Introdução: as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são ambientes destinados ao atendimento de pacientes graves, com potencial risco de morte, que necessitam de atendimento ininterrupto. Porém, devido ao desconhecimento da população sobre os cuidados intensivos, a internação pode ser uma situação de grande estresse, no qual gera agravos psicológicos a longo prazo após a alta da terapia intensiva. Objetivo: discorrer acerca dos desfechos psicológicos a longo prazo após alta da terapia intensiva. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão narrativa da literatura.A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados e discussão: dentre os fatores psicológicos mais comuns estão a depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático. Tais fatores causados pelo uso excessivo de sedativos e procedimentos invasivos, como também a prevalência de sentimentos de angústia e invalidez na admissão à UTI, devido à ideia errônea da UTI como um “local de morte”. Considerações finais: é essencial o papel do Médico e Psicólogo no acompanhamento da pessoa sob cuidados intensivos, usando da escuta ativa a fim de esclarecer às dúvidas do paciente sobre o verdadeiro conceito de UTI. Além disso, o Médico intensivista deve avaliar cada paciente, de modo a diminuir procedimentos invasivos e sedações desnecessárias, a fim de reduzir os agravos psicológicos a longo prazo após a alta da terapia intensiva.
Introdução: A Síndrome fibromiálgica (SFM), ou simplesmente fibromialgia, é uma síndrome dolorosa crônica que se caracteriza por dor generalizada, pontos dolorosos, distúrbios do sono e fadiga extrema. Objetivo: evidenciar as hipóteses etiofisiopatogênicas da fibromialgia. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de março de 2022. Resultados e discussão:Os pacientes com SFM, que se caracteriza por ser uma síndrome de amplificação da dor, são extremamente sensíveis aos estímulos dolorosos e não-dolorosos, inclusive toque, calor e frio e estímulos mecânicos. Entretanto, deve-se salientar que a hipersensibilidade desses pacientes não se limita à dor, mas também inclui os estímulos luminosos, sonoros e olfatórios. A causa dessa sensibilidade exagerada dos pacientes com SFM não foi determinada, mas vários estudos mostraram anormalidades do processamento da dor no SNC. A maioria desses estudos evidenciou sensibilização central, indicando redução do limiar nociceptivo no corno dorsal da medula espinhal e no encéfalo. Embora os estímulos nociceptivos aferentes sejam necessários para a dor dos pacientes com SFM, uma característica importante da sensibilização é que se necessita de pouquíssima estimulação nociceptiva sustentada nos tecidos periféricos para a manutenção do estado sensibilizado e dor crônica. Considerações finais: A etiologia da fibromialgia ainda não é bem conhecida. Acredita-se que sua causa seja, essencialmente, multifatorial, com aspectos genéticos e psicológicos exercendo papel sobre o desenvolvimento da doença.
Introdução: Os chamados nanomateriais são considerados por muitos, materiais que possuem sua estrutura restrita a dimensões de 1 a 100 nm. Os nanomateriais apresentam uma extensa faixa de aplicações como na biomedicina, na área de alimentos e agricultura, drogas e vacinas e principalmente na catálise. Objetivo: evidenciar as aplicações dos nanomateriais grafeno e nióbio na medicina, ressaltando seus resultados promissores nesse campo. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão narrativa da literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de novembro de 2021. Resultados e discussão: O óxido de grafeno reduzido tem se mostrado um excelente agente fototérmico, permitindo a eliminação eficiente de tumores em experimentos in vivo, bem como, devido a excelente condutividade elétrica do grafeno promete melhorar a conversão das sinapses em movimento. Além disso, o uso de nióbio cresce no campo da medicina como elemento de liga para aumento de resistência mecânica para implantes ortopédicos biocompatíveis. Considerações finais: Assim, é possível afirmar que são muitos os benefícios que o grafeno e o nióbio, interligados com as nanotecnologias, gerarão à humanidade, e, principalmente aos avanços da medicina.
Este artigo procurou destacar a relação entre endometriose e infertilidade, caracterizando aspectos a respeito da epidemiologia, sintomatologia e diagnóstico com enfoque nas possíveis causas da infertilidade nas mulheres acometidas por esta patologia. A endometriose é uma doença inflamatória crônica que causa danos à saúde da mulher, a reprodução, aumenta o risco de depressão, traz limitações nas atividades de vida diárias e consequente redução da atividade social e laboral, devido à sintomatologia que lhe é tão característica. A infertilidade causada pela endometriose pode estar associada a distúrbios imunológicos, endócrinos ou por distorções anatômicas juntamente à aderências de tecido fibroso. Atualmente existem três opções terapêuticas disponíveis como terapia para a infertilidade associada à endometriose: tratamento clínico, cirurgia e tecnologias adaptadas para reprodução assistida. Por fim, é notório que a endometriose causa infertilidade, porém requer mais pesquisas devido aos mecanismos pelos quais leva a este fim ainda não estão totalmente elucidados e não existe uma terapêutica padronizada para as pacientes portadoras da patologia.
INTRODUÇÃO: a Síndrome de Williams-Bauren é uma doença multissistêmica e uma desordem genética rara, causada por microdeleções no cromossomo 7, que afeta a produção de elastina, proteína essa que influencia a elasticidade dos vasos sanguíneos, pulmões, intestinos e pele. As manifestações clínicas revelam algumas características faciais típicas, deficiência intelectual leve, moderada ou assimétrica, com déficits acentuados nas áreas de psicomotricidade, integração visuo-espacial e capacidade de atenção reduzida. OBJETIVO: explorar um caso clínico de paciente portadora dessa síndrome e seus sintomas cardíacos e renais. METODOLOGIA: trata-se de um estudo de caso clínico com perspectiva qualitativa e descritiva, que consiste em pesquisa que, em geral, ocorre com coleta direta de dados, cujo pesquisador é o instrumento indispensável. RELATO DE CASO: paciente do sexo feminino, 44 anos e diagnosticada com a síndrome aos 6. Desde então, além das características fenotípicas da síndrome, a paciente apresentava estenose aórtica (corrigida cirurgicamente), episódios frequentes de polaciúria, perda de urina e infecções do trato urinário de repetição, bem como foi diagnosticada com doença diverticular crônica. DISCUSSÃO: esses pacientes tendem a ter uma personalidade mais amigável, hipercalcemia ocasional na infância e vasculopatia com estenose aórtica supra-valvar, como no caso da paciente em questão. Além disso, é comum que o portador da Síndrome de Williams-Beuren também apresente problemas de saúde como pressão alta, estreitamento da artéria aorta, insuficiência renal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: o paciente dependerá de cuidados médicos durante toda a vida, sendo estes específicos de acordo com a faixa etária, devendo sempre ser realizados exames de rotina e controle de cálcio sérico e vitamina D, rastreio de hipotireoidismo, avaliação cardíaca através de ecocardiograma com doppler, bem como avaliação renal periódica, educação familiar e dos cuidadores, entre outras diversas recomendações, tão importante quanto a conduta terapêutica propriamente dita.
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