BackgroundDifferent diagnostic interviews in child and adolescent psychiatry have been developed in English but valid translations of instruments to other languages are still scarce especially in developing countries, limiting the comparison of child mental health data across different cultures. The present study aims to examine the convergent validity of the Brazilian version of the Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children/Present and Lifetime Version (K-SADS-PL) by comparison with the Child Behavior Checklist (CBCL), a parental screening measure for child/adolescent emotional/behavior problems.MethodsAn experienced child psychiatrist blind to CBCL results applied the K-SADS-PL to a consecutive sample of 78 children (6-14 years) referred to a public child mental health outpatient clinic (response rate = 75%). Three K-SADS-PL parameters were considered regarding current disorders: parent screen interview rates, clinician summary screen interview rates, and final DSM-IV diagnoses. Subjects were classified according to the presence/absence of any affective/anxiety disorder, any disruptive disorder, and any psychiatric disorder based on K-SADS-PL results. All subjects obtained T-scores on CBCL scales (internalizing, externalizing, total problems).ResultsSignificant differences in CBCL mean T-scores were observed between disordered and non-disordered children. Compared to children who screened negative, children positive for any affective/anxiety disorder, any disruptive disorder, and any psychiatric disorder had a higher internalizing, externalizing and total problem T-score mean, respectively. Highly significant differences in T-score means were also found when examining final diagnoses, except for any affective/anxiety disorder.ConclusionsEvidence of convergent validity was found when comparing K-SADS-PL results with CBCL data.
IntroduçãoAtualmente, o psiquiatra da infância é colocado frente a inúmeros novos agentes farmacológicos com o perfil de maior tolerabilidade e de, potencialmente, causarem menos prejuízos. Isso os torna de grande interesse para a utilização em crianças. Entretanto, os dados em relação a eficácia e segurança destes agentes, e mesmo dos mais antigos, provêm de estudos realizados, em sua grande maioria em adultos.Ao psiquiatra da infância e adolescência cabe a difícil decisão de usar ou não drogas cuja eficácia e segurança não foram adequadamente confirmadas, justamente no segmento etário mais vulnerável do ponto de vista biológico aos efeitos indesejáveis ou nocivos desses agentes.No presente artigo serão apresentados os principais grupos farmacológicos e suas indicações na área de psiquiatria da infância e adolescência. Principais grupos farmacológicos e indicações AntidepressivosTradicionalmente, os antidepressivos são subdivididos tanto pelos grupos químicos a que pertencem quanto pela sua ação farmacológica: antidepressivos heterocíclicos (tricíclicos e tetracíclicos), inibidores da monoaminoxidase e, mais recentemente, inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Em função do maior conhecimento de suas propriedades, ultimamente eles têm sido classificados segundo suas ações farmacológicas. 1 Os antidepressivos mais comumente usados em crianças e adolescentes se restringem aos antidepressivos tricíclicos (ADTs), os ISRS e, mais recentemente, a bupropiona. ADTsDados de pesquisa em animais de laboratório indicam que os sistemas noradrenérgico e dopaminérgico da criança só estão inteiramente desenvolvidos no final da adolescência, início da idade adulta, enquanto o sistema serotonérgico amadurece mais cedo. 2 Esses dados sugerem que crianças e adolescentes possam ser mais responsivos aos ISRS do que aos ADTs em determinadas indicações.Os ADTs são os antidepressivos mais usados em crianças. 3-5 No entanto, esse predomínio parece ser só uma questão de tempo. Devido ao perfil de menor risco e aos efeitos colaterais, os ISRS estão substituindo rapidamente os ADTs nas suas indicações e pesquisas.O efeito terapêutico dos ADTs está associado à sua capacidade de diminuir a recaptação da noradrenalina e da serotoni-na, potencializando as ações desses neurotransmissores. Seus efeitos colaterais resultam do bloqueio dos receptores muscarínicos, histamínicos e alfa-adrenérgicos.As crianças são metabolizadores mais rápidos em relação ao organismo adulto. 4 Nelas, os ADTs atingem rapidamente picos sangüíneos, favorecendo o aparecimento de efeitos colaterais e toxicidade. Conforme a dose diária, crianças abaixo de 12 anos devem recebê-la fracionada em até três vezes e os adolescentes em duas vezes ou em tomada única. 2,3 Por outro lado, a existência de "metabolizadores lentos" em até 10% da população, também sugere precaução nas dosagens para evitar efeitos de intoxicação por acumulação da droga. Em crianças, o adágio "start low and go slow" vale para qualquer tipo de antidepressivo.Os efeitos colaterais mais comuns...
A ABC (Aberrant Behavior Checklist) visa avaliar a resposta ao tratamento de transtornos comportamentais em portadores de retardo mental. O objetivo deste estudo é descrever a adaptação transcultural parcial da escala ABC para o português do Brasil. Foi realizada avaliação da equivalência conceitual e de itens, foram feitas duas traduções (T1 e T2), suas respectivas retraduções (R1 e R2), avaliação das equivalências referencial e geral, avaliação de especialistas, pré-teste e elaboração da versão final. Em relação à equivalência conceitual e de itens a ABC foi considerada pertinente à nossa cultura. Quanto à equivalência semântica, houve uma boa correspondência entre os itens de R1 e a ABC original, e razoável entre estes e R2. Portanto optou-se por utilizar os itens de T1. Todos os professores compreenderam 94,8% da escala, enquanto todos os parentes entenderam 87,9%. Fica disponível a versão em português do Brasil da escala ABC, respeitando a equivalência conceitual e de itens e semântica.
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