A inatividade física, considerada um problema de saúde pública mundial, tem sido um comportamento típico na adolescência. Esta revisão sistemática objetivou examinar os estudos que analisaram o deslocamento para a escola em adolescentes e sua associação com fatores sociodemográficos, composição coporal, atividade física e aptidão cardiorrespiratória. A busca foi realizada nas bases de dados eletrônicas Medline, Cinahl e Web of Sceince. Foram incluídos vinte e três estudos observacionais com amostras de adolescentes (10-19 anos), todos publicados em inglês, de 2003 a 2014. A maioria das investigações teve como foco principal o deslocamento ativo, sendo que as maiores prevalências foram observadas entre os rapazes, os adolescentes mais jovens, de famílias de baixa renda e cujas mães tinham menor nível educacional. Os adolescentes com composição corporal mais saudável e com maiores níveis de atividade física e aptidão cardiorrespiratória foram os mais ativos no deslocamento de casa até escola. Apesar do deslocamento ativo para a escola estar associado com melhores condições de saúde, é necessário encorajá-lo nos adolescentes de famílias com melhores condições econômicas, moças, e entre os mais velhos. Palavras-chave: Adolescente. Composição corporal. Atividade motora. Aptidão física.
Adolescence is a period characterized by large accumulation of bone mass. Body composition is an important determinant of bone mass. This study aimed to assess the relationship of bone mass with lean mass (LM) and fat mass (FM) in normal-weight and overweight adolescents with consideration of sex, sexual maturation and physical activity covariates. A total of 118 adolescents (60 girls and 58 boys) aged between 10 and 14 years participated in the study. Individuals were classified as normal weight or overweight according to body mass index. Bone mineral density (BMD), bone mineral content (BMC), LM, and FM were measured by dual-energy X-ray absorptiometry. In normal-weight adolescents, LM (β = 0.725, p < 0.001) and FM (β = 0.185, p = 0.019) were associated with lumbar spine BMC, whereas in overweight adolescents only LM (β = 0.736, p < 0.001) was associated with lumbar spine BMC. Furthermore, in the normal-weight group, FM and LM were associated with total body less head BMD (LM, β = 0.792, p < 0.001; FM, β = 0.257, p = 0.007) and lumbar spine BMD (LM, β = 0.553, p < 0.001; FM, β = 0.199, p < 0.035). In the overweight group, only LM was associated with total body less head BMD (β = 0.682, p < 0.001) and lumbar spine BMD (β = 0.528, p < 0.001). LM was the main predictor of bone mass in normal-weight and overweight adolescents. FM was associated with bone mass in normal-weight adolescents only. LM may be considered an important and useful marker in adolescents, when investigating bone health in this population. Activities that promote LM gain to reduce the risk of bone fractures and diseases in adulthood are recommended.
IntroduçãoA prática regular de atividade física (AF) tem sido reconhecida como um comportamento que contribui para a prevenção e o tratamento de doenças, manutenção da saúde e melhora da qualidade de vida 1 . Porém, para que tais benefícios sejam obtidos, é ne- ResumoO objetivo deste estudo foi analisar a concordância entre dois critérios de classificação da atividade física (AF) e os respectivos fatores associados. Os participantes foram 2.517 adolescentes amazonenses (14 a 19 anos de idade). O nível de AF e as variáveis independentes (sexo, faixa etária, ano escolar, turno de estudo, renda familiar, escolaridade materna e situação ocupacional) foram coletados por meio de questionário. O coeficiente kappa e a regressão logística binária foram empregados, respectivamente, para analisar a concordância entre as prevalências e os fatores associados aos dois critérios de classificação da AF (300 e 420 minutos/semana). Verificou-se moderada concordância entre os critérios (kappa = 0,58; p< 0,001) para classificação do nível de AF, com diferença de 8,5 pontos percentuais entre as prevalências, sendo que para os 300 e 420 minutos/semana foram classificados como fisicamente ativos 15,5% (IC95% = 14,2-16,7) e 7,0% (IC95% = 6,0-7,0) dos participantes, respectivamente. Os adolescentes do sexo masculino e os que não trabalhavam tiveram mais chances de serem fisicamente ativos em ambos os critérios. Os adolescentes mais novos (14 a 16 anos) tiveram mais chances de serem fisicamente ativos no critério de 300 minutos/semana. O ano escolar, turno de estudo, renda familiar e escolaridade materna não se associaram aos critérios utilizados. A concordância entre os dois critérios de classificação do nível de AF foi moderada e os fatores associados foram semelhantes em ambos os critérios, com exceção da faixa etária. Palavras-chave
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