ResumoSão apresentados os resultados do tratamento cirúrgico de 40 doentes com neuralgia essencial do nervo trigêmeo submetidos à compressão do gânglio de Gasser e da raiz trigeminal com balão de Fogarty. A história natural da neuralgia do trigêmeo, os dados demográficos e as características clínicas foram semelhantes aos descritos na literatura. Foram realizadas 50 rizotomias por compressão: 30 doentes foram submetidos a uma única compressão; 9, a duas; e, 1, à compressão bilateral. O tempo de acompanhamento variou de 6 a 48 meses.O primeiro procedimento aliviou a dor em 37 (90,26%) hemifaces e, o segundo, em 9 (100%). A freqüência de complicações imediatas e tardias foi insignificante. A dor recorreu em 6 (15%) doentes durante os primeiros 48 meses de acompanhamento, em 4 durante os primeiros 24 meses, em 1 aos 36 meses, e outro, aos 42 meses. Dois (5%) doentes não apresentaram melhora da dor após a primeira intervenção e foram submetidos à nova compressão durante as primeiras 24 horas após o primeiro procedimento, apresentando alívio da dor. Dois (5%) outros doentes apresentaram alívio parcial da dor; um não aceitou a segunda operação e o outro foi operado seis meses após a primeira cirurgia. Foram analisados os resultados em relação ao tempo de duração da compressão, e à forma e volume do balão. O tempo de duração da primeira compressão foi de 60 segundos e, o da segunda, 120 segundos. Durante o procedimento procurou-se induzir, ao balão, a forma de pêra ou ampulheta. A hipoestesia da face foi, na maioria dos doentes, discreta; tornou-se moderada, mas não desagradável, quando a compressão durou mais de 60 segundos ou quando o balão adquiriu a forma de ampulheta. Todos os nove doentes submetidos à segunda compressão apresentaram acentuação da hipoestesia facial, ou seja, hipoestesia moderada. A satisfação dos doentes foi elevada.Concluiu-se que a rizotomia por compressão com balão é eficaz no tratamento da dor da neuralgia do nervo trigêmeo, não acarretando anestesia corneana ou ceratite, podendo ser realizada sob anestesia geral de curta duração, não necessitando colaboração do doente durante sua execução. Ocorreu tendência de os doentes, quando a forma em ampulheta foi induzida ao balão, apresentar maior freqüência de alívio da dor, e naqueles em que a forma de pêra foi induzida, apresentar maior magnitude do déficit motor mastigatório e sensitivo da face. O período de acompanhamento foi de até 48 meses e a taxa final de recorrência, 15%.
RESUMO -Schwannomas intracranianos não associados a nervos cranianos são incomuns e raramente encontrados na região subfrontal. Apresentamos raro caso de schwannoma da goteira olfatória, acometendo paciente de 27 anos, masculino, com quadro iniciado há 1 ano com perda da olfação e cefaléia. Ao exame de admissão, apresentava papiledema bilateral e anosmia. Tomografia computadorizada de Cranio (TC) revelou processo expansivo bifrontal hipodenso ao parênquima, com aspecto multicístico, sem captação do contraste iodado, promovendo compressão dos cornos ventriculares frontais. Os achados radiológicos sugeriam meningeoma cístico da goteira olfatória. Foi submetido a craniotomia frontal para descompressão. Um mês após, TC de controle revelou processo expansivo da região da goteira olfatória homogeneamente captante do contraste iodado, que se estendia para o interior da cavidade nasal esquerda. RM não adicionou novas informações. Foi realizado segundo procedimento cirúrgico por via naso-etmoidal, com ressecção incompleta da lesão. A ressecção completa foi possível através de re-operação por craniotomia bifrontobasal. O diagnóstico histopatológico de schwannoma foi realizado através de microscopia óptica convencional e confirmado por técnica de imuno-histoquímica, utilizando o anticorpo para proteína S-100. A raridade deste tumor, seus aspectos clínicos, radiológicos e histológicos justificam esta publicação. PALAVRAS-CHAVE: anosmia, schwannoma; nervo olfatório, imuno-histoquímica.Olfactory groove schwannoma: case report Olfactory groove schwannoma: case report Olfactory groove schwannoma: case report Olfactory groove schwannoma: case report Olfactory groove schwannoma: case report ABSTRACT -Intracranial schwannoma not related to cranial nerves are unusual and rarely found in the subfrontal region. We report a case of olfactory groove schwannoma in a 27-year-old male, who presented with anosmia and headache initiated one year ago. At admission, bilateral papilledema was noted with absense of motor deficits or cranial nerves abnormalities. Cranial computed tomography (CT) revealed a bifrontal multicystic isodense enhancing mass lesion causing a frontal ventricular horn compression. Radiological features resembled that of a cystic olfactory groove meningioma. Decompressive bifrontal craniotomy was done. One month later, CT demonstrated a homogeneously contrast-enhancing mass in the olfactory groove region who extended into the left nasal cavity. Magnetic resonance imaging did not add more informations. A second surgical procedure was done through a nasoethmoidal approach with incomplete resection of the lesion. The complete tumor resection was only possible in a third surgery through another bifrontal approach. The hystopathological diagnosis of schwannoma was performed by conventional methods and confirmed by immunohistoquemical staining for S-100 protein. The rarity of this tumor and his clinical, radiological and histological aspects justify this publication.
RESUMO PALAVRAS-CHAVE Meningeoma. Metástase de meningeoma. ABSTRACT Metastatic meningioma to cervical lymph nodes
Os autores relatam a experiência com dez pacientes portadores de dor visceral abdominal alta, decorrente de tumores da cabeça do pâncreas, cisto do pâncreas, tumores das vias biliares, do estômago e do cólon e metástase abdominal, submetidos à neurólise do plexo celíaco, por via póstero-lateral, com álcool absoluto, sob neuroleptoanalgesia e controle radioscópico. Utilizando-se uma agulha de aortografia, tipo Santos, a cada lado, procedeu-se à neurólise bilateral do plexo celíaco, entrando-se a 8 cm da linha média, a altura do corpo vertebral de L1, na interseção da última costela e a uma angulação de 45º com a horizontal. Previamente à introdução do agente neurolítico, a cada lado, foram injetados 5 ml de xilocaína a 2% sem vasocontrictor, com a finalidade de obter confirmação clínica do perfeito posicionamento da agulho pelo desaparecimento da dor e pela hipotensão arterial leve. Após à injeção do álcool absoluto, introduzimos corticosteróides de depósito, a cada lado, para redução da nação inflamatória e da dor local. Todos os pacientes apresentaram melhora imediata da dor, sendo hipotensão arterial a complicação mais frequente, não lendo havido complicações neurológicas.
Os autores apresentam dois pacientes portadores de tumor epidermóide, sendo um da fossa posterior e outro da região frontotemporal direita, tratados cirurgicamente. O primeir, do sexo feminino, 58 anos, manifestou-se com o quadro de espasmo hemifacial esquerdo de longa evolução e nevralgia trigeminal sintomática de início recente. O segundo paciente, do sexo masculino, 23 anos, iniciou o quadro clínico com crises convulsivas, de início tardio. O diagnóstico foi estabelecido por meio de tomografia computadorizada, tendo ambos sido submetidos a tratamento cirúrgico, com evolução satisfatória e controle dos sintomas.
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