RESUMOO amadurecimento induzido por climatização em bananas, é um procedimento que tem sido largamente utilizado. Ele proporciona uma maturação uniforme, já que a fruta apresenta maturação desuniforme em vista da formação dos frutos em pencas com diferentes idades. No entanto, não há para todas as cultivares de banana, estudos específicos em relação ao tempo entre a colheita e a climatização que possa afetar a qualidade dos frutos. Desta forma, com o presente trabalho objetivou-se avaliar mediante as características físicas, químicas e fisiológicas a qualidade da banana -prata climatizada em diferentes dias entre a colheita e a climatização. Foram testados três diferentes dias de climatização sendo 1, 2 e 3 dias após a colheita. Ao final da climatização, os frutos foram armazenados em temperatura ambiente por um período de 5 dias. As análises realizadas foram: perda de massa, coloração da casca, respiração, firmeza, pH, sólidos solúveis, acidez titulável e amido. Frutas climatizadas 1 dia após a colheita apresentaram-se, no 1º dia de armazenamento, com menor perda de massa, mais verdes, com maior liberação de CO 2, mais firmes, com menores teores de sólidos solúveis e maior porcentagem de amido, quando comparados àqueles climatizados aos 2 e 3 dias após a colheita. Essa diferença foi reduzida com o decorrer do armazenamento praticamente se igualando os tratamentos ao final do armazenamento.Termos para indexação: Etileno, qualidade, Musa sp. ABSTRACTThe ripening of bananas, as induced by acclimatization, it is a procedure that has been used widely. It provides an uniform maturation, so overcoming the irregular maturation due to the formation of the fruits in bunches with different ages. Nonetheless, there are no specific studies relating the quality of the fruits and the time between the harvest and the acclimatization. In this sense, the present work used the physico-chemical characteristics of the prata bananas to evaluate their quality when submitted to acclimatization at 1, 2 and 3 days after harvest. By the end of the acclimatization, the fruits were stored for 5 days in environmental temperature. The accomplished analyses were: weight loss, coloration of the peel, respiration, texture, pH, soluble solids, titratable acidity and starch. After one day of storage, the fruits which were acclimatized for 1 day after harvest presented smaller weight loss, larger liberation of CO2, smaller contents of soluble solids, larger percentage of starch and were greener and firmer than those acclimatized 2 and 3 days after the harvest. The difference was reduced as the time of storage increased and no significant differences among the treatments were observed after 5 days of storage.
Avaliou-se a viabilidade de utilização da enxertia em plantas de pimentão (Capsicum annuum, L.), visando o controle da murcha de fitóftora. A pesquisa foi conduzida de setembro de 2000 a julho de 2001, na UNESP, Botucatu, em ambiente protegido. Adotou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 repetições e 5 plantas por parcela. Foram utilizados dois porta-enxertos resistentes a Phytophthora capsici, híbridos F1 de Capsicum annuum, e três híbridos comerciais suscetíveis (Elisa, Margarita e Magali-R). A enxertia foi realizada quando porta-enxertos e enxertos apresentavam respectivamente sete e três folhas verdadeiras, pelo método de garfagem fenda simples. Aos 14 dias após o transplante das mudas foi feita a inoculação do fungo, utilizando sementes de trigo infestadas pelo patógeno, depositadas ao redor do colo da planta. Quatro dias após a inoculação, e a partir daí a cada 15 dias, foram feitas avaliações que confirmaram a resistência dos porta-enxertos e a suscetibilidade das plantas não enxertadas. Observou-se bom nível de compatibilidade de enxertia em todas as combinações, precocidade de florescimento das plantas não enxertadas, manutenção de resistência à doença pelas plantas enxertadas durante todo o período e variações na altura das plantas em algumas combinações. Com relação à produção, verificou-se que os frutos mantiveram as características fenotípicas de cada híbrido, revelando que não houve interferência dos porta-enxertos neste aspecto. Concluiu-se haver viabilidade técnica de utilização da enxertia no controle da murcha de fitóftora em ambiente protegido.
RESUMOA cultura da batata-doce apresenta uma série de problemas fitossanitários, destacando-se os de etiologia viral, que causam redução de produtividade e de qualidade de raízes tuberosas. Objetivou-se, com este trabalho, comparar a produtividade de raízes tuberosas e seu formato a partir de plantas de batata-doce oriundas de matrizes isentas de vírus e de matrizes originadas de cultivo comercial, em função do tempo de exposição do material de propagação a possível infecção por vírus. O experimento foi instalado com ramas oriundas de plantas com 3, 6, 9 e 12 meses de permanência no campo de multiplicação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial de 4 x 2 (tempo de exposição das plantas matrizes a condições de campo x materiais de origem). Os resultados evidenciam que a utilização de ramas de plantas provenientes de matrizes livres de vírus proporciona maiores produtividades total e comercial de raízes tuberosas, em relação às ramas oriundas de plantas provenientes de matrizes oriundas de plantio comercial. Observa-se também que as raízes tuberosas produzidas pelas plantas provenientes de matrizes livres de vírus apresentam maior diâmetro transversal por unidade de comprimento. Palavras-chave: Ipomoea batatas, doença, morfologia, raiz tuberosa, virose Maintenance of the yield of sweet potato from virus-free stock plants ABSTRACTThe sweet potato crop suffers from some phytosanitary problems, among them are those of viral etiology that cause decrease of productivity and quality of tuberous roots. This study aimed to compare the productivity of tuberous roots and their format from sweet potato plants originating from virus-free materials and from materials of commercial planting, on function of the exposure time of propagating material to possible infection for virus. The experiment was set up with branches from plants with 3, 6, 9 and 12 months of permanence in the multiplication field. The experimental design was completely randomized in a 4 x 2 factorial scheme (exposure time of stock plants to field conditions x source material). The results show that the use of branches of plants from virus-free stock plants provides higher total and commercial yields of tuberous roots than the use of branches from plants from stock plants from commercial plantations. It is also observed that the roots from plants originating from virus-free stock plants have greater diameter per unit length.
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