Este trabalho objetiva evidenciar o construto letramentos ao longo das últimas décadas e tem como ponto de partida os letramentos críticos em Freire (1987, 1989, 1992, 1997) e outros estudiosos como Buzato (2008), Kalantzis e Cope (1994 e 2000), Kalantzis, Cope e Pinheiro (2020), Kleiman (2003, 2008 e 2016), Rojo (2009, 2012 e 2013), Rojo e Barbosa (2015), Soares (2004, 2009 e 2010), Street (2014) que ressaltam a necessidade de repensar/debater a Pedagogia dos Multiletramentos. Nossa perspectiva é produzir uma reflexão crítica a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), especificamente, na área Linguagens Códigos e suas Tecnologias (Língua Portuguesa), a fim de apontar a importância da práxis crítica em tempos da COVID-19. Por meio de pesquisa qualitativa de cunho interpretativista, apresentamos um exercício analítico, recortes da BNCC, empreendendo a tese de que os estudos linguísticos contribuem para a práxis crítico-reflexiva e possíveis (trans)formações no fazer pedagógico.
O artigo propõe discutir a política formativa de professores no contexto do Estado de Mato Grosso (MT). Para tal, observo os documentos orientadores e ouço 02 professoras, egressas do ProfLetras, efetivas da Rede de Educação Básica. Pelas análises indico potencializar o diálogo e eleger formas que fortaleçam os conhecimentos dos profissionais docentes no sentido de contribuir nas/para as práticas diárias de linguagem. Assim, refletir sobre os desafios e as contribuições impostas pelas esferas governamentais, interpretar a formulação, a organização da agenda formativa e verificar os resultados dessas ações podem contribuir para mudanças que corroboram para o (re)posicionamento das práticas situadas de ensino da Língua Portuguesa.
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