A corrupção é fator negativo no âmbito administrativo brasileiro, com repercussões econômicas e sociais significativas e, há anos, tentam-se soluções, porém as medidas tradicionais têm se mostrado insuficientes para efetiva resposta ao problema. Este artigo objetiva propor uma ferramenta que sirva como tentativa adicional de solução à questão. Metodologicamente, estudou-se a transparência dos municípios, desenvolveu-se referencial teórico sobre a blockchain sob as perspectivas de sustentabilidade e compliance. Os resultados apontam para a possibilidade da utilização da blockchain no âmbito das municipalidades, com vantagens sustentáveis que envolvem aprimoramento em transparência, segurança, confiabilidade e potencial redução de custos. A blockchain se mostra uma alternativa diferenciada, pois oferece um instrumental que pode facilitar a aplicação de boas práticas administrativas. Com o trabalho desenvolvido, busca-se contribuir para o aprimoramento das instituições públicas e para o desenvolvimento de tecnologias como a blockchain.
Avalia como o diálogo competitivo em licitações pode contribuir para aprimorar a produção tecnológica nacional. Desenvolveu-se estudo com aplicação do modelo dos múltiplos fluxos de Kingdon (problemas, soluções e política). Por meio de metodologia exploratória e qualitativa, analisaram-se materiais disponíveis no repositório Science Direct, após critérios objetivos amparados na métrica CitiScore desenvolvida pela Scopus. Os resultados indicaram a possibilidade de estímulo à inovação, com colaboração dos interessados, sustentabilidade, eficiência, mitigação da percepção de riscos e compensação de deficiências administrativas. Detectaram-se questionamentos com relação à eficiência e à eficácia da modalidade licitatória. O estudo foi parcialmente suficiente para identificação dos limites do diálogo competitivo como mecanismo de estímulo à inovação.
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