Introdução: A depressão em idosas apresenta diversos fatores de risco como, precárias condições socioeconômicas e condições de saúde. Ela é frequentemente ignorada, pois, em geral, os profissionais de saúde veem os sintomas depressivos como manifestações normais decorrentes do processo do envelhecimento. Objetivo: Analisar a prevalência de sintomas de depressão em idosas cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde do município de Várzea Grande, Mato Grosso. Método: Estudo transversal, realizado com pessoas de 60 anos ou mais, sexo feminino, com uso de um questionário com dados sociodemográficos, condições de saúde e a Escala de Depressão Geriátrica. A análise de dados foi feita por meio de medidas de frequência simples, absoluta e calculadas razões de prevalências brutas e ajustadas com intervalo de confiança de 95% no Programa Epiinfo 7.2. Resultados: A prevalência de depressão foi de 18,00%. O uso de medicamentos, grau de dependência, morte de familiares e alguém na família depressão foram associados a depressão em idosas na comunidade. Conclusão:Dessa forma, é necessário a detecção precoce dos sintomas depressivos em idosas e fatores associados, e considerar o sexo feminino como algo importe pois auxilia os profissionais da atenção básica a compreender a realidade e ainda minimizar os danos para a saúde e qualidade de vida dos idosos.
Objetivo: identificar a prevalência e os preditores para o uso problemático de álcool entre estudantes universitários da área da saúde. Estudo transversal, realizado com 1.497 universitários de 11 cursos da saúde, na região metropolitana de Cuiabá-MT, Brasil. Método: utilizou-se o Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Uso de Álcool. Aplicou-se a regressão de Poisson e estimou-se a Razão de Prevalência. Resultados: a prevalência de uso problemático de álcool foi de 23,6%. Identificou-se consumo problemático de álcool entre homens, solteiros, que moravam sozinhos, que se consideravam agressivos e que usavam o álcool em momentos festivos para relaxar, ter prazer e melhorar a interação social. Aquele que morava com cônjuge e/ou filhos, estava no 2º ano do curso, não percebeu mudanças no padrão de consumo na faculdade; o não participante de atléticas, que se considerava calmo e introvertido e bebia por problemas ou “nervosismo” apresentou uso problemático de álcool menos frequente. Conclusão: a busca por socialização influencia o uso de álcool entre universitários. Sugere-se que a manutenção do padrão de consumo anterior ao início da graduação os protege. Os modelos são multideterminados e requerem, de instituições de ensino, entidades estudantis e equipes de saúde, ações oportunas.
Introdução: O estado nutricional é avaliado durante o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. A avaliação permite identificar problemas que possam afetar a saúde das crianças. Dessa forma, é importante a avaliação do estado nutricional para planejar ações de prevenção a doenças e promover a saúde. Objetivo: Identificar o perfil nutricional de crianças de zero a cinco anos atendidas em uma unidade saúde da família. Métodos: Tratase de um estudo descritivo, transversal de abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em uma Unidade de Saúde da Família (USF) do Município de Poconé em Mato Grosso. A amostra foi constituída por 99 crianças menores de cinco anos. Foi utilizado um questionário estruturado para coleta de dados. Para avaliação do estado nutricional, utilizaram-se especialmente as medidas de peso e índice de massa corporal por idade. A análise dos dados foi realizada por tabulação no software Microsoft Excel versão 2010, onde a estatística foi descrita e realizada através das medidas de ocorrência, através de frequência absoluta (n) e relativa (%) para os dados categóricos e média. Palavras-chave: Criança. Nutrição. Saúde da Família.
Objetivo: Compreender a perspectiva dos idosos sobre a experiência de morar só em Cuiabá, Mato Grosso. Métodos: Estudo exploratório de abordagem qualitativa, realizado com 35 pessoas idosas no ano de 2014. Os dados foram coletados por entrevista semi estruturada, Índex de Katz, Escala de Lawton e Brody e analisados pela técnica de Análise Temática de Bardin. Resultados: A independência e a autonomia foram compreendidas por meio dos discursos dos idosos como experiência de ganho, importantes de manterem-se preservadas na experiência de morar só, pois levam ao sentimento de liberdade, independência e autonomia. Em contrapartida, os enfrentamentos difíceis, como limitações de saúde, pouco suporte social e dificuldades financeiras, para realizar as atividades no cotidiano, assolam a vida desses idosos. Conclusão: Morar só para idosos é uma experiência complexa, imprescindível de ser compreendida por profissionais da saúde coletiva, na perspectiva de incentivo ao autocuidado, subsidiando o planejamento das ações de saúde.
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