Apesar das vantagens importantes que a terapia antirretroviral com o Raltegravir tem mostrado na prevenção da transmissão vertical do HIV, não há grande esclarecimento e conhecimento a respeito dos possíveis efeitos dela sobre a saúde da gestante e do recém-nascido. Este estudo observacional, de coorte, retrospectivo avaliou os efeitos decorrentes da exposição à terapia antirretroviral composta com raltegravir em uma coorte de gestantes soropositivas e recém-nascidos expostos do CAISM-UNICAMP, atendidos no período de 2010 a 2019.

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Foi realizado um estudo observacional, de coorte, retrospectivo e analisados dados referentes às gestantes atendidas no ambulatório especializado em HIV e gestação, e que foram expostas à TARV contendo Efavirenz, e seus respectivos recém nascidos, no período entre 2000 e 2019. Variáveis maternas incluiram idade, escolaridade, cor, estado civil, antecedentes obstétricos; anemia, alteração de função hepática e renal; plaquetopenia; hiperglicemia; reação alérgica; dislipidemia e patologias associadas ou comorbidades. Com relação ao recém-nascido, foram analisadas as variáveis: peso, comprimento, APGAR, CAPURRO; adequação de peso à idade gestacional; anemia; alteração de função hepática; plaquetopenia; malformações e intercorrências neonatais.