disseminação do patógeno é por esporos carreados pelo vento e por sementes, de acordo com Neergaard (15). Porém alguns insetos, atraídos pela grande exsudação de néctar nas flores, também desempenham papel na disseminação de A. ricini (11, 14).Os primeiros sintomas são pequenas manchas de tonalidade
RESUMO O Brasil detém o maior rebanho bovino comercial do mundo, baseado na utilização de pastagens. Atualmente, o uso de leguminosas forrageiras vem crescendo, em consorciação com poáceas ou exclusiva (bancos de proteínas), entre as quais Stylosanthes capitata Swartz. tem se destacado. Porém, sua utilização comercial tem sido limitada, em decorrência da antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides. Este trabalho teve como objetivo identificar genótipos de S. capitata com alto grau de resistência à antracnose. O trabalho foi desenvolvido na Embrapa Gado de Corte, de 2012 a 2014. Inicialmente, semearam-se 30 acessos de S. capitata em casa de vegetação, mantendo-se apenas uma planta por recipiente, onde estas permaneceram durante sete semanas até a realização da inoculação. Em delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial (30 acessos do hospedeiro x quatro isolados do patógeno), com 10 repetições, conduziram-se dois experimentos, em épocas diferentes. Os isolados monospóricos de C. gloeosporioides (GC2, GC20, GC672 e GC722) foram selecionados com base na sua representatividade das raças fisiológicas mais frequentes no Brasil. Tais isolados foram inoculados com suspensões de 106 conídios/mL nos acessos hospedeiros. Baseado no grau de resistência ao patógeno, os acessos foram classificados como imune a altamente suscetível. No campo, em experimento em blocos ao acaso com quatro repetições, avaliaram-se a severidade da doença em 44 acessos da leguminosa. Dentre os genótipos inoculados, nos dois experimentos, os acessos GC1081, GC1087, GC1090, GC1094, GC1173 e GC2298 comportaram-se como resistentes a todos os isolados do patógeno estudados. Os isolados GC2 e GC672 foram os mais agressivos, independentemente do acesso do hospedeiro. Os resultados do experimento de campo evidenciaram a variabilidade genética do germoplasma estudado quanto à resistência a essa doença. No entanto, não foi possível selecionar acessos resistentes ao patógeno. Em tais condições, pode ocorrer nova variação fisiológica do patógeno, mais agressiva que aquelas artificialmente inoculadas. Temperatura e umidade relativa médias de 22-26º C e 77% UR, respectivamente, proporcionaram condições adequadas para a evolução da doença no campo.
Abstract. In 2006 stem rot, root rot and death of castor bean plants was widespread in parts of the São Paulo State, in Brazil. Rhizoctonia solani AG HG-II was identified as the causal agent. Two extensively grown cultivars (BRS Nordestina variety and Sara hybrid) were highly susceptible to this pathogen.Castor bean (Ricinus communis) belongs in the Euphorbiaceae and is classified as an oleaginous species due to its great production of essential oils. It is probably native to the African continent, in current Ethiopia. This region has a tropical climate, which has favoured the adaptation of this species in Brazil. As a plant with great aptitude for essential oil production, it is grown with the aim of incorporating its oil into combustible compounds such as biodiesel. This has been the motivating factor for castor bean cultivation in Brazil (Azevedo and Lima 2001).The resurgence of this crop and the agricultural expansion to regions with lower technological access has led to a plant population increase. Higher dissemination of phytopathogenic agents, including soil-transmitted pathogens such as Rhizoctonia spp. (Lima and Batista 1997), was found during the last few agronomic years. Consequently, properties with limited technology have not had great productivity, which has damaged the development of the Brazilian castor crop (Fornazieri Junior 1986).Diseases caused by soil-inhabiting fungi are detected during castor bean germination or in seedlings and lead to necrosis of stem, cotyledon and young root tissues. The main injury caused is stand reduction, which needs replanting procedures, processes that elevate crop production costs (Batista et al. 1996). The aim of this study was to verify the resistance of two cultivars largely used in Brazil to Rhizoctonia spp., as well as to characterise Rhizoctonia spp. isolates that have damaged recent castor bean crops.In March 2006, symptoms including stem rot and root rot, leading to the death of plants, were observed in castor bean plants in São Paulo State, in Brazil. White mycelium was observed in dead plants and necrotic tissue. Fragments of necrotic tissue were collected and disinfested in 70% alcohol for 30 s and 2% sodium hypochlorite for 30 s, washed in distilled water, and then plated onto PDA and incubated at 24 C in the dark for 24 h (Fenille et al. 2005). The isolated fungus showed a ramification angle of~90 , basal constriction, a septum next to the lateral hyphae and sclerotia. This morphology is consistent with Rhizoctonia spp. (Sneh et al. 1991). A culture has been deposited in the São Paulo State University Mycology Database.Twenty randomly selected cells per isolate were analysed, and the number of nuclei per cell was counted. Prior to examination, hyphae were stained with a DAPI technique in the vegetative cells (Kulik and Dery 1995) and the hyphae were stained with a safranin-O (0.03%) and KOH (3%) solution and then observed under brightfield microscopy at Â400 magnification, for the visualisation of the anastomosis reaction (Yamamoto and Uchida 1982)....
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