A sífilis congênita corresponde à infecção do feto pelo T.pallidum, principalmente por via transplacentária, podendo culminar em perda fetal, natimorto, morte neonatal e prematuridade. O objetivo do presente trabalho consiste em descrever as hospitalizações por sífilis congênita no Brasil, entre os anos de 2008 e 2017. Trata-se de um estudo ecológico conduzido a partir de dados secundários de domínio público, vinculados ao Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Para caracterização, incluíram-se as variáveis: região do Brasil, unidade da federação, sexo, raça/cor, caráter de atendimento, regime de internação, óbitos, ano e gastos totais. Para cálculo dos coeficientes de internação, o número de nascidos vivos foi obtido do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Totalizaram-se 78.724 internações por sífilis congênita em todo o período estudado, das quais 321 evoluíram para óbito (letalidade hospitalar de 0,4%). No que concerne às regiões brasileiras, houve ênfase para Sudeste (n=30.339; 38,5%), Nordeste (n=28.093; 35,6%) e Norte (n=9.071; 11,5%). Com relação aos coeficientes de internação, foram registrados 2,5 internados para cada 1.000 nascidos vivos considerando todo o território nacional, sendo importante realçar o Nordeste (3,8 internados para cada 1.000 nascidos vivos). Paralelamente, as unidades da federação de destaque foram Rio de Janeiro (n=13.015; 16,5%), São Paulo (n=10.810; 13,7%) e Pernambuco (n=8.093; 10,3%). O perfil geográfico de distribuição de óbitos foi semelhante ao de hospitalizações, com ênfase para: regiões Nordeste (n=149/321; 46,4%) e Sudeste (n=97/321; 30,2%); e estados de Pernambuco (n=69/321; 21,4%) e Rio de Janeiro (n=38/321; 11,8%). A maior letalidade hospitalar foi observada no Nordeste (0,5%). Salienta-se ainda sexo feminino (n=41.324; 52,4%) e raça/cor parda (n=27.241; 34,6%). A maior parcela dos atendimentos ocorreu em caráter de urgência (n=74.785; 95%) e no regime público (n=31.211; 39,65%). Acumularam-se R$ 58.085.276,75 em gastos. Do ponto de vista temporal, ocorreu aumento no número de internações hospitalares por sífilis congênita no Brasil de 3.570 (4,5%) no ano de 2008 para 15.446 (19,6%) hospitalizações em 2017. Tal progressão refletiu diretamente nos coeficientes de internação, cujo menor valor foi 1,22 acometidos para cada 1.000 nascidos vivos em 2008 para 5,29 acometidos por 1.000 nascidos vivos em 2017. Percebe-se que a sífilis congênita é um problema de impacto para a saúde pública brasileira, sendo necessária a adoção de profilaxias.
RESUMOO câncer de esôfago é o oitavo tipo de neoplasia maligna mais incidente em âmbito mundial, constituindo a terceira causa de morte por câncer no sistema digestivo. Dentre os fatores de risco, o tipo adenocarcinoma está atrelado à doença do refluxo gastroesofágico e ao esôfago de Barrett. O carcinoma epidermóide, por sua vez, está associado ao menor nível socioeconômico e à história pregressa de tabagismo e etilismo. O objetivo do presente trabalho consiste em caracterizar as internações hospitalares por câncer de esôfago no município de Governador Valadares (Minas Gerais), entre os anos de 2011 e 2020. Trata-se de um estudo ecológico com dados secundários de domínio público disponíveis no Portal de Vigilância da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Para caracterização, as informações consideradas foram: ano de internação, sexo, faixa etária, óbitos, caráter de atendimento, dias de permanência e gastos. Totalizaram-se 1.892 internações hospitalares por câncer de esôfago em todo o período estudado, com destaque para o caráter de urgência (n=1.081; 95,1%). Quanto ao regime, a maioria das fichas continha essa informação ignorada (n=1.037; 52,3%); enquanto 38,4% (n=761) das internações ocorreram sabidamente no sistema privado e 94 (4,7%) no sistema público. Frisam-se ainda sexo masculino (n=1.452; 76,7%) e faixas etárias 60 a 69 anos (n=595; 31,4%) e 50 a 59 anos (n=608; 26,8%). Ademais, 288 casos evoluíram para óbito (letalidade hospitalar de 15,2%). O perfil de falecimentos foi semelhante ao de internações, com cerne para homens (n=223; 77,4%) e idade 60 a 69 anos (n=82; 28,5%). A letalidade hospitalar foi levemente mais expressiva no sexo masculino (15,4%) comparando-se ao feminino (14,8%), porém em se tratando da idade, foi proeminente entre indivíduos de 80 anos ou mais (19,1%). Do ponto de vista temporal, o menor número de hospitalizações por câncer de esôfago foi registrado em 2011 (n=155; 8,2%), atingindo o maior valor em 2016 (n=266; 14,0%) e concluindo a série histórica em 2020 com 180 (9,5%) internações. Acerca do tempo de permanência dos pacientes nos hospitais, acumularam-se 8.062 dias. Consoante aos gastos totais contabilizou-se R$
Introduction: Essential metals in high quantities can accumulate and reach toxicity. In the CNS, they lead to neurodegeneration, causing movement and cognitive disorders. Case Report: White man, 59 years, sanitation agent, uses PPE irregularly. For 1 year presented progressive speech disorder, paresis, emaciation, dysphonia, tongue atrophy, limbs fasciculations and abnormal reflexes; normal tonus/ sensibility. Bulbar/limb electroneuromyography and serum dosage of metals in contact were requested, revealing muscles denervation, axonal diffuse polyneuropathy with postganglionic injury and elevated seric Aluminum (Al), (35,7ug/L). The management was work leave, Nortriptyline, and dietary supplementation. It evolved with reduction in seric Al (3,3ug/L); the physical examination remained unaltered. The condition stabilized after treatment. Discussion: Al exposure causes oxidative stress/neurotoxicity, leading to neuronal degeneration. Axonal sensorimotor neuropathy, progressive asthenia, emaciation, fasciculations, aphasia, ataxia, tongue atrophy, and organs injuries can be found. In this case, the clinical presentation differs from ALS because of sensibility commitment and postganglionic alteration, compatible with chronic axonal neuropathy. Conclusion: Although ALS is the most common MND, atypical cases need further investigation to diagnose and treat correctly.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.