Resumo. O presente artigo investigou a aplicabilidade da terapia cognitivo-comportamental no tratamento da depressão com sintomas psicóticos. Inicialmente, contextualizou-se a relação entre essa modalidade psicoterapêutica e a depressão, na sequência, foram apresentadas as diretrizes diagnósticas do transtorno juntamente com sua conceitualização cognitiva. Após foram expostas técnicas da terapia cognitivo-comportamental sugeridas para o tratamento do transtorno depressivo com sintomas psicóticos. Para isso, foi desenvolvida uma busca de artigos científi cos sobre a temática por meio de revisão não-sistemática nas principais bases de dados na área das Ciências da Saúde, bem como a utilização de livros-textos de referência sobre o assunto. Encontraram-se, na literatura clínica, inúmeros estudos acerca da aplicabilidade da terapia cognitivo-comportamental no tratamento da depressão sem sintomas psicóticos. Contudo, são escassos os trabalhos que abordam a utilização dessa abordagem terapêutica com pacientes depressivos que desenvolvem sintomatologia psicótica. Assim, este trabalho procurou reunir os estudos que contemplam métodos de intervenção com pacientes diagnosticados com depressão psicótica. Com esse estudo, podese inferir que há necessidade de desenvolver mais pesquisas sobre técnicas de manejo destinadas a pacientes depressivos com sintomas psicóticos na abordagem cognitivo-comportamental.
Objetivo: contribuir com reflexões acerca da maternidade substitutiva. Metodologia: realizou-se uma revisão bibliográfica sistemática, de artigos em português, em bases de dados eletrônicas (PubMed, Scielo, BVS e Periódicos CAPES), de 2015 a 2020, resultando em quatro artigos que compõem a revisão. Resultados: os quatro estudos apontam para a inexistência de legislação específica no Brasil sobre as técnicas de reprodução assistida e a maternidade substitutiva e suas consequências. Um artigo destaca a importância do envolvimento de um(a) profissional psicólogo(a) na maternidade substitutiva. Conclusão: atualmente, devido à inexistência de legislação brasileira específica, são seguidas as resoluções do Conselho Federal de Medicina sobre as técnicas de reprodução assistida e maternidade substitutiva. O(a) profissional psicólogo(a) pode contribuir no processo da maternidade substitutiva. Ressaltamos a importância de discussões e disseminação do tema.
A violência intrafamiliar e doméstica é um problema de saúde pública mundial, interferindo negativamente na vida das pessoas. Intervenções voltadas às pessoas em situação de violência são importantes, pois possibilitam reflexões e possíveis modificações da experiência vivenciada. Assim, no presente trabalho buscamos refletir sobre práticas interventivas, de cunho psicossocial, voltadas para pessoas em situação de violência doméstica e intrafamiliar desenvolvidas em estágio curricular de psicologia, além disso, abordaremos sobre como as práticas do local se desenvolveram durante a pandemia de COVID-19. Utilizamos do relato de experiência como metodologia de estudo. As práticas de estágio ocorreram junto ao “Projeto Integrado de Atendimento às Famílias Vítimas de Violência Intrafamiliar” vinculado a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI, Campus de Frederico Westphalen/RS. Tais práticas propiciam que pessoas envolvidas em situação de violência intrafamiliar e doméstica sejam acolhidas e possam passar a compreender o que vivenciaram. Passaram pelo projeto 538 pessoas nos anos de 2018 e 2019 e não houve registro de feminicídio. Durante a pandemia, foi possível fortalecer a rede para que pudesse assistir aos usuários. Consideramos que práticas interventivas no campo da psicologia direcionadas às pessoas em situação de violência doméstica e intrafamiliar são relevantes e devem ser melhor debatidas no campo acadêmico e em práticas interventivas, além disso, a igualdade de direitos para os gêneros contribui para a diminuição da violência doméstica, também, em períodos de emergências, como durante a pandemia, a violência se intensifica. A prática de estágio propiciou crescimento e aprendizados profissionais que ainda perpassam os espaços ocupados pelas autoras.
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