Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico de pacientes portadores de Diabetes Mellitus cadastrados na Atenção Primária à Saúde. Método: Trata-se de um estudo de campo, de caráter descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa desenvolvido no município de Ibiara, Paraíba, com 64 pacientes portadores de Diabetes Mellitus. Os dados foram coletados por meio de um questionário desenvolvido pelos pesquisadores, sendo posteriormente analisados utilizando de estatística descritiva simples. Resultados: Prevaleceram no estudo pacientes do sexo feminino, com idade maior ou igual a 60 anos, de raça parda, casados, analfabetos e com renda familiar de mais de um salário mínimo, com Diabetes Mellitus tipo 2 e histórico familiar da doença, apresentando também Hipertensão Arterial Sistêmica. Quanto ao estilo de vida a maioria não é tabagista, não faz uso de álcool, realiza controle alimentar, no entanto, não pratica atividades físicas. Conclusão: Verifica-se a necessidade de acompanhamento dos pacientes por parte dos profissionais frente à Atenção Primária à Saúde, e o desenvolvimento de ações educativas objetivando empoderá-los sobre sua doença e as complicações decorrentes desta, para que o autocuidado seja efetivo.
RESUMOIntrodução: A hanseníase é considerada um grande problema de saúde pública nos países em desenvolvimento. Estima-se que somente 1/3 dos doentes sejam notificados e que, dentre esses, muitos fazem tratamento irregular ou o abandonam, aumentando o impacto da doença. Assim o objetivo desse artigo foi analisar o perfil epidemiológico, atuação do profissional enfermeiro como formador da práxis no campo do cuidado ao sujeito hanseniano, bem como as fragilidades que permeiam essas ações cuidativas. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, que utilizou os dados secundários de notificação de casos hanseníase do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde do Brasil, tendo como amostra os casos notificados no município de Cajazeiras/PB no período de 2015 a 2017. Resultados: Foram registrados 110 casos da doença, sendo 70% do sexo masculino, a faixa etária dos 30 a 39 anos (29,09 %) foi a mais afetada, houve registro de sete (6,36%) casos de hanseníase em menores de 15 anos. A forma clínica prevalente foi a dimorfa (30%) e a classe operacional foi a multibacilar (45,45%). Tais achados são preocupantes, considerando-se que são de faixa etária economicamente ativa e potencialmente, os principais disseminadores da doença. Conclusões: O relato de que a maioria dos casos eram multibacilares, indica diagnósticos tardios, assim, torna-se necessário descentralizar o serviço de hanseníase e capacitar mais profissionais para possibilitar diagnóstico e tratamentos mais precoces.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.