We report the results of administration of the Portuguese-Brazilian translation of the Liverpool Adverse Events Profile (LAEP) to 100 patients (mean age=34.5, SD=12.12; 56 females), 61 with symptomatic partial epilepsy (SPE) and 39 with idiopathic generalized epilepsy (IGE) (ILAE, 1989) who were on a stable antiepileptic drug (AED) regimen and being treated in a Brazilian tertiary epilepsy center. Carbamazepine was the most commonly used AED (43.0%), followed by valproic acid (32.0%). Two or more AEDs were used by 69.0% of patients. The mean LAEP score (19 questions) was 37.6 (SD=13.35). The most common adverse effects were sleepiness (35.0%), memory problems (35.0%), and difficulty in concentrating (25.0%). Higher LAEP scores were associated with polytherapy with three or more AEDs (P=0.005), female gender (P<0.001), older age (P<0.001), and uncontrolled seizures (P=0.045). The intraclass coefficient (test-retest reliability) for LAEP overall score was 0.848 (95% CI=0.782-0.895), with a range from 0.370 (unsteadiness) to 0.750 (memory problems). Cronbach's α coefficient (internal consistency) was 0.903. The LAEP was highly correlated with Quality of Life in Epilepsy-31 inventory (r=-0.804, P>0.001) and Hospital Anxiety and Depression Scale (Depression: r=0.637, P<0.001; Anxiety: r=0.621, P<0.001) dimensions. LAEP overall scores were similar in people with SPE and IGE and were not helpful in differentiating adverse effects in these two groups. Clinical variables that influenced global LAEP were seizure frequency (P=0.050) and generalized tonic-clonic seizures in the last month (P=0.031) in the IGE group, and polytherapy with three or more AEDs (P=0.003 and P=0.003) in both IGE and SPE groups.
Purpose: To study the adherence to clinical treatment in patients with Juvenile Myoclonic Epilepsy (JME) and its correlation to Quality of Life (QOL) scores, and antiepileptic drugs (AEDs) adverse effects. Methods: Fortythree JME (ILAE,1989) outpatients in regular treatment were evaluated by clinical anamnesis and EEG/video-EEG at Hospital São Paulo, UNIFESP, Brazil. They answered a self-report questionnaire assessing adherence to treatment (scores 0 to 100), with higher scores meaning poorer adherence; Quality of Life in Epilepsy-31 (QOLIE-31) Brazilian validated version (scores 0 to 100), and the Adverse Events Profile (AEP), scores 19 to 76, in which scores ≥45 indicate toxicity; values less than 0.05 were considered statistically significant. Results: Sixteen patients (37,2%) were on monotherapy, while 26 (60.4%) on polytherapy. Twenty-two (48%) had experienced a seizure in the preceding three months of the survey. Mean adherence to treatment score was 68.5. AEP scores ≤45 were observed in 38 (88.3%), and 29 (67.4%) reported spontaneous adverse effects with AEDs. The most common adverse effects were sleepiness in 11(13.8%), and restlessness in 7(8.8%).QOLIE-31 highest mean score was 79.0 (Social Function), and the lowest 33.0 (Seizure Worry). Adherence to treatment presented good correlation to better QOL scores (Pearson<0.05), while higher AEP scores indicated poorer adherence (Pearson<0.05). Conclusions: Adherence to treatment showed high correlation to better QOL. The presence of adverse effects was negatively associated with adherence. Key-words: Adherence to treatment, antiepileptic drugs; adverse effects of medication, quality of life, juvenile myoclonic epilepsy. RESUMO Adesão ao tratamento em pacientes com Epilepsia Mioclônica Juvenil: correlação com qualidade de vida e efeitos adversos da medicaçãoObjetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar a adesão ao tratamento com drogas antiepilépticas (DAEs) em pacientes com Epilepsia Mioclônica Juvenil (EMJ) e correlacionar com a Qualidade de Vida (QV) e com os efeitos adversos à medicação. Metodologia: A amostra foi composta de 43 pacientes com diagnóstico clínico e eletrográfico (EEG/Vídeo-EEG) de EMJ (ILAE,1989) (Pearson <0,05). Conclusão: A adesão ao tratamento mostrou alta correlação com uma melhor QV. A presença de efeitos adversos foi negativamente associada com a adesão ao tratamento.Unitermos: Adesão ao tratamento, drogas antiepilépticas, efeitos adversos à medicação, qualidade de vida, epilepsia mioclônica juvenil.
Médico, Doutorando do Depart a m e n t o de Neurologia e Neuro c i ru rgia da UNIFESP-EPM;7 D o u t o r, Professor do Departamento de Patologia da UNIFESP-EPM; 8 D o u t o r, P rofessor do Departamento de Neurologia e Neuro c i ru rgia da UNIFESP-EPM. This work was supported by FA P E S P, CNPq and CAPES from Brazil. Dr. Alexandre Valotta da Silva received a postdoctoral grant from FAPESP (2003/01195-8 ABSTRACT -Epidemiologic studies suggest that neuro c y s t i c e rcosis (NC) is the main cause of symptomatic epilepsy in developing countries. The association between NC and mesial temporal lobe epilepsy (MTLE) has been re p o rted by several authors. Recent data have shown that the presence of NC does not influence the clinical and pathological profile in MTLE patients and suggest that not all cysticercotic lesions are inevitably epileptogenic. We describe a 50-years-old woman with partial seizures due to NC which evolve to MTLE. The patient was submitted to a corticoamygdalohippocampectomy to treat re f r a c t o ry epilepsy. An immunohistochemical study using neuronal markers was made on hippocampal formation. Besides the typical aspects of Ammon's horn sclerosis (AHS), the microscopic examination demonstrates cellular feat u res of hippocampal malformation including dysmorphic neurons and focal bilamination of granular cell l a y e r. We suggest that, in this case, a developmental disorder lowered the threshold for the NC-induced seizures and contributed to the establishment of refractory epilepsy.KEY WORDS: refractory epilepsy, neurocysticercosis, dysmorphic neurons. N e u ro c i s t i c e rcose e displasia hipocampal microscópica em paciente com epilepsia do lobo temporal mesial refratária.RESUMO -Estudos epidemiológicos sugerem que a neurocisticercose (NC) é a causa principal de epilepsia sintomática em países em desenvolvimento. A associação entre NC e epilepsia do lobo temporal mesial ( E LTM) tem sido relatada por vários autores. Estudos recentes mostraram que a presença de NC não influên-cia o perfil clínico e patológico em pacientes com ELTM e sugere que nem todas as lesões cisticerc ó t i c a s são inevitavelmente epileptogênicas. No presente estudo, descrevemos uma mulher de 50 anos com crises epilépticas parciais associadas à NC que evolui para ELTM. A paciente foi submetida à cort i c o a m i g d a l ohipocampectomia para tratamento de epilepsia refratária. O estudo imunohistoquímico, utilizando marc a d o res neuronais, foi realizado em seções da formação de hipocampal. Além dos aspectos típicos da esclerose hipocampal, o exame microscópico demonstrou características celulares de malformação hipocampal, incluindo neurônios dismórficos e bilaminação focal da camada granular do giro denteado. Sugerimos que, neste caso, um transtorno do desenvolvimento reduziu o limiar para as crises epilépticas induzidas pela NC e contribuiu para o estabelecimento da epilepsia refratária.PALAVRAS-CHAVE: epilepsia refratária, neurocisticercose, neurônios dismórficos.It has been estimated that 50 million people are i...
INTRODUÇÃO: Há controvérsias se drogas antiepilépticas (DAEs) genéricas são intercambiáveis com as de referência, assim como com as similares com respeito a eficácia e efeitos adversos. Este fato é de fundamental importância e ainda mais relevante em países em desenvolvimento com limitações orçamentárias na área de saúde. MÉTODOS: Após aprovação de Comitê de Ética a Associação Brasileira de Epilepsia aplicou um questionário a pessoas com epilepsia (PCE) com 18 questões de múltipla escolha: quatro relacionadas a dados sócio-demográficos e 14 sobre o conhecimento das formulações de DAEs (de referência, genéricas e similares) e da evidência de mudanças clínicas durante a troca (Teste exato de Fisher, significância 05%). RESULTADOS: 731 PCE de seis Hospitais do Sistema Público participaram, sendo que 91% eram de classes sócio-econômicas média e baixas; das PCE maiores de 18 anos, 24,4% tinha menos de 4 anos de escolaridade, 24,4% entre 5 a 8, 45,6 % tinha pelo menos 9 anos de estudo; 63% recebia mais de uma DAE (53,3% carbamazepina, 26,3% valproato de sódio); 58,1% obtinha as DAEs de órgãos públicos e 21,2% somente em farmácias privadas. Das 731 PCE consultadas, 60,6% não conhecia as diferentes formulações de DAEs (PCE com maior escolarização responderam mais corretamente, p<0.001); somente 36% sabia que a primeira DAE é a referência (maior escolarização, p<0.001); e 10% considerou genéricos "medicações oficiais do governo". Após serem instruídos sobre as formulações de DAEs, 24,7% não sabia que genéricos são mais baratos do que as medicações de referência, 32,5% considerou sua qualidade pior e somente 30% sabia os detalhes de sua embalagem (classes de maior renda, p=0.004). Durante o último ano, 25,6% receberam diferentes formulações de DAEs (especialmente carbamazepina e valproato de sódio) e 14,5% (especialmente com menor escolarização, p<0.001) referiram crises adicionais após a troca (carbamazepina, valproato de sódio e lamotrigina) e 12,2%, aumento de eventos adversos (carbamazepina, valproato de sódio e topiramato). CONCLUSÕES: O conhecimento de diferentes formulações foi pequena entre as PCE entrevistadas, e o recebimento de diferentes formulações de DAEs foi freqüente. Foi referido aparecimento de crises por 14,5% dos pacientes, principalmente naqueles de menor escolaridade, e ainda, aumento de efeitos adversos por ocasião das trocas (por 12,2%). Este fato deve alertar especialistas, sobretudo em países em desenvolvimento que DAEs devem ser consideradas um grupo especial em relação a políticas públicas de medicações genéricas e similares.
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