Contents of total mercury, organic carbon, total sulfur, iron, aluminum and grain size and clay mineralogy were used along with Pearson's correlation and Hg thermal desorption technique to investigate the presence, distribution and binding behavior of Hg in soils from three depths from the Tripuí Ecological Station, located near Ouro Preto, Minas Gerais State, Brazil. The soils studied had predominantly medium and fine sand texture (0.59-0.062 mm), acid character and Hg contents ranging from 0.09 to 1.23 microg/g. The granulometric distribution revealed that Hg is associated with coarse sand (2-0.59 mm) and silt and clay (<0.062 mm) and presents similar Hg concentrations in both fractions. Mercury distribution in soil profiles showed that Hg was homogeneously distributed throughout the depths at most sites. Hg thermal desorption curves show that mercury occurs not only as Hg2+ predominantly bound to organic components in most of the samples, but also in the form of cinnabar in some. Pearson's correlation confirmed that mercury is associated with organic matter and sulfur and possibly with sulfur-bearing organic matter in most samples.
Recebido em 17/2/06; aceito em 24/11/06; publicado na web em 2/7/07 DISTRIBUTION AND SPECIATION OF MERCURY IN SEDIMENTS FROM GOLD MINING SITES IN IRON QUADRANGLE (MINAS GERAIS). The concentration and thermodesorption speciation of mercury in sediments from four different Iron Quadrangle sites impacted by gold mining activity were determined. The mercury content of some samples was considerably high (ranging from 0.04 to 1.1 μg g -1 ). Only Hg 2+ was found and it was preferably distributed in the silt/clay fraction in all samples. Cluster analysis showed that mercury and manganese can be associated. The occurrence of cinnabar in this region as another mercury source was also discussed, corroborating earlier works showing the importance of natural mercury in the geochemical cycle of the metal in this region.Keywords: mercury speciation; sediments; iron quadrangle. INTRODUÇÃOO mercúrio não é um metal essencial a qualquer processo metabólico. Entretanto, é prontamente acumulado na maioria dos organismos. Ocorre naturalmente como compostos orgânicos e inorgânicos, não só no estado sólido ou dissolvido, mas também na fase gasosa. Conseqüentemente, seu ciclo biogeoquímico tem natureza trifásica, envolvendo processos na terra, no mar e na atmosfera. A biogeoquímica do mercúrio é complexa: suas concentrações e fluxos não são somente altos, mas também muito variáveis e seu ciclo natural tem sido significativamente alterado por atividades antrópicas. O transporte a longa distância de mercúrio de origem antrópica pela atmosfera tem elevado excessivamente os níveis naturais desse elemento em muitas áreas do globo 1 .O conhecimento das espécies de mercúrio presentes em um meio é de grande importância para que se avalie sua toxicidade. Os compostos organomercuriais, como metil, etil e dimetil mercúrio, são de alta toxicidade para o homem. As ligações alquil de cadeia curta são facilmente absorvidas, mal metabolisadas e têm um longo tempo de permanência no corpo 2 .Nas Américas, o mercúrio foi introduzido por volta do século XVI, para amalgamação do ouro e da prata na América Espanhola 3 . No Brasil, seu emprego começou, provavelmente, no século XIX. A utilização do mercúrio era feita na fase final de concentração do ouro, devido às características mineralógicas dos minérios primários. Nenhum cuidado foi utilizado na época para evitar que o mercúrio se dispersasse para o meio ambiente 4 .Estimulada pelo aumento do preço do ouro no mercado internacional na década de 80, a atividade garimpeira no Brasil se expandiu. Isso ocorreu principalmente em novas áreas na Amazônia, mas essa atividade também foi retomada nas antigas regiões de extração de ouro, como no Quadrilátero Ferrífero 3 , onde não parecia mais se tratar de um trabalho lucrativo.O estado de Minas Gerais é tradicionalmente caracterizado pela extração de minérios e garimpo de ouro. Este último é, até hoje, muitas vezes, predatório ao meio ambiente e prejudicial à saúde dos trabalhadores e da população exposta, devido ao uso de mercúrio.Nesta região, trabalhos de pesquisa...
The detection of methylmercury species (MeHg) in fish tissue was investigated. Samples were digested with KOH-methanol and acidified prior to extraction with methylene chloride. MeHg was back-extracted from the organic phase into water. An aliquot of this aqueous solution (buffered to pH 5) was subjected to derivatization with sodium tetraphenylborate (NaBPh4) and then extracted with toluene. The organic phase containing MePhHg was injected into a gas chromatograph (GC) which is on-line with a microwave-induced plasma atomic emission spectrometer (MIP-AED). The quantification limit was about 0.6 microg/g and 0.1 microg/g of MeHg (as Hg) for 0.08 g of freeze-dried fish powder and 0.5 g of fresh samples, respectively. Two certified reference materials, CRM 464 (tuna fish) from Community Bureau of Reference-BCR and DORM-2 (dogfish muscle) from National Research Council Canada-NRC were selected for checking the accuracy of the method. This methodology was applied to the determination of MeHg in some kinds of fish from the Carmo river with alluvial gold recovery activities ("garimpos") in Mariana, Minas Gerais, Brazil.
Recebido em 14/5/08; aceito em 13/4/09; publicado na web em 30/9/09 EVALUATION OF SEDIMENT QUALITY -CASE STUDY: SUB-WATERSHED OF ESPÍRITO SANTO STREAM, AFFLUENT OF THE SÃO FRANCISCO RIVER. This study evaluated the environmental impact resulting from surface water and sediment contamination by metals in a watershed affected by a tailing basin that controls effluents coming from a zinc-ore beneficiation plant. The studies combined assessments of sediment chemistry (exceedances of sediment quality guidelines), benthic assemblage structure and acute and chronic ecotoxicity. The results showed that the levels of metal contamination in sediments are not yet enough to cause deleterious effects to the biota. However, the ecotoxicity tests indicated the occurrence of chronic effects, demonstrating that other factors, as the use of fertilizers, could also be a source of contamination.Keywords: sediments; acid volatile sulfite; benthos. INTRODUÇÃOO crescimento da população mundial estimula o aumento das atividades industriais, comerciais e agropecuárias. O desenvolvimento dessas atividades, de forma não sustentável, contribui para a contaminação dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos em decorrência do lançamento de rejeitos contendo metais, matérias orgânicas, fertilizantes, pesticidas, óleos, percolados tóxicos de lixões, entre outros. Consequentemente, além da escassez, a sociedade mundial está se deparando com a queda da qualidade das águas em taxas muito acentuadas. Para combater esta ameaça é necessário avaliar a magnitude e a natureza dos problemas envolvidos e, portanto, estudos que contribuam para um melhor entendimento da relação causa-efeito, entre os processos produtivos e seu impacto ambiental em ecossistemas aquáticos são cada vez mais importantes e indispensáveis. Como resultados destes processos, os estudos de avaliação da qualidade da água têm passado por mudanças substanciais que incluem a avaliação da qualidade dos sedimentos, um compartimento que era, até bem pouco tempo, apenas considerado como um acumulador de nutrientes e de uma variedade de contaminantes.2 Pesquisas relacionadas à troca de espécies químicas dissolvidas entre o sedimento e a coluna d'água têm demonstrado que esse compartimento deve ser considerado como um ambiente de trocas e/ou interações dessas espécies com a coluna d'água e a biota residente. Uma variedade de fatores físicos, químicos e biológicos controla a mobilidade dos contaminantes presentes nos sedimentos, tais como ressuspensão pelo revolvimento, sorção, alterações de pH e potencial redox, entre outros. 4 Dependendo da estabilidade físico-química do ambiente esses contaminantes podem permanecer ligados por longo tempo aos suportes sedimentares, como os metais em ambientes anó-xicos ou, então, sofrer degradação como a maior parte dos compostos orgânicos (hidrocarbonetos e organoclorados). Uma vez depositados nos sedimentos, os contaminantes podem sofrer modificações quí-micas e biológicas que os disponibilizam à biota (micro-organismos, flora e fauna de um ecossist...
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