RESUMO: Crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam características clínicas que podem levá-las a terem desafios em compreender e participar do novo contexto mundial e estarem sujeitas a sofrerem os impactos causados pela pandemia da covid-19. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar se a pandemia trouxe impactos para crianças e adolescentes com TEA. Trata-se de uma revisão sistemática realizada nas bases de dados eletrônicas PubMed, DOAJ, BVS, SciELO e Oásis. Foram incluídos apenas estudos que tiveram como público crianças e adolescentes com TEA. Após as buscas, um total de 28 artigos foram incluídos para a análise da revisão. Os resultados apontam que aspectos relacionados ao comportamento, à saúde mental, à rotina, à interrupção dos atendimentos presenciais e ao contexto familiar e escolar apresentaram maiores impactos negativos, enquanto comunicação e socialização tiveram impactos positivos. Não foram identificados muitos estudos em relação aos impactos da pandemia sobre os aspectos motores e a mudança dos atendimentos para telemonitoramento. Concluiu-se que a pandemia causou impactos significativos em crianças e adolescentes com TEA; assim sendo, com a retomada das atividades presenciais, esse público precisará de maior atenção.
O objetivo deste estudo foi avaliar as oportunidades ambientais para o desenvolvimento motor de bebês oferecidas em seu domicílio. Participaram desta pesquisa 21 bebês, de 0 a 24 meses, e seus cuidadores, moradores de um bairro abrangido por uma Unidade de Saúde da Família (USF). Foi utilizado o instrumento Affordances in the Home Environment for Motor Development (AHEMD), a fim de investigar a qualidade e a quantidade das oportunidades de desenvolvimento motor oferecidas pelo ambiente domiciliar. Os resultados demonstraram que as categorias “Espaço Externo”, “Materiais para Motricidade Fina” e “Materiais para Motricidade Grossa” apresentaram as piores pontuações do estudo. Em relação aos bebês matriculados na creche, foi identificado que apenas 7 dos 21 bebês frequentam a creche e que nenhum dos bebês foi matriculado antes dos 18 meses de idade. Foi possível concluir a necessidade de outros espaços como, por exemplo, o ambiente escolar, as áreas públicas de lazer, entre outros, para suprir os estímulos que não estão disponíveis no ambiente domiciliar.
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