Breast neoplasms are the main oncological pathology in Gynecology and Obstetrics, with increasing rates of incidence and mortality in the female population. According to the World Health Organization (WHO), more than 1 million new cases of breast cancer are diagnosed worldwide every year. This study aims to understand and analyze the epidemiological profile of patients diagnosed with breast cancer in the last nine years in the city of Valença-RJ, Brazil. A descriptive, documentary-retrospective analysis was carried out from January 2009 to December 2017, on 96 records of women who underwent breast biopsy at the Escola Escola de Valença (HEV), referred by the HEV Gynecology outpatient clinic. The results compared the variables age, race, parity, alcoholism, smoking, comorbidities, histological type, family history and screening performed with the scenario of breast cancer in the world, concluding that it is essential to identify patients at risk development of breast cancer to guide prevention, screening and early detection of pathology. The cases in the municipality are similar to other studies in relation to smoking, alcohol consumption, associated comorbidities, histological type and family history. However, the prevalence in younger people stands out, as well as the high percentage of women who have not had previous screening, which highlights the importance of the development and spread of women's health in this city in the south of the state.
Introdução: Apesar de ser uma doença antiga, com diagnóstico rápido e tratamento eficaz, a sífilis está ressurgindo como problema de saúde pública global. Acontece principalmente na população mais jovem, com idade entre 20 e 29 anos (35,3%), que desconhece a doença não só em relação ao risco, mas também em relação às consequências da infecção. Dados do Boletim Epidemiológico de Sífilis, publicado em novembro de 2018 pelo Ministério da Saúde (MS), demonstram que em comparação ao ano de 2016 observou-se aumento de 31,8% na incidência de sífilis adquirida no ano de 2017. Desses, 51,5% (61.745 casos notificados) ocorreram na Região Sudeste. Mesmo tendo sido decretada como epidemia pelo MS em outubro de 2016, os números continuam crescendo. A taxa de detecção da sífilis vem subindo em nossa cidade nos últimos anos, pulando de 26 casos em 2016 para 197 em 2018 (657% de aumento), o que demonstra a necessidade de estratégias para diminuição das taxas de sífilis no município de Valença (RJ). Objetivo: Conscientizar a população da importância do diagnóstico e da prevenção da sífilis, por meio de ações educativas. Métodos: Em esforço conjunto da Faculdade de Medicina de Valença, o Hospital Escola de Valença e a Secretaria de Saúde, realizaram-se durante uma manhã do mês de fevereiro de 2019 diversas atividades no município, com o objetivo de alertar e esclarecer a população sobre a doença. Entre elas, destacam-se: palestra na rádio informando sobre a incidência da sífilis no município, tendas montadas em cinco pontos de maior fluxo de pessoas, onde se ofereceram palestras explicativas, distribuição de folhetos com orientações sobre infecções sexualmente transmissíveis (IST), distribuição de camisinha feminina e masculina, assim como a realização de teste rápido para detecção de sífilis. Resultados: A população atendeu ao chamado, participando ativamente das atividades. Efetuou-se o total de 110 testes rápidos apenas no período de uma manhã, dos quais dois tiveram resultado positivo. Conclusão: Apenas com um esforço conjunto, como o que foi realizado no nosso município, é que vamos conseguir reverter esse quadro. A educação e a informação ainda são armas que devem ser muito bem utilizadas. Conseguimos verificar e esclarecer para alguns pacientes do sexo masculino que a sífilis também é doença de homens. Pelo fato de existir rastreio no pré-natal, muitos a entendem como doença de mulheres. Deve-se pôr em prática esse tipo de ação mais vezes no decorrer deste ano, assim como ofertar maior número de testes rápidos nas unidades básicas de saúde. Um diagnóstico precoce é crucial para minimizar as alterações relacionadas a doença. O tratamento dos parceiros e das gestantes também se faz prioridade, lembrando que a sífilis é doença que não escolhe idade, sexo, nem classe social. É nossa obrigação lembrar à população que, no caso da sífilis, ainda não existe vacina e que a única forma de prevenção é o sexo seguro.
Introdução: O hímen imperfurado (HI) é uma anomalia congênita incomum do trato genital feminino. É a alteração obstrutiva do aparelho genital feminino mais frequente, com a obstrução completa do introito vaginal pela membrana himenal, e a causa mais comum de hematocolpo, levando à distensão da região vaginal, uterina e de trompas. É frequentemente diagnosticada em meninas adolescentes após a menarca, apresentando-se principalmente com amenorreia e dor abdominal inferior ou retenção urinária, com uma incidência aproximada de 0,05-0,1%. O hímen é uma membrana que se desenvolve embriologicamente por meio da junção do seio urogenital e os bulbos sinovaginais. Nos estágios embrionários, a porção central dessa membrana sofre degeneração de suas células epiteliais, permitindo a conexão entre o vestíbulo e o canal vaginal. Se essa fase falhar, os indivíduos nascem com HI. Raramente faz parte da doença hereditária sistêmica, embora alguns autores tenham enfatizado a necessidade de descartar malformações mullerianas associadas. Relato do caso: Paciente de 13 anos, encaminhada para consulta pré-operatória mediante diagnóstico ultrassonográfico de massa anexial. Apresentava queixa de desconforto pélvico e disúria. Relata ausência de menacme. Ao exame ginecológico, constatou-se a presença de HI. Realizou-se himenectomia, com saída de sangue em jato de coloração escura totalizando um litro e meio. Conclusão: Chamamos a atenção para a importância do exame físico, já que a pseudoimagem de cisto ovariano nada mais era do que hematocolpo e hematometra. O diagnóstico impõe-se mediante a ausência de menarca e a inspeção da genitália externa. A história menstrual e as características sexuais secundárias devem ser investigadas nessas adolescentes. O diagnóstico idealmente deveria ser quando recém-natas, pois ao ser descoberto tardiamente pode trazer complicações para as pacientes portadoras da obstrução. Portanto, os médicos, especialmente urologistas, ginecologistas ou pediatras, devem examinar cuidadosamente todas as pacientes do sexo feminino ao nascer.
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